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Três caminhos para ampliar o mercado de títulos verdes no Brasil

08/11/2019 por Maria E. Netto de A. C. Schneider - Luciano Schweizer 2 Comentarios


O mercado de títulos verdes, ou green bonds, está crescendo a passos rápidos no Brasil. Até agosto de 2019, foram emitidos títulos verdes em setores com potencial de impacto socioambiental no valor de aproximadamente US$ 5,37 bilhões no mercado nacional e nos mercados internacionais.

Os títulos verdes foram criados para financiar projetos e ativos que tenham benefícios ambientais e/ou climáticos, como eficiência energética em edifícios, energia limpa, transporte com baixa emissão de carbono, manejo de resíduos, entre outros. Tanto a oferta desses produtos quanto o interesse do mercado em financiá-los são crescentes no Brasil, seja por meio de fundos de investimentos ou pelo envolvimento de empresas com compromissos socioambientais.

Funcionam da seguinte forma: um investidor oferece capital inicial, geralmente investidor institucional como fundos de pensão ou mesmo investidores individuais; o emissor do título define a finalidade e o tipo de projeto sustentável que aquele recurso vai financiar; as empresas tomam os recursos via empréstimos ou por meio de emissão de letras de crédito ou debêntures. Com isso, os resultados ambientais são potencialmente alcançados.

Em números globais, o mercado de títulos verdes atingiu a cifra acumulada de US$ 589 bilhões em setembro de 2019. Segundo as Nações Unidas, estima-se que serão necessários entre US$ 5 e 7 trilhões por ano até 2030 – dos quais 2,5 trilhões em economias em desenvolvimento – para que o mundo alcance as metas estipuladas nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e no Acordo do Clima de Paris.

O desafio é enorme, mas não é impossível. Para que esse mercado continue crescendo no Brasil, a fim de apoiar o país no cumprimento de suas metas de desenvolvimento sustentável, é necessário fortalecer o seu desenvolvimento, especialmente a partir de três frentes de ação:

Fortalecer as parcerias para gerar mais oportunidades de financiamento. Construir diálogo com as instituições que compõem o Sistema Nacional de Fomento (SNF) para originar, avaliar e testar inovações financeiras que apoiem o desenvolvimento sustentável do Brasil sobretudo em setores potencialmente verdes como energia, transporte, agricultura e água. Para atingir esse objetivo, os bancos, corporações e governos devem trabalhar em parceria, políticas e orientações do mercado, desenvolver oportunidades de financiamento verde e explorar novas fontes de investimento. Este é um dos objetivos do Laboratório de Inovação Financeira (LAB), criado há dois anos justamente para incentivar e promover inovações no mercado financeiro e de capitais no Brasil.

Fortalecer o mercado financeiro e de capitais. Para alavancar investimentos privados e conectar infraestrutura às lacunas de produtividade no Brasil, é fundamental apoiar o desenvolvimento dos mercados financeiro e de capitais, atraindo organizações nacionais e internacionais para investimentos em projetos de baixa emissão de carbono e alto impacto social. O LAB possui um grupo de trabalho que se dedica a disseminar conhecimento entre emissores e investidores, assim como aperfeiçoar a regulação e identificar gargalos setoriais para o financiamento de investimentos e a indicação de soluções.

Diversificar a oferta de títulos para alcançar mais áreas da atividade econômica. A elevada emissão registrada em áreas como a energia eólica e o manejo florestal sustentável foram apenas o começo desse mercado promissor. É necessário ampliar as emissões a áreas como infraestrutura, agronegócio de baixo carbono, economia circular e resíduos, entre outros. Para isso, mais setores da economia precisam entender as oportunidades de negócios que este mercado reserva. O quadro abaixo apresenta o potencial de investimentos climáticos até 2030.

 

Queremos aumentar e diversificar a oferta de títulos verdes no Brasil. Envie sua proposta para receber apoio técnico!

 

Para que esse mercado cresça ainda mais no Brasil, o Laboratório de Inovação Financeira (LAB), em parceria com o projeto Finanças Brasileiras Sustentáveis (FiBraS), está apoiando o lançamento da iniciativa Estrutura de Assistência Técnica (EAT), criada para contribuir com o aumento do volume de financiamento e recursos verdes no Brasil por meio do apoio técnico a iniciativas piloto.

Até 15 de novembro, a EAT receberá propostas que, caso sejam selecionadas, vão receber apoio institucional e assistência técnica para o desenvolver e implantar produtos financeiros sustentáveis nas áreas de clima, agricultura, florestas, energias, água, resíduos, economia circular, entre outros que contribuam positivamente para a transformação sustentável da economia brasileira.

Podem participar agências de fomento, bancos públicos e privados, cooperativas, corretoras e distribuidoras, entidades abertas e fechadas de previdência, gestores de recursos financeiros, seguradoras, empresas privadas ou públicas do setor industrial, comercial, de serviços ou agronegócios, associações e organizações não governamentais ou da sociedade civil, entre outras instituições. Para saber mais sobre o processo seletivo, acesse o site.

 


Arquivado em:Meio ambiente, Mercados financeiros Marcado com:finanças verdes, green bonds, sustentabilidade, títulos verdes

Maria E. Netto de A. C. Schneider

Maria Netto trabalha no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como especialista principal. Tanto no BID, como no New Development Bank, onde foi chefe da divisão de instituições financeiras, vem atuando no desenvolvimento de programas e estratégias inovadoras de financiamento com instituições financeiras locais e mercados de capitais para promover investimentos do setor privado em projetos de baixo carbono e resilientes. Anteriormente, trabalhou no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), onde foi responsável por supervisionar projetos globais para ajudar os países a avaliar investimentos e fluxos financeiros e opções políticas para integrar negócios verdes em diferentes setores e atividades econômicas. Também atuou por mais de 10 anos na Secretaria da Convenção sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), onde, entre outros, foi responsável por liderar o trabalho da instituição em cooperação financeira bilateral e multilateral, e pelas avaliações e acompanhamento de investimentos e fluxos financeiros para enfrentar as mudanças climáticas e o desenvolvimento de mecanismos de mercados de carbono no âmbito do Protocolo de Kyoto. Tem um mestrado em economia pelo Instituto de Estudos Internacionais de Genebra.

Luciano Schweizer

Economista, Mestre em Ciências em Administração de Empresas pelo COPPEAD e Doutor em Ciências em Engenharia de Produção pela COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Brasil. Ao longo dos trinta e três anos de trabalho colecionou experiência profissional nas áreas de finanças; parcerias público-privadas; estratégia, planejamento e desenvolvimento organizacional; competitividade e desenvolvimento regional; gestão da inovação e do conhecimento; e empreendedorismo. Como empregado ou consultor, trabalhou para diferentes empresas privadas, nacionais e internacionais, para o setor público, organizações não governamentais e agências internacionais, havendo atuado no Brasil, Alemanha, Argentina, Chile, Estados Unidos, El Salvador, Panamá, Paraguai e República Dominicana. Desde fevereiro de 2006 é parte do staff de especialistas setoriais do Banco Interamericano de Desenvolvimento, e entre julho de 2012 e fevereiro de 2013 foi o funcionário designado pela Vice-Presidência do Setor Privado do BID para abrir e iniciar as operações do espaço de trabalho do BID em São Paulo, onde ocupou cumulativamente a função de Coordenador do Setor Privado no Brasil. Desde novembro de 2013, como resultado de um processo de seleção competitivo, ocupa a função de Especialista Líder de Mercados Financeiros da Divisão de Conectividade, Mercados e Finanças (CMF/IFD) do BID no Brasil. LinkedIn: lucianoschweizer

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Comments

  1. José de Arimatéia Silva diz

    09/12/2019 at 12:23 pm

    Gostaria de apresentar uma proposta para a implantação de uma mini estação de energia fotovoltaica para abastecer uma unidade de beneficiamento de pescado de pescado da aquicultura familiar, que será implantada na comunidade de Bebida Velha zona rural do município de Pureza/RN. Iniciativa que contempla 38 famílias em 4 municípios, gerando trabalho e renda além de ganhos sociais e podendo gerar um grande impacto ambiental positivo via a geração de energia renovável.

    Reply
    • Janaina GoulartJanaina Goulart diz

      10/12/2019 at 2:37 pm

      Prezado José,

      Você pode enviar sua proposta para o e-mail bidbrasil@iadb.org.

      Ficamos à disposição!

      Reply

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