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Três regras para avaliar se um professor é bom ou ruim

20/02/2014 por Autor invitado 3 Comentarios


Por Rosangela Bando Grana*

Um dos temas mais polêmicos quando se fala em melhorar a qualidade da educação é a avaliação dos professores. De um lado, há entre os mestres o temor de que qualquer avaliação possa ser injusta, já que fatores econômicos e sociais fora do alcance deles influenciam no aprendizado e desempenho do estudante. De outro, inúmeros estudos indicam que um bom professor pode fazer uma tremenda diferença no aprendizado de uma criança, e até reduzir a brecha de aprendizado entre crianças advindas de famílias ricas e pobres.

O que fazer então? O fato é que sistemas de educação nos quais professores são constantemente avaliados por seu desempenho tendem a oferecer um ensino de melhor qualidade. A dificuldade é como fazer com que a avaliação seja justa com o professor e que, ao mesmo tempo, seja uma ferramenta que ajude a melhorar a qualidade da educação pública. Conduzir avaliações nesta área não é uma ciência exata, mas um processo com múltiplas facetas e etapas. Abaixo, três lições que contribuem ao debate:

Em primeiro lugar, há evidências qualitativas de que a avaliação dos professores deve ser baseada em padrões profissionais, indicadores associados à prática de ensino, ao aprendizado do aluno, às contribuições profissionais e à s medidas de trabalho colaborativo. Um estudo recente focou em experiências exitosas de avaliação de professores e concluiu que existem sete critérios para que esse sistema funcione:

  • Avaliação dos professores deve ser baseada em padrões profissionais associados com o ensino.
  • A avaliação multifacetada deve incluir evidências da prática de ensino, da aprendizagem do aluno e das contribuições profissionais feitas.
  • Os avaliadores devem ser treinados para avaliar e fornecer feedback construtivo e apoiar o processo de aprendizagem dos professores.
  • O processo de feedback deve ser acompanhado de oportunidades para desenvolvimento profissional.
  • A avaliação deve incluir medidas que incentivem um trabalho colaborativo dos professores.
  • Professores experientes devem ser parte do sistema de apoio aos novos professores e também aos que necessitam ajuda.
  • Finalmente, os professores e os administradores devem estar envolvidos na supervisão do processo de avaliação para garantir que a informação seja útil e de boa qualidade.

Em segundo lugar, sabemos que a inclusão do desempenho dos alunos na avaliação favorece estes últimos, mas pode ser injusta com os  professores já que incorpora fatores fora do controle do docente. A aprendizagem de uma criança depende também da personalidade dela, do ambiente familiar e institucional. Sabemos que pais preocupados com a educação de seus filhos, por exemplo, escolhem as melhores escolas para eles, criando diferenças na composição dos alunos nas escolas.

Comparar os professores que ensinam em lugares onde os alunos pertencem a grupos socioeconômicos semelhantes reduz o problema, mas não elimina a possibilidade de que a avaliação do professor seja injusta. Uma alternativa é avaliar os professores com base na evolução do desempenho do estudante, mas também há um grande grau de variação nos resultados em relação a essa solução, mesmo quando analisamos o desempenho dos estudantes que estão na mesma classe. A conclusão é que esse tipo de medida também não acaba com fatores externos que influenciam o aprendizado.

Outra importante lição é que o desempenho do estudante melhora quando há incentivos financeiros dado aos professores. E a literatura mostra que os docentes sabem desse efeito. O resultado disso tudo é que se se um sistema escolar adota um método de avaliação do professor baseado no desempenho dos alunos, esse sistema tende a atrair indivíduos que tem o potencial de serem bons professores, apesar de não levar em conta fatores externos que influenciam o desempenho dos alunos. Sistemas de avaliação de professores baseados do desempenho do estudante contribuem à melhora do aprendizado do aluno, apesar de não ser totalmente justo com o professor.

Em terceiro lugar, sabemos que a avaliação de professores é uma ferramenta para melhorar a qualidade da educação que depende de insumos complementares. Para ajudar os professores a melhorarem seu trabalho, essas avaliações tem que servir como fontes de informação para identificar as necessidades de grupos específicos, desenvolver estratégias e planos de ação. Para que isso funcione os docentes tem que ter tempo para analisar os dados e ter o apoio necessário da administração para desenvolver essas estratégicas para melhorar o ensino. Melhorar a qualidade da educação é um processo de aprendizado contínuo.

*Rosangela é economista do departamento de planejamento estratégico e eficácia no desenvolvimento do BID.  A versão original deste post foi publicada no blog Development that Works.


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