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Desenvolver habilidades para a vida é o desafio educacional do século XXI

14/07/2023 por María Loreto Biehl - Liliana Serrano Pájaro Deixe um comentário


Quantas mulheres a pioneira da aviação, Amelia Earhart, teria inspirado sem a sua incrível determinação? Gandhi teria mudado a história dos movimentos sociais sem empatia? Ou Albert Einstein teria revolucionado nossa compreensão do universo sem a sua capacidade de administrar frustrações ou pensar de forma criativa? A história da humanidade foi construída pelos que perseveraram, foram apaixonados, criativos, resilientes e mostraram empatia pelas necessidades dos outros. E no mundo de hoje, com a inteligência artificial cada vez mais forte, essas mesmas habilidades para a vida farão toda a diferença.

Todo dia 15 de julho, o Dia Mundial das Habilidades dos Jovens nos convida a refletir sobre a importância de desenvolver habilidades nos jovens para construir um futuro sustentável e equitativo. Esta celebração destaca o papel essencial que os educadores desempenham na formação dos jovens para que participem ativamente do desenvolvimento da região.

Os dados confirmam que os sistemas educacionais estão deixando muitos para trás, já que apenas 65% concluem o ensino médio e metade dos jovens de 15 anos na América Latina e no Caribe carece de habilidades básicas em leitura, matemática e ciências. É um desafio antigo, mas mais relevante do que nunca, pois não ter habilidades fundamentais impede o desenvolvimento de outras mais avançadas e necessárias em um ambiente desafiador e um mercado de trabalho em que surgirão empregos e tecnologias ainda desconhecidas.

O sucesso educacional vai muito além de alcançar habilidades cognitivas; envolve cultivar o caráter e desenvolver habilidades para a vida. Essas habilidades são transversais e permitem aos jovens reinventar-se ao longo de todas as fases da vida, adaptar-se a circunstâncias em mudança e muito diversificadas e identificar oportunidades de crescimento.

De acordo com o relatório El futuro ya está aquí, nesse grupo de habilidades-chave para prosperar no século XXI estão as habilidades digitais (como o pensamento computacional), habilidades cognitivas avançadas (como o pensamento crítico e a resolução de problemas), habilidades relacionadas à função executiva (como autorregulação e metacognição) e habilidades socioemocionais (como autoestima, adaptabilidade, criatividade, perseverança e empatia). Essas competências são amplamente transferíveis para vários contextos, não sendo específicas para um determinado trabalho, tarefa, setor, disciplina ou ocupação.

O desenvolvimento de competências transversais é essencial, não só para entrar no mercado de trabalho e contribuir para o desenvolvimento da região, mas também para melhorar o bem-estar e a saúde mental das pessoas. Por exemplo, adaptabilidade, aprendizado contínuo, mentalidade de crescimento e colaboração são ferramentas poderosas contra a raiva e o medo. Num mundo onde a tecnologia se tornou onipresente, a cidadania digital é fundamental e engloba não só conhecimentos técnicos, mas também o desenvolvimento de outras competências transversais que permitem aos jovens utilizar a tecnologia de forma ética, responsável e produtiva em sua vida cotidiana e no âmbito profissional.

Desenvolvimento vai além do aprendizado acadêmico

O desenvolvimento de habilidades transversais requer intencionalidade e ação sistemática. Felizmente, nos últimos tempos, tem-se assistido a um aumento do reconhecimento de competências transversais na agenda das políticas educativas e no debate público. A sua importância como pilar fundamental para o bem-estar pessoal, o desempenho acadêmico e o sucesso profissional é cada vez mais apreciada.

É possível promover ativamente a integração de habilidades transversais no currículo escolar, bem como avaliar opções para além da carga horária, para repensar as escolas não apenas como centros de aprendizagem, mas como espaços orientados para o desenvolvimento integral do aluno e de apoio às trajetórias de vida. Ao mesmo tempo, é fundamental valorizar e estimular os diversos interesses e talentos dos alunos, sejam eles acadêmicos, artísticos, esportivos ou qualquer outro que desperte paixão em cada indivíduo. Esses interesses, além de ter um valor em si, também podem constituir uma poderosa plataforma para desenvolver competências transversais, contribuindo também para a motivação e crescimento integral e harmonioso dos alunos.

Apoiar os professores é essencial

As pedagogias de aprendizagem ativa, baseadas na indagação e na resolução de problemas, além de serem eficazes para a aprendizagem, podem ser importantes aliadas para adquirir habilidades como trabalho em equipe e pensamento crítico. Ao permitir que seus alunos aprendam com seus erros, os professores desempenham um papel crítico em ajudá-los a se tornarem mais resilientes, perseverantes e a cultivar uma mentalidade de crescimento.

Temos muito que aprender sobre como apoiar os nossos professores a incorporar o desenvolvimento de habilidades transversais e estamos empenhados em continuar a identificar e desenvolver formas práticas de o fazer, promovendo a inovação e com base na evidência do que realmente funciona. O convite é buscar, sem medo ou desculpas, o melhor caminho para a educação de nossos jovens, preparando-os para viver e transformar a época em que nasceram: o século XXI.

Melhorar o talento humano na região

A Iniciativa de Habilidades do Século XXI, lançada em 2019 pelo BID, busca a colaboração contínua com os setores público e privado para apoiar uma nova geração de políticas e programas que garantam educação inclusiva e de qualidade na região. Devemos investir em nossos jovens, proporcionando-lhes oportunidades para desenvolver suas habilidades e aproveitar a tecnologia em seus processos de aprendizagem.

Este ano, por ocasião do Dia Internacional da Educação, demos especial ênfase ao desenvolvimento de competências dos jovens e proporcionamos um espaço de diálogo com os setores público e privado para encontrar sinergias e tornar a educação atual mais relevante e adequada ao mercado de trabalho e para a vida. Segundo especialistas, a aquisição de habilidades transversais e socioemocionais é crucial para a transformação dos sistemas educativos. Obtenha suas perspectivas sobre o evento completo aqui e descubra como desenvolver habilidades como autorregulação, comunicação, empatia, pensamento crítico, criatividade, cidadania global, habilidades ecológicas e muito mais em nossos posts.

Nosso compromisso de ajudar os países a transformar seus sistemas educacionais e reinventar as salas de aula é fortalecido a cada dia. Vamos incentivar os jovens a cultivar sua inteligência emocional, usar o pensamento crítico, superar obstáculos com perseverança, exercitar sua criatividade e construir uma mentalidade resiliente.

Texto disponível também em espanhol, no blog Enfoque Educación.

Leia também:

As 10 habilidades para a vida que vale a pena desenvolver agora

Arquivado em:Ciência e tecnologia, Educação Marcado com:educacao, habilidades socioemocionais, juventude

María Loreto Biehl

María Loreto Biehl é psicóloga e trabalha como especialista líder em educação no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com mais de quinze anos de experiência no Banco, liderou e colaborou no diálogo técnico e na formulação e execução de projetos para melhorar a aprendizagem de crianças e jovens na Argentina, Colômbia, Equador, Jamaica, Uruguai e Costa Rica, onde trabalha atualmente. Antes de trabalhar no BID, foi psicóloga educacional e professora, exercendo funções de assessoria curricular, acompanhamento de professores e atenção psicopedagógica.

Liliana Serrano Pájaro

Liliana Serrano Pájaro é consultora do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na iniciativa "Habilidades do Século XXI" e apoia a implementação de projetos de capacitação na Colômbia e na região. Sua experiência inclui a coordenação da cooperação para a América Latina e o Caribe dos programas de desenvolvimento humano e educação da Organização dos Estados Americanos (OEA), bem como a expansão do Consórcio de Universidades Latino-Americanas da OEA com governos, universidades e instituições de ensino superior. Além disso, ela tem experiência no apoio a iniciativas regionais de inovação que promovem o uso das TICs na educação. Comunicadora Social e Jornalista pela Universidad de la Sabana na Colômbia, tem certificação em Design de Alianças de Impacto Social pela Georgetown University em Washington, D.C. e mais de nove anos de experiência na área de comunicação em programas de educação e desenvolvimento para a América Latina e o Caribe.

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