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Tendências e desafios para o futuro de profissionais da saúde

30/01/2024 por Ricardo Pérez Cuevas Deixe um comentário


Os países da América Latina do Caribe enfrentam desafios importantes para ter profissionais na área da saúde em número necessário e com as competências exigidas para atender a população. Mas como se preparar para desenvolver as habilidades que serão demandadas nas próximas décadas? O que é possível e o que é desejável para as equipes de saúde do futuro?

A publicação ‘Rumo ao futuro dos profissionais de saúde: tendências e desafios para novos tempos’ responde a essas perguntas. Neste blog, destacamos algumas das principais descobertas da publicação.

A importância das equipes de saúde hoje e as perspectivas para o futuro

As equipes são a coluna vertebral dos cuidados com a saúde. Por isso, é fundamental entender o contexto atual do setor e estabelecer marcos para determinar a quantidade de profissionais, sua distribuição, formação, competências e condições de trabalho necessárias para o futuro.

Considerando o cenário atual, mais esforços são necessários para alcançar a Cobertura Universal de Saúde nos países da região, pois ainda existem lacunas de acesso aos serviços de saúde que se devem à escassez de mão de obra.

Além disso, a população da região está envelhecendo, e a proporção de pessoas com doenças crônicas está crescendo. Em média, 10% da população tem mais de 60 anos de idade; 60% apresentam sobrepeso e obesidade, 20% têm hipertensão e 9%, diabetes; 9,3% têm ansiedade e 5,8% têm depressão. Como resultado, as necessidades de saúde são e continuarão a ser mais complexas e vão demandar habilidades específicas para atender a pessoas idosas, pacientes crônicos e pessoas com problemas de saúde mental.

A pandemia de COVID-19 chamou a atenção para a escassez de pessoal preparado para atender a emergências em saúde pública e aprofundou as disparidades no acesso a serviços de saúde essenciais. Como consequência, a população usuária dos serviços manifestou a necessidade de ser ouvida, de participar da tomada de decisões relacionadas à sua saúde e de ser reconhecida no que se refere às suas preferência e direitos.

Qual o cenário na região?

Os países da região precisam superar dificuldades de diferentes tipos para poderem contar com as equipes necessárias e oferecer condições de trabalho adequadas. Isso porque, atualmente, as equipes de saúde são predominantemente femininas, e as mulheres enfrentam condições de trabalho desfavoráveis, que dificultam o equilíbrio entre o trabalho e o cumprimento das papeis familiares. Elas ganham 30% menos do que seus companheiros, e têm poucas oportunidades de ocupar postos de direção.

Além disso, a América Latina e o Caribe não contam com profissionais de saúde em número suficiente. Em média, a região tem 56 profissionais para cada 100 mil habitantes, número que está acima do limite mínimo de 44,5 por 100 mil habitantes recomendado pela OMS. No entanto, na prática, o número de profissionais fica abaixo desse limite na maioria dos países.

Contar com a quantidade de profissionais necessária é fundamental, mas só isso não é suficiente, porque a distribuição não ocorre de forma equilibrada. É mais difícil, por exemplo, contar com profissionais de saúde em áreas rurais do que urbanas.

A formação universitária e a educação continuada estão presentes de forma heterogênea. A oferta de oportunidades para estudos universitários e de pós-graduação é escassa na região e a falta de investimento, de docentes e de infraestrutura educacional também limita as expectativas de contar com a quantidade necessária de profissionais de saúde.

Inovações

Países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e El Salvador têm conseguido avanços significativos nas políticas voltadas para aumentar o número de profissionais e as suas competências.

A mudança de tarefas, por exemplo, é um avanço relevante. Ela ocorre por meio da transferência de atividades de um profissional de saúde a outro com nível de formação menor ou diferente. Desta forma, as tarefas são reconfiguradas para melhorar a eficiência na gestão, corrigir os desequilíbrios em sua distribuição e assegurar as habilidades necessárias. A referência neste movimento são as enfermeiras, que estão expandindo suas atividades clínicas e trabalhando na interface entre a enfermaria tradicional e a atuação médica.

Com isso, múltiplos perfis e disciplinas têm surgido, como a enfermagem de prática avançada, a gestão de saúde, a coordenação da atenção à saúde, além de diferentes ramos da genética e especialistas em informática médica.

Por outro lado, a tecnologia digital e os serviços de saúde estão convergindo e criando múltiplos perfis, principalmente em serviços clínicos, sistemas de saúde, gestão de projetos, gerenciamento de condutas e organização, análise e avaliação, gestão de informação e tecnologia de informação. Isso tem se traduzido, por exemplo, na interação digital entre profissionais de saúde e pacientes, que responde a uma demanda por maior transparência, conveniência e acesso a serviços personalizados de atenção à saúde.

O futuro das equipes de saúde

Planejar o futuro é importante para enfrentar os desafios existentes e, nesse processo, as equipes de saúdem devem ser vistas como uma prioridade na agenda dos sistemas de saúde. Elas precisam ser preparadas para desenvolver várias habilidades, como, por exemplo, para adaptarem-se e trabalharem em um contexto de inovação tecnológica contínua. Também é fundamental a formação de profissionais de saúde em ética, já que a medicina sempre esteve na intersecção entre a ciência e a sociedade e, hoje, a tecnologia avança mais rápido que os padrões éticos e legais. Os avanços em genética trouxeram novos dilemas éticos, enquanto a COVID-19 confrontou profissionais de saúde com problemas éticos decorrentes da necessidade de direcionar a atenção e distribuir os recursos de forma justa.

Neste sentido, as equipes precisarão aprofundar competências socioemocionais, técnicas e digitais, em um futuro com necessidades de saúde complexas, mudança e inovação tecnológica constantes e recursos limitados.

É necessário expandir a perspectiva da educação em saúde para incluir novas profissões relacionadas com as necessidades do mercado, como engenharia robótica, ciência de dados e genômica, entre outras, que serão indispensáveis num futuro próximo.

Outros pontos a serem considerados:

  • Ambientes de assistência à saúde tecnologicamente compatíveis serão estabelecidos de forma conjunta entre diferentes disciplinas de saúde, tecnológicas, digitais, e com a participação dos usuários.
  • A mudança tecnológica não vai substituir, mas ampliar o desempenho de profissionais de saúde.
  • O local de trabalho e o de atenção a pacientes irão se separar de forma definitiva. A telessaúde e a telemedicina vão transformar os ambientes de trabalho, o que trará mais liberdade em relação ao local e ao tempo de trabalho de profissionais de saúde.
  • O trabalho remoto, bem como o intercâmbio de tarefas e a mistura de habilidades promoverá mais acessibilidade e flexibilidade nos serviços de saúde.
  • A participação do setor de saúde na redução da pegada de carbono e o treinamento e atenção das equipes aos efeitos da mudança climática na saúde da população passarão a ser prioridade na agenda dos serviços de saúde.

Em resumo, é crucial identificar o que é possível e o que é necessário mudar, já pensando no futuro. As instituições educacionais e os sistemas de saúde têm o desafio de criar as condições para que haja profissionais em número suficiente, acessíveis, com excelentes condições de trabalho e que contem com os recursos, as habilidades e as competências necessárias para atender a população.

Texto disponível também em espanhol, no blog Gente Saludable.

Leia mais:

RELACSIS 4.0: uma Rota Pan-americana de Saúde Digital é possível

Arquivado em:Ciência e tecnologia, Educação, Saúde Marcado com:educacao, profissionais da saúde, saúde, tecnologia

Ricardo Pérez Cuevas

Ricardo Pérez Cuevas é consultor e pesquisador. Foi especialista sênior da Divisão de Proteção Social e Saúde do BID, onde trabalhou em projetos de políticas e sistemas de saúde na América Latina e no Caribe. Também dirigiu o Centro de Investigação em Sistemas de Saúde do Instituto Nacional de Saúde Pública no México, onde fez doutorado em saúde pública. Tem mestrado em saúde internacional pela Universidade Johns Hopkins.

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