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Como garantir Serviços Públicos de Emprego inclusivos na era digital

16/02/2023 por María Fernanda Gómez - José Pablo Hernández - Carlos Tovar Deixe um comentário


A era digital está transformando as operações, a prestação de serviços e até o papel que os Serviços Públicos de Emprego desempenham no mercado de trabalho. Mas, mesmo quando as novas tecnologias permitem melhorar a eficiência dos processos, ampliar o escopo do serviço e aumentar a cobertura, elas também carregam riscos associados ao acesso e uso, que podem gerar iniquidades. Assim, os Serviços Públicos de Emprego enfrentam um duplo desafio nos seus processos de transformação digital: aproveitar os benefícios das novas tecnologias e gerir adequadamente os riscos para assegurar a inclusão no mundo do trabalho.

Benefícios da transformação digital nos Serviços Públicos de Emprego

Segundo a OCDE, ferramentas tecnológicas como internet, inteligência artificial (IA) e machine learning permitem consolidar e analisar todos os tipos de dados em tempo hábil, reduzindo custos e impactando a cobertura e eficiência dos Serviços Públicos de Emprego em duas frentes. A primeira é a prestação do serviço. A digitalização facilita a gestão de um grande número de usuários e elimina barreiras de distância e tempo na oferta de serviços e canais digitais (como chatbots, por exemplo). Da mesma forma, permite a automatização de tarefas administrativas, economizando tempo e facilitando a detecção de erros ou fraudes.

A segunda frente são as funções essenciais dos Serviços Públicos de Emprego. A tecnologia tem sido fundamental para a criação e fortalecimento de ferramentas que permitem (i) identificar lacunas de competências no mercado de trabalho; (ii) perfilar candidatos a emprego; (iii) combinar candidatos com vagas; e (iv) fornecer orientação e treinamento de emprego. Isso amplia o escopo e a eficácia dos serviços de intermediação, prestação de informações e gestão de políticas ativas do mercado de trabalho.

Desafios da transformação digital nos Serviços Públicos de Emprego

Na América Latina e no Caribe existem problemas de acesso relacionados com os custos e com a conexão à internet. Em 2018, apenas dois em cada cinco domicílios tinham acesso à internet e duas em cada três pessoas à banda larga móvel. Da mesma forma, cerca de um terço dos cidadãos da região não utiliza a internet, problema mais acentuado entre os maiores de 55 anos, as mulheres e as pessoas de baixa renda. Além disso, existe uma baixa literacia digital entre os usuários dos Serviços Públicos de Emprego, já que apenas 40% possuem competências digitais básicas.

Nesse sentido, os Serviços Públicos de Emprego precisam identificar as necessidades e barreiras enfrentadas por seus funcionários e usuários e implementar soluções que garantam a inclusão. De acordo com a OIT, algumas alternativas incluem levar a Internet aos candidatos a emprego por meio de unidades móveis, desenvolver habilidades digitais básicas para funcionários e candidatos a empregos dos Serviços Públicos de Emprego e envolver os usuários no desenho dos serviços.

Algumas iniciativas de transformação digital

No final de 2022, a Divisão de Mercados de Trabalho do Banco Interamericano de Desenvolvimento realizou o Diálogo de Políticas Regionais com o tema A transformação digital dos serviços públicos de emprego, no qual foram apresentadas algumas experiências ilustrativas sobre o uso da tecnologia para fortalecer o papel dessas instituições. O evento, realizado em Lima, no Peru, contou com a presença de funcionários de ministérios do trabalho e serviços públicos de emprego de 15 países da América Latina e do Caribe; também participaram especialistas e funcionários dos Serviços Públicos de Emprego de outros países do mundo.

O intercâmbio permitiu saber, por exemplo, que, no âmbito dos seus processos de transformação digital, os Serviços Públicos de Emprego da Suécia, Coreia do Sul e Bélgica têm desenvolvido iniciativas para melhorar sua cobertura e eficácia, garantindo a inclusão social.

Estas iniciativas estão organizadas em 4 categorias:

  1. Avaliação e formação de competências digitais. Com o apoio da União Europeia, o Serviço Público de Emprego da Suécia criou a iniciativa Digital Lift Experience, que avalia o nível de habilidades digitais dos candidatos a emprego para identificar seus pontos fortes e áreas de melhoria. Também lançou o Digitalajab, uma plataforma criada com o apoio do Google para oferecer cursos de curta duração em habilidades digitais básicas.
  2. Identificação de competências e procura de mão de obra. O Serviço Público de Emprego da Coreia do Sul desenvolveu o WorkNet, um aplicativo que usa inteligência artificial e big data para analisar currículos de usuários e sua procura de emprego, e compará-los com pessoas com perfis semelhantes que ingressaram no mercado de trabalho. Isso permite identificar e comparar a evolução da demanda por competências.
  3. Matchmaking e orientação de carreira. A iniciativa coreana WorkNet realiza correspondências entre candidatos e vagas, com o uso de inteligência artificial, a partir de palavras-chave sobre habilidades e treinamento extraídas de requisitos de trabalho e currículos. Além disso, oferece orientações sobre ofertas de emprego e cursos de capacitação e permite o georreferenciamento de vagas próximas à localização do usuário.
  4. Esquemas de atenção digital. O Serviço Público de Emprego da Bélgica concebeu estratégias de digitalização com os seus funcionários, candidatos a emprego e empregadores. Da mesma forma, a Coreia desenvolveu o Job24, uma iniciativa de automação que fornece continuamente informações on-line sobre desenvolvimento de carreira para candidatos a emprego.

Lições aprendidas e próximos desafios

A transformação digital vai além da simples digitalização de serviços e processos; exige uma contínua mudança cultural, organizacional e operacional dos Serviços Públicos de Emprego em resposta às necessidades das populações. Isto significa que os recursos humanos devem estar no centro da digitalização, desde o desenho das soluções até a prestação do serviço, garantindo sempre a equidade de acesso. Para que isso ocorra, as pessoas que atuam dentro dos Serviços Públicos de Emprego são fundamentais, desde as que integram a equipe de transformação digital que gere esse processo, como é o caso da Bélgica, até uma equipe que promova a utilização diária de ferramentas digitais, como é o caso da Suécia com treinadores.

A monitorização e avaliação contínua dos processos e instrumentos derivados da transformação digital é fundamental para compreender o impacto sobre os usuários do Serviços Públicos de Emprego. O grande desafio – que é também uma oportunidade – na era digital está lançado:

  • Determinar sua relação custo-eficácia,
  • Fazer os ajustes necessários e utilizar a tecnologia para melhorar a orientação, formação, intermediação e correspondência entre os candidatos a emprego e as vagas,
  • Gerir simultaneamente as barreiras de acesso e as competências digitais dos usuários.

Quer ter acesso ao conhecimento e às melhores práticas sobre os serviços públicos de emprego na América Latina e no mundo? Acompanhe a Rede SEALC.

Este texto também está disponível em espanhol, no blog Factor Trabajo

Leia mais:

Como a IA pode ajudar as mulheres no mercado de trabalho

Arquivado em:Ciência e tecnologia, Gestão pública, Trabalho Marcado com:digitalização, inclusão digital, inteligência artificial, mercado de trabalho, transformação digital

María Fernanda Gómez

María Fernanda Gómez trabalhou como consultora na Divisão de Mercado de Trabalho do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Suas áreas de atuação incluem: formação para o trabalho, intermediação laboral, migração da força de trabalho, seguridade social e avaliação de impacto. Antes de entrar para o BID, trabalhou no Governo da Colômbia em temas ligados a análise macroeconômica e desenho e implementação de políticas de habitação. Também trabalhou com consultorias econômicas em temas setoriais, de mercado de trabalho, política fiscal e política monetária. Tem graduação e mestrado em Economia pela Universidad de los Andes, na Colômbia.

José Pablo Hernández

José Pablo Hernández é advogado, apaixonado e especialista em Direito do Trabalho. Atuou mais de 6 anos na área acadêmica, principalmente no Instituto de Pesquisas Jurídicas da Universidad Nacional Autónoma do México. Também participou de projetos da iniciativa privada, em temas como TLCAN e T-MEC e subcontratação. Participou da elaboração de perfis de país a base de dados de relações industriais (IRLEX) da OIT. Publicou artigos em revistas nacionais e internacionais e participou da avaliação de obras sobre trabalho. Mantém um blog pessoal sobre o tema e escreveu uma tese de licenciatura sobre o trabalho domiciliar. Atualmente está inscrito no programa de Mestrado em Filosofia do Direito da Faculdade de Direito da Universidad Nacional Autónoma do México.

Carlos Tovar

Consultor da Divisão de Mercado de Trabalho do BID no Peru. Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP), com mestrados em Administração Pública e em Relações Internacionais pela Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos. Possui mais de 20 anos de experiência no setor público, sendo mais de 10 deles como consultor para o BID nas Divisões de Mercado de Trabalho e de Integração e Comércio, no Peru e em Washington DC. Além disso, no Peru, foi diretor-geral de Gestão de Usuários do Ministério de Desenvolvimento e Inclusão Social (MIDIS) e coordenador-geral do Fundo para Inclusão Econômica das Zonas Rurais (FONIE), no mesmo ministério. Anteriormente, foi assessor do Gabinete Ministerial do Ministério de Agricultura e Irrigação (MINAGRI), analista econômico da Comissão de Fiscalização de Dumping e Subsídios do Instituto Nacional de Defesa da Competição e de Proteção da Propriedade Intelectual (INDECOPI) e analista em regulação e competição do Órgão Supervisor de Investimento Privado em Telecomunicações (OSIPTEL).

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