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Títulos verdes e sustentáveis não são modismo, são oportunidades que o Brasil deve aproveitar

13/04/2021 por Morgan Doyle - Maria E. Netto de A. C. Schneider - Ana Maria Rodrigues Borro - Marcio L Silva Gama - Jorge André Gildi dos Santos Deixe um comentário


Na contramão (ou talvez como efeito) do momento desafiador que caracteriza as economias globais, crescem o interesse e o espaço para um filão particular no mercado financeiro mundial: os títulos de dívida temáticos, sobretudo os sustentáveis – ou sustainaible bonds. 

Segundo cálculos da consultoria BloombergNEF, o volume de emissões de títulos de dívida ligados a princípios sustentáveis cresceu 29% em 2020, pleno ano de pandemia, somando US$ 732 bilhões. 

Por aqui, embora o mercado brasileiro ainda seja uma pequena fração do global, o salto foi ainda mais expressivo: passamos de US$ 2,2 bilhões para US$ 5,3 bilhões nas emissões acumuladas, um salto de 140%, segundo a consultoria Sitawi Finanças do Bem. 

Trata-se de um segmento que, mesmo com a persistência da pandemia neste ano, deve manter trajetória de rápida expansão, de acordo com os principais atores dos mercados globais. 

Para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), envolvido em 30% das emissões de títulos temáticos na América Latina e Caribe, e para o Banco do Brasil, que concluiu recentemente os preparativos para estreia no mercado de dívidas com viés sustentável, não se trata de modismo, mas de uma tendência sólida que traz oportunidades valiosas que o Brasil não pode deixar escapar. 

Um exemplo concreto se dá no agronegócio, pivô da balança comercial brasileira e um dos focos definidos pelo BB como ativos elegíveis para lastrear suas futuras emissões de títulos temáticos. Se por um lado o setor é alvo de pressões internacionais por conta de questões ambientais, é verdade também que cada vez maiores parcelas da agricultura brasileira aderem às boas práticas de preservação e promovem o reflorestamento e a biodiversidade.  

Por meio da avaliação estruturada de práticas de sustentabilidade e do rigor trazido pela metodologia que embasa os títulos sustentáveis, é possível justamente identificar quem são esses bons atores e, assim, atrair recursos de investidores ambiental e socialmente comprometidos – que representam, felizmente, uma parcela cada vez maior no mercado financeiro. 

Falamos de recursos amplamente disponíveis nas gestoras globais – ou traduzindo para o jargão do mercado, “liquidez”, mas cujo acesso não depende apenas da oferta de retornos financeiros positivos. De modo acertado, cada vez mais, os investidores olham também para o histórico da instituição para onde vão seus recursos, seu compromisso com a sustentabilidade, sua gestão corporativa e sua responsabilidade socioambiental – princípios de ESG, na sigla em inglês, ou ASG, no mercado local. 

Além dos títulos sustentáveis, o leque de opções das finanças sustentáveis inclui ainda nomenclaturas como títulos verdes (um pouco mais conhecidos no mercado nacional) e títulos sociais. Há ainda os Sustainability Linked Bonds e Sustainability Linked Loans (títulos e empréstimos ligados à sustentabilidade), nos quais os papéis não estão vinculados a ativos específicos, mas financiam, por exemplo, projetos de uma instituição que se comprometa a reduzir o consumo de energia não-renovável e performance de carteira sustentável. 

Toda essa diversificação de rótulos em um mercado ainda em desenvolvimento pode confundir os investidores. Por isso, tornar públicos os preparativos e as operações desse tipo não é apenas jogada de marketing, mas representa um esforço didático e de estímulo a um mercado que, apesar dos benefícios claros e do potencial represado, não se desenvolverá sozinho – ou ao menos não com a velocidade que precisamos. 

Segundo a Organização das Nações Unidas, serão necessários entre US$ 5 e 7 trilhões por ano até 2030 – dos quais 2,5 trilhões em economias em desenvolvimento – para que o mundo alcance as metas estipuladas nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e no Acordo do Clima de Paris.

São recursos que, no Brasil por exemplo, poderão auxiliar a suprir lacunas em áreas como saneamento básico, energia renovável, transporte público ou agricultura sustentável. E, mais do que isso, é capital disponível entre investidores comprometidos a contribuir cada vez mais para um mundo mais justo, resiliente e sustentável e que fará a diferença na vida dos brasileiros. 

* Ana Maria, Marcio e Jorge lideram os esforços de sustentabilidade no Banco do Brasil; Maria Netto e Morgan Doyle, representante do Grupo BID no Brasil, conduzem essa agenda no BID 

** Este artigo foi publicado originalmente pelo Estadão no di a 19 de abril de 2021: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/financas-verdes-e-sustentaveis-nao-sao-modismo-sao-oportunidades-que-o-brasil-deve-aproveitar/

Como o sistema financeiro contribui para a transição a uma economia verde

Arquivado em:Meio ambiente, Mercados financeiros Marcado com:ESG, green bonds, mercados financeiros, social bonds, sustentabilidade, títulos de impacto social, títulos verdes

Morgan Doyle

Morgan Doyle é o representante do BID no Brasil, supervisionando a programação do Banco e o diálogo com o país. Em seus 23 anos de carreira no BID, foi representante no Uruguai (2017-2020), no Equador (2013-2017), e foi Assessor Principal para a Vice-Presidência de Setores e Conhecimento. Liderou várias operações do setor financeiro, trabalhando com agências chave do setor público envolvidas em financiamento de habitação e apoio a pequenas e médias empresas, gestão de dívida, regulação e supervisão do setor financeiro e transações com garantias, entre outros. Possui licenciatura e Mestrado pela Universidade Brown em Desenvolvimento Internacional, e recebeu várias distinções acadêmicas, incluindo uma bolsa Fullbright e uma bolsa de pesquisa da Fundação Interamericana (IAF).

Maria E. Netto de A. C. Schneider

Maria Netto trabalha no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como especialista principal. Tanto no BID, como no New Development Bank, onde foi chefe da divisão de instituições financeiras, vem atuando no desenvolvimento de programas e estratégias inovadoras de financiamento com instituições financeiras locais e mercados de capitais para promover investimentos do setor privado em projetos de baixo carbono e resilientes. Anteriormente, trabalhou no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), onde foi responsável por supervisionar projetos globais para ajudar os países a avaliar investimentos e fluxos financeiros e opções políticas para integrar negócios verdes em diferentes setores e atividades econômicas. Também atuou por mais de 10 anos na Secretaria da Convenção sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), onde, entre outros, foi responsável por liderar o trabalho da instituição em cooperação financeira bilateral e multilateral, e pelas avaliações e acompanhamento de investimentos e fluxos financeiros para enfrentar as mudanças climáticas e o desenvolvimento de mecanismos de mercados de carbono no âmbito do Protocolo de Kyoto. Tem um mestrado em economia pelo Instituto de Estudos Internacionais de Genebra.

Ana Maria Rodrigues Borro

Ana Maria R. Borro Macedo é Gerente Executiva de Sustentabilidade Empresarial no Banco do Brasil. Dedica-se ao desenvolvimento e cumprimento da Política de Responsabilidade socioambiental do Banco e à execução do Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB, disseminando a importância da incorporação dos princípios da sustentabilidade no planejamento e na execução de ações. Busca, na organização Banco do Brasil, orientar a aplicação de recursos para auxiliar na transição de uma economia de alto impacto para uma economia de baixo carbono e inclusiva, com correta gestão de riscos e elaboração de modelos inovadores de captação de recursos. É mestre em Biologia Tropical pela Universidade Estadual Paulista – Unesp – Botucatu e atualmente é a representante do Banco do Brasil na Comissão de Sustentabilidade da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), sendo também conselheira fiscal do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e conselheira curadora temporária da Fundação Banco do Brasil (FBB).

Marcio L Silva Gama

Marcio L Silva Gama é Gerente de Soluções em Negócios Sustentáveis no Banco do Brasil, onde atua com as ações da Agenda 30 BB, Coordena as Diretrizes de Sustentabilidade para o Crédito, estruturação de operações de títulos de dívida sustentáveis e a implementação do TCFD no Banco do Brasil. Representa a instituição nos grupos técnicos do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. É Biólogo com mestrado em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos pela FGV-DF.

Jorge André Gildi dos Santos

Jorge Gildi é Assessor da Gerência de Soluções Negócios Sustentáveis no Banco do Brasil. Possui mais de 25 anos de experiência profissional, sendo 15 com foco em sustentabilidade corporativa, risco socioambiental, economia verde, sustentabilidade no agronegócio. Tem participado da concepção e coordenação de programas, projetos e estudos, além de prestar assessoria às áreas internas para a prospecção de soluções de negócios em financiamentos verdes. Coordena ações de cooperação técnica em risco climático e financiamento verde entre o BB e o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, entre elas, o Framework de Finanças Sustentáveis. Ainda no Banco do Brasil trabalhou na diretoria de agronegócios com análise setorial de commodities, mercado futuro e de opções agrícolas e desenvolvimento de programas, produtos e serviços do agronegócio. Possui MBA Executivo em Finanças e Bacharelado em Administração de Empresas e cursos complementares de treinamento e extensão em economia ambiental.

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