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Como a IA pode ajudar as mulheres no mercado de trabalho

10/05/2022 por Livia Gouvêa Gomes Deixe um comentário


É fundamental entender como as tecnologias mais modernas, como a inteligência artificial (IA), poderão transformar as disparidades de gênero no mercado de trabalho e se tornar uma ferramenta para reduzir as desigualdades de gênero. O BID, a OCDE e a Unesco uniram forças para preparar um relatório, “Os efeitos da IA na vida profissional das mulheres”, em colaboração com o Centro Minderoo para Tecnologia e Democracia de Cambridge. Este relatório considera como a IA pode afetar as mulheres, suas oportunidades no mercado de trabalho, mecanismos de busca de emprego, treinamento e qualificação e possibilidades de crescimento profissional. Ele destaca dois temas centrais: entrar na força de trabalho e mudar os requisitos de qualificação.

Baixe a publicação (em inglês ou espanhol) aqui

Entrando na força de trabalho

Os sistemas de intermediação de mão de obra podem se tornar mais eficientes com tecnologias como a IA. Os sistemas públicos e privados podem usar a IA para garantir mecanismos de matching[1] mais eficientes. Eles também podem torná-los menos enviesados, ou seja, menos discriminatórios. Nas Políticas Ativas do Mercado de Trabalho, políticas que visam reduzir o desemprego, os Serviços Públicos de Emprego (SPE) oferecem sistemas de intermediação de mão de obra para melhorar a qualidade da correspondência entre candidatos a emprego e vagas. A IA pode agregar valor aprimorando os algoritmos de correspondência desses sistemas ou a segmentação de candidatos para facilitar a assistência oferecida.

As ferramentas de IA nos sistemas de intermediação laboral dos Serviços Públicos de Emprego podem ser benéficas para as mulheres:

  • Como serviços públicos, podem promover maior inclusão para grupos que sofrem discriminação no mercado de trabalho, como as mulheres.
  • A IA possibilita a criação de algoritmos que abordam dimensões específicas relevantes para candidatas mulheres. Um exemplo é se a trabalhadora aceita teletrabalho ou se o transporte está disponível (Urquidi & Ortega, 2020).

O acesso a serviços modernos de intermediação de mão de obra é essencial para que os trabalhadores obtenham boas oportunidades. Isso é especialmente verdadeiro para as mulheres, que já enfrentam barreiras significativas. Na América Latina e Caribe (ALC), o Paraguai implementou o ParaEmpleo, e Colômbia, México e Peru estão considerando tecnologias de IA para apoiar os candidatos a emprego (Urquidi & Ortega, 2020).

Mas é essencial destacar que a IA não gera automaticamente sistemas menos discriminatórios. A inteligência artificial precisa ser monitorada permanentemente para que os algoritmos permaneçam neutros e transparentes. O BID, por exemplo, tem uma iniciativa chamada FairLAC, que apoia os países da região na abordagem dessa questão.

Mudando os requisitos de habilidades

A IA está mudando o mercado de trabalho, trazendo novas demandas de habilidades para os trabalhadores do futuro. As mulheres precisam fazer parte dessa transformação. Algumas tecnologias podem automatizar várias tarefas de trabalhadores, principalmente as rotineiras ou repetitivas. No entanto, a automação orientada por IA pode afetar atividades ainda mais complexas que geralmente exigem administração humana. O relatório do BID, O futuro do trabalho na América Latina e no Caribe, analisa dados de quatro países da América Latina sobre o risco da automação, inclusive baseada em IA.

Baixe a publicação (em inglês ou espanhol) aqui

Na Bolívia, 30% das mulheres correm alto risco de ter seus empregos automatizados em comparação com 10% dos homens. Os perigos da automação em El Salvador, em comparação, são aproximadamente iguais (29% das mulheres versus 31% dos homens), o que também ocorre na Colômbia e no Chile.

Novas tarefas e ocupações

Por outro lado, as novas tecnologias podem levar a oportunidades e à criação de novas tarefas e ocupações. Pesquisadores do BID estão trabalhando para mapear o equilíbrio geral dos efeitos das tecnologias de IA. Com a automatização e criação de algumas profissões, o que parece claro é que os trabalhadores precisarão se adaptar rapidamente. Adquirir as habilidades para essas ocupações novas ou emergentes será vital para ter empregos de qualidade, e as mulheres precisam ser parte fundamental desses processos. Se a adoção da tecnologia de IA não for realizada de forma prudente, corremos o risco de aumentar as disparidades de gênero na força de trabalho (Ripani et al., 2017).

Precisamos de mais mulheres na vanguarda do design e desenvolvimento de IA nesse sentido, e incentivar mulheres e meninas a seguir carreiras STEM. Além disso, garantir que as mulheres sejam capazes de se adaptar às novas demandas do mercado de trabalho. Este processo envolve o fortalecimento de mulheres e meninas com habilidades técnicas e socioemocionais. É essencial considerar os impactos da IA em diferentes contextos e países. Mercados de trabalho diversos, velocidade de adoção de tecnologia e culturas influenciam o impacto da IA.

O futuro do trabalho já está aqui

A inteligência artificial é uma realidade e um fator inegável a ser considerado como parte do fortalecimento da economia digital, uma prioridade para o BID. Precisamos unir forças para tirar o melhor proveito dessa ferramenta. Os governos, o setor privado, a sociedade civil e as organizações de desenvolvimento precisam se engajar nessas questões.

[1] Mecanismos de correspondência entre buscadores de emprego e vagas de emprego.

Leia mais:

Mulheres e mercado de trabalho: a crise da COVID-19 no emprego feminino no Brasil
Trabalhando como negra: mulheres afrodescendentes no mercado de trabalho

Arquivado em:Ciência e tecnologia, Gênero, Trabalho Marcado com:ciência, gênero, igualdade de gênero, inteligência artificial, mercado de trabalho, tecnologia

Livia Gouvêa Gomes

Especialista da Divisão de Mercado de Trabalho do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil. É economista e tem mestrado em Economia com ênfase em Organização Industrial e doutorado em Economia com orientação em Mercado de Trabalho, ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Trabalhou em projetos de mercado de trabalho, educação, produtividade, pensões e política tributária. No BID desde 2019, tem se dedicado a trabalhar para fortalecer o mercado de trabalho brasileiro, sempre considerando aspectos de diversidade, o futuro do trabalho e o desenvolvimento social.

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