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Bônus verdes: 4 razões para prestar atenção na América Latina e Caribe

August 25, 2019 por Gianleo Frisari Leave a Comment


O Chile emitiu o primeiro título soberano verde do continente americano, em 17 de junho, e marcou um ponto decisivo para a América Latina. Com uma captação de US$ 1,4 bilhão, a uma taxa de juros de 3,5% denominado em dólares, o título foi muito bem recebido pelos investidores internacionais e foi pioneiro de diversas formas. Mais de 300 investidores manifestaram interesse na transação, em uma carteira de pedidos de quase US$ 7 bilhões, e com a menor taxa de juros que o Chile pagou. Uma semana depois, o Chile emitiu uma parcela do título em euros, com sucesso semelhante em termos de excesso de demanda e taxas de juros historicamente baixas.

Apesar de tamanha resposta positiva do mercado, o Chile está entre os poucos países que emitiram um título verde soberano – um instrumento lançado no mercado há menos de três anos, mas que não é muito comum no conjunto de ferramentas de funcionários do tesouro para o financiamento de gastos públicos. No BID, acreditamos que os bônus verdes soberanos possam representar uma oportunidade interessante para muitos países da região para direcionar o mercado de capitais nacional e internacional para investimentos sustentáveis. A emissão bem-sucedida do primeiro título verde soberano da região destaca muitos de seus benefícios:

1. Diversificação da base de investidores:

Uma parte significativa da demanda em bônus verdes vem de investidores institucionais dedicados (fundos de investimento responsáveis, fundos verdes) baseados em mercados como a Europa e os Estados Unidos, onde as taxas de juros ainda estão em níveis historicamente baixos. Daqui resulta que esses investidores estão olhando mais para novos emissores, especialmente em economias emergentes e mercados em desenvolvimento, onde os rendimentos podem ser significativamente maiores. Como no caso do Chile, essa situação pode resultar na emissão de bônus verdes soberanos que atraem um número significativo de investidores internacionais, os quais estão investindo pela primeira vez no país, e que podem criar um excesso de demanda, o qual puxa para baixo a taxa de juros que o país tem a oferecer. Uma parte substancial da emissão foi comprada por investidores verdes dedicados (76% da emissão do Euro; 35% da emissão do dólar americano) com alta prevalência de investidores europeus e norte-americanos, onde fundos verdes e responsáveis estão sendo tornando-se mais relevantes, ano após ano.

2. Mobilização direta de capital de investimento em atividades verdes e sustentáveis:

O cumprimento dos compromissos internacionais sobre o clima para combater efetivamente as mudanças climáticas exige que uma parte importante do financiamento seja direcionada para investimentos e atividades que mitiguem / reduzam as emissões de carbono ou apoiem a adaptação às mudanças climáticas. A emissão de bônus verdes soberanos permite ao governo explorar diretamente o mercado de capitais para financiar esses compromissos, vinculando as fontes de financiamento a medidas políticas específicas (projetos, subsídios, incentivos fiscais). Além disso, a estrutura de transparência e os relatórios do título verde garante a prioridade dessas políticas na alocação do orçamento, e de fato garante aos investidores que os fundos para essas atividades serão garantidos à medida que o rendimento do bônus for desembolsado. No caso do Chile, o bônus verde é um instrumento central para o financiamento do Plano de Ação Nacional para Mudanças Climáticas de 2017-2022, e financiará várias medidas contidas no Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas para Serviços de Infraestrutura, e na Estratégia Nacional de Mobilidade Elétrica.

3. Coordenação entre ministérios e transparência na gestão do gasto público:

O desenvolvimento de uma estrutura de bônus verdes ajuda a fortalecer o diálogo entre os ministérios da fazenda e os ministérios do meio ambiente, garantindo que as políticas climáticas e ambientais tenham financiamento adequado e que, por outro lado, atinjam seus objetivos e resultados. Ao mesmo tempo, o processo de estruturação da portfolio verde viabiliza um diálogo entre os ministérios setoriais e o da fazenda para identificação e priorização os gastos, bem como um compromisso de manter informados sobre progressos e impactos.

4. Apoiar a criação de mercados de capitais verdes:

Proporcionar aos investidores institucionais alto volume, grau de investimento e títulos verdes líquidos que tem potencial para estimular a criação de outros instrumentos de investimento verde. Na América Latina, o interesse por investimentos responsáveis e verdes tem aumentado: os Princípios para Investimentos Responsáveis (PRI) contam agora com 70 signatários; em nível nacional, 57 investidores no México, com ativos de US$ 214 bilhões, assinaram, em 2017, uma declaração a favor de títulos verdes como uma oportunidade de investimento; e este ano, no Chile, 10 dos maiores investidores do país e a Bolsa de Santiago assinaram uma declaração de compromisso com investimentos sustentáveis e integração de fatores ambientais e climáticos em seus investimentos.

O BID apoiou o Chile na emissão do primeiro bônus verde e espera trabalhar com outros países da América Latina para desenvolver ainda mais os mercados de capitais sustentáveis da região. Nesse sentido, com o recém-lançado Programa Regional de Bônus Verdes para a América Latina e o Caribe, o BID apóia os países interessados (e possíveis emissores do setor público) na avaliação dessa oportunidade, na estruturação do pacote de bônus verdes e, quando necessário, a elaboração do perfil financeiro dos valores mobiliários através de instrumentos de transferência de risco e de melhoria de crédito. A crescente demanda por ativos sustentáveis precisará encontrar uma oferta adequada de oportunidades de investimento verdes e sustentáveis e, com oito países da região emissores regulares de bônus e com perfil de crédito de alta qualidade, os títulos verdes soberanos representam um significativo potencial inexplorado, mesmo no curto prazo, para desenvolver ainda mais os mercados de capitais sustentáveis da região.

Crédito da foto: Alisha Lubben – Pexels


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Gianleo Frisari

Gianleo é economista em mudanças climáticas no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), onde se concentra em financiamento climático e pesquisa de investimentos sustentáveis para identificar soluções para a mobilização de capital privado. Trabalha com instrumentos financeiros para o setor público, como títulos verdes soberanos, soluções sustentáveis para Parcerias Público-Privadas e a integração de considerações sobre mudanças climáticas na regulamentação e supervisão financeiras. Antes de ingressar no BID, foi analista sênior da Iniciativa de Política Climática, trabalhando na mitigação de riscos e misturando investimentos em instrumentos de baixo carbono. Antes de se concentrar em questões de financiamento climático, era gestor de portfólio de programas de investimento dedicados a hedge funds e ativos alternativos. É Ph.D. em "Ciência e Gestão das Alterações Climáticas" da Universidade Ca 'Foscari de Veneza e formou-se em Economia pela Universidade Bocconi em Milão.

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