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Compras Públicas de Inovação: decifrando o caminho para a transformação digital no setor público

03/05/2022 por Eduardo Azevedo - Vanderleia Radaelli - Rafael Carvalho de Fassio Deixe um comentário


Parece um mapa das linhas de metrô, com vários caminhos possíveis para se chegar ao destino. O ponto de partida, contudo, é sempre o mesmo: a compreensão do problema. Do outro lado, depois do ponto de chegada – a celebração do contrato ou termo de doação –, ainda há “estações” importantes: o acompanhamento da execução contratual e a avaliação do processo, para compartilhar aprendizados com outros órgãos públicos.

O fluxograma de decisão para contratações públicas de inovação é parte central do “Guia de Alternativas Jurídicas e de Boas Práticas para Contratações de Inovação no Brasil”, que lançamos em março. Com o objetivo de auxiliar o gestor público, a publicação traz um mapa das ferramentas e alternativas jurídicas disponíveis e apresenta orientações e boas práticas, nacionais e internacionais, bem-sucedidas nessa área. No caso do fluxograma, por exemplo, a apresentação visual foi inspirada no modelo de divisão em rotas proposto pelo governo da Escócia. 

É importante ressaltar mais uma vez a pluralidade de rotas, linhas e caminhos que o gestor brasileiro pode percorrer para implementar soluções inovadoras na Administração. E nem todas as “estações” do fluxograma correspondem a instrumentos de compra pública em si. Na inovação aberta também há muito espaço para procedimentos como pitches e hackathons e para ajustes colaborativos, como convênios e acordos de parcerias em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). Fica evidente que a cooperação público-privada é fundamental para desenvolver inovações em diferentes estágios, mesmo naqueles com maturidade para comercialização no mercado.

O fluxograma demonstra que não há uma ordem única que conduza a uma única alternativa correta, mas, sim, um fluxo não linear, um verdadeiro mosaico de alternativas jurídicas que devem ser compreendidas de forma dinâmica. Assim como na praxe administrativa, é possível seguir em frente e também pode ser necessário voltar um passo. Além disso, há vários trens que podem correr sobre o mesmo trilho, partilhando a mesma linha antes de seguir caminhos distintos. Nesse sentido, as “estações” que representam cada etapa não devem ser vistas como momentos estanques, mas apenas como uma abordagem didática que pretende simplificar os requisitos de uma legislação complexa e de aplicação nada trivial, mesmo por parte de quem a utiliza com frequência no dia-a-dia da Administração.

Passos importantes a serem dados antes de iniciar o processo de contratação

Especialistas de vários setores e instituições, públicas e privadas, foram ouvidos ao longo da elaboração do guia. As conversas indicaram alguns pontos que exigem atenção. O primeiro diz respeito à necessidade de dedicar mais tempo e atenção ao problema enfrentado pela Administração, bem como ao levantamento de possíveis alternativas para sua solução, antes de iniciar o processo de contratação.

Toda compra pública envolve algum grau de risco e, nas contratações de inovação, o poder de compra do Estado passa a suportar parte dos custos do desenvolvimento ou da difusão no mercado de novas tecnologias. Por isso é tão importante dedicar tempo às etapas iniciais de identificação e delimitação do problema, verificação das alternativas que podem ser aplicadas e definição das necessidades que devem ser atendidas. Isso deve ser feito antes mesmo da decidir se a solução será desenvolvida internamente ou adquirida no mercado.

Contar com servidores qualificados tanto em matéria de contratações públicas quanto em gestão da política de inovação é outro ponto essencial para que todo o processo funcione. Para incentivar o desenvolvimento de capacidades, um caminho possível e já trilhado por outros países pode ser, por exemplo, instituir níveis de certificação obrigatória de servidores atrelados ao pagamento de gratificações aos agentes públicos que, depois de capacitados, coloquem em prática os novos conhecimentos adquiridos ao conduzir processos de contratação pública de inovação. Por fim, o estudo também aponta que percorrer caminhos já conhecidos pelos gestores e órgãos de controle é fundamental para conferir transparência e celeridade ao processo de tomada de decisões.   

Compreender o passo a passo das compras públicas não é algo trivial – e, mesmo para quem tem formação jurídica, o conhecimento do fluxo sob o ponto de vista do governo é quase que reservado àqueles que, direta ou indiretamente, trabalham nessa área. Para facilitar o processo inclusive para gestores sem formação na área jurídica, o guia traz modelos de editais, contratos e outros documentos, disponíveis aqui, que contam com linguagem simplificada, observações e comentários que facilitam o preenchimento. Da mesma forma, em cada passo do fluxograma, o guia traz breves orientações e boas práticas extraídas da literatura e da jurisprudência. Dessa maneira, espera-se que o conteúdo alcance o objetivo de contribuir para uma aplicação mais intensa de compras públicas como instrumento de política de inovação no Brasil.

Conhecimento estruturado pelo BID

Baixe a publicação aqui

O “Guia de Alternativas Jurídicas e de Boas Práticas para Contratações de Inovação no Brasil” é o último de três documentos que elaboramos sobre os temas de compra pública de inovação e de inovação aberta no Brasil. É publicado depois de “Revisitando as compras públicas de inovação no Brasil: Oportunidades jurídicas e institucionais”, que apresenta um diagnóstico do Sistema Nacional de Inovação (SNI), bem como um resumo do arcabouço jurídico e institucional das compras públicas de inovação no país, com recomendações de políticas para a difusão de compras públicas de inovação como instrumento de inovação aberta no Brasil. E de “Catapulting Innovation: Linking Open Innovation with Innovation Procurement” (disponível somente em inglês), que apresenta conceitos, mostra exemplos internacionais de sucesso e lança luz sobre os fluxos de conhecimento cada vez mais multidimensionais e interconectados que são necessários para acelerar a inovação e reforçar as capacidades internas das instituições.

Com essa série de documentos, o BID contribui para a priorização dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação e para ressaltar a importância do fortalecimento da transformação digital no setor público no Brasil e na América Latina. A inovação aberta exige investimentos sistemáticos em capacidades científicas e tecnológicas para fazer frente à velocidade com que as mudanças ocorrem e, ao mesmo tempo, consolidar capacidades nos setores público e privado para um trabalho colaborativo.

Os resultados desses esforços devem se traduzir em melhorias na produtividade, competitividade e desenvolvimento econômico e social, por meio de ganhos de eficiência, redução de custos, novas oportunidades de negócios e de inovação, melhorias na qualidade, entrega de serviços públicos, melhorias no bem-estar social e/ou redução de impactos ambientais. A nossa série de publicações, portanto, atende a demandas concretas dos gestores e da sociedade como um todo. Esperamos conseguir transferir o conhecimento e as valiosas contribuições recebidas para ações que respondam, na prática, aos desafios encontrados no dia-a-dia e leve os governos a acelerarem ainda mais o seu processo de transformação digital.

Leia mais:

Catapultando a inovação: como a inovação aberta pode apoiar as compras públicas de inovação – exemplos de estratégias
Administração pública combina com inovação? Sim, se superarmos estes 10 desafios
Mais digitalização, mais satisfação: indícios de que os brasileiros já percebem e apreciam os avanços em governo digital

Arquivado em:Ciência e tecnologia, Gestão de projetos, Gestão pública Marcado com:compras públicas de inovação, gestão pública, inovação, inovação aberta, tecnologia

Eduardo Azevedo

Eduardo Azevedo é especialista em inovação e setor público. Com experiência em definição de problemas, metodologia para inovacão aberta e avaliação de impacto, é formado em Engenharia Química e trabalha como especialista em inovacão no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Trabalhou com projetos de inovação e novos negócios na Sabesp, no Governo de São Paulo e no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Eduardo é da pioneira turma de 2015 do Vetor Brasil.

Vanderleia Radaelli

Vanderleia Radaelli es Especialista Líder en la División de Competitividad, Tecnología e Innovación del Banco Interamericano de Desarrollo (BID) en Washington. Es economista por la Universidad Estatal Paulista (UNESP) y cuenta con una Maestría y un Doctorado en Politica Científica y Tecnológica por la Universidad Estatal de Campinas (UNICAMP), Brasil. Tiene más de 20 años de experiencia internacional en dialogo de políticas con autoridades nacionales, diseño, implementación y evaluación de políticas industriales e de innovación. Sus áreas de interés incluyen: desarrollo económico, estructura industrial, cadenas de valor, clusters industriales, talento y capital humano avanzado, ecosistemas de innovación, emprendimiento, propiedad intelectual, cambio climático y transición energética, gestión de la política científica y tecnológica, compra publica de innovación, bancos de desarrollo, genero, disciplinas STEM y transformación digital.

Rafael Carvalho de Fassio

Mestre em Direito Econômico e Doutorando em Direito Administrativo pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Pesquisador do Núcleo Jurídico do Observatório da Inovação do Instituto de Estudos Avançados (OIC/IEA) da USP. Procurador do Estado de São Paulo, coordena o Núcleo Temático de Propriedade Intelectual e Inovação da PGE/SP. Fellow no Centre for the Fourth Industrial Revolution (San Francisco/EUA), do Fórum Econômico Mundial, em projeto sobre compras públicas de inteligência artificial.

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