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Três ingredientes-chave para a igualdade de gênero e o crescimento

09/03/2023 por Florencia Attademo-Hirt - Virginia Queijo von Heideken Deixe um comentário


Eliminar as desigualdades de gênero representa um potencial de crescimento pouco explorado, além de gerar oportunidades para que as mulheres alcancem seu máximo desenvolvimento profissional e pessoal. Em uma recente publicação do BID focada nos  países do Cone Sul – Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai foram apresentadas  evidências  de que a eliminação das barreiras ocupacionais na região geram ganhos que vão de 4% a mais de 15% no PIB, dependendo do país. O livro apresenta três ingredientes-chave que as intervenções para igualdade de gênero devem ter.

  1. Potencializar o desenvolvimento de mulheres líderes

Os investimentos em capital humano feminino têm um efeito multiplicador no avanço da igualdade de gênero: apoiar as meninas para que se tornem as melhores alunas tem um efeito positivo sobre elas e sobre suas futuras colegas. Um estudo no Chile mostra que ter colegas de classe do mesmo sexo com melhor desempenho tem efeitos positivos na graduação e na renda. Além disso, estruturas sociais que promovam interações entre mulheres de alto e baixo desempenho poderiam aumentar a equidade de gênero.

Um esforço, por meio do BID LAB, é o WeXchange, uma plataforma que conecta empreendedoras STEM da América Latina e Caribe a mentores e investidores para que mulheres nessas áreas possam potencializar seu crescimento.

  • Promover políticas urbanas sensíveis ao gênero

As mulheres fazem mais deslocamentos diários do que os homens, deslocam-se mais fora dos horários de pico, caminham ou usam mais o transporte público e dedicam uma parte significativa de seus deslocamentos a responsabilidades de cuidado, especialmente nas faixas de renda mais baixas. Esses resultados destacam a importância de políticas urbanas e de transporte sensíveis ao gênero para promover a participação das mulheres no mercado de trabalho e sua autonomia econômica.

Um bom exemplo dessas práticas é o uso de ferramentas como as caminhadas de gênero (gender walks) no desenho de políticas urbanas para identificar necessidades e expectativas específicas, pensando na geração de renda e espaços de empreendedorismo para mulheres.

  • Apoiar o desenvolvimento profissional de mulheres em carreiras de tecnologia

Existem evidências crescentes que mostram  padrões de comportamento e preconceitos e normas sociais que afetam negativamente a trajetória profissional das mulheres. As mulheres da região participam menos de carreiras de tecnologia, que geralmente são mais bem remuneradas e têm maior potencial de crescimento. Além disso, segundo  o estudo do BID, as mulheres nas áreas de tecnologia e engenharia podem estar sujeitas a um grau maior de discriminação no mercado de trabalho do que mulheres em outras áreas.

Um compromisso compartilhado

Esses resultados nos levam a priorizar o papel fundamental dos formuladores de políticas públicas, do setor privado e dos meios de comunicação no fechamento das lacunas de gênero. Em particular, o tratamento das informações nos meios de comunicação pode ajudar tanto a erradicar quanto a preservar os estereótipos de gênero que já existem na sociedade.

Quanto ao setor privado, cada vez mais empresas estão reconhecendo as oportunidades que surgem em um ambiente de trabalho mais igualitário. A Iniciativa de Paridade de Gênero (IPG), um modelo de colaboração público-privada, busca precisamente a integração igualitária das mulheres no local de trabalho. Da mesma forma, muitas empresas têm optado por obter uma certificação empresarial como forma de formalizar suas práticas em prol da igualdade de gênero, seja por meio de certificações globais, como a EDGE, ou certificações nacionais.

Por fim, os governos da região estão comprometidos a alcançar esses objetivos, e políticas públicas estão sendo desenvolvidas nessa direção. Por exemplo, no Chile, o governo está promovendo um gabinete paritário.


Arquivado em:Educação, Gênero, Trabalho Marcado com:desenvolvimento urbano, educacao, gênero, mulheres, mulheres em carreiras ligadas a tecnologia, STEM, trabalho

Florencia Attademo-Hirt

Cidadã argentina e italiana, Florencia é gerente-geral do departamento de países do Cone Sul e representante no Chile. Anteriormente, fui representante no Paraguai e nas Bahamas. Trabalhou em diversas funções no BID, primeiro no departamento legal e depois na parte de operações. Seu trabalho inclui projetos dos setores público e privado, assuntos institucionais e corporativos e aspectos estratégicos, reportando a três vice-presidentes. Tem J.D. da Universidad Nacional del Litoral, da Argentina, e LL.M. da Escola de Direito da Universidade de Chicago, recebeu uma bolsa Fulbright e pertence à ordem dos advogados de Buenos Aires e Nova York.

Virginia Queijo von Heideken

Economista regional no Departamento de Países do Cone Sul do BID em Washington, D.C., foi também economista país no Uruguai. Antes de entrar no BID, em 2014, trabalhou como economista sênior e pesquisadora no Banco Central da Suécia (Riksbank). É PhD em economia pelo Instituto de Estudos Econômicos Internacionais da Suécia. Publicou em periódicos revisados por pares e editou livros nas áreas de macroeconomia, política monetária, gênero e juventude.

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