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Sua empresa é novata, competente ou avançada digitalmente? Ferramenta ajuda a descobrir

22/11/2022 por Michael Hennessey - Antonio João Gonçalves de Azambuja - Luciana Mota Barbosa - Thayana Freitas de Queiroz Deixe um comentário


De acordo com estimativas, a pandemia acelerou a transformação digital das empresas em algo da ordem de 3 a 5 anos. E a região da América Latina e Caribe não foi exceção nessa aceleração. No entanto, muitas empresas permanecem atrás da curva em termos de adoção de tecnologias digitais e correm o risco de ficar ainda mais para trás à medida que essa tendência continua.

Nesse contexto, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) firmou parceria com a ONG chilena Fundación País Digital para desenvolver uma ferramenta automatizada de autodiagnóstico para ajudar micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) a entender seu nível de maturidade digital. Chamada Chequeo Digital, a ferramenta gratuita foi lançada em 17 países da região e já avaliou mais de 20.000 empresas.

O diagnóstico conta com uma série de perguntas dinâmicas sobre o uso de tecnologias pelas empresas e leva aproximadamente 25 minutos para ser concluído. Além de ajudar na identificação de pontos fortes e fracos, também é possível fazer recomendações de treinamentos e tecnologias para auxiliar a empresa melhorar sua maturidade digital.

A versão brasileira: Check-up Digital

No Brasil, o BID tem colaborado com o Ministério de Economia (ME) e com a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) no desenvolvimento da versão em português da ferramenta, que por aqui recebeu o nome de Check-up Digital e passou pelo ajuste do diagnóstico do contexto específico das micro, pequenas e médias empresas nacionais. Esse trabalho é parte do Programa Brasil Mais, que visa aprimorar as capacidades gerenciais, produtivas e digitais das MPMEs por meio de intervenções rápidas e de baixo custo que garantam resultados consistentes no aumento da produtividade e da competitividade.

O processo todo começou ainda em 2019, com um convênio entre o ME e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para a elaboração de uma metodologia de atendimento. Foram então realizados testes em 180 empresas, com as seguintes etapas:

  1. diagnóstico dos principais problemas enfrentados;
  2. priorização de problema a ser resolvido por meio de solução digital plug-and-play, dentre as disponíveis em catálogo pré-definido de casos de uso e matching entre fornecedor e empresa;
  3. acompanhamento especializado na adoção da ferramenta pelo período de 3 a 5 meses;
  4. medição de indicadores e de nível de maturidade digital antes e após a implementação da ferramenta.

Resultados dos pilotos iniciais

Indicadores de Payback e Return Over Investment (ROI) foram escolhidos para a medição do impacto dos atendimentos, por serem de aplicação transversal independentemente do tipo de investimento realizado. E os primeiros resultados apontaram que o ROI médio calculado para as 180 empresas atendidas foi de 309% e o Payback, de 2,7 meses.

Os atendimentos em larga escala tiveram em início no segundo semestre de 2022 e envolveram outro parceiro, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Até o final de outubro, mais de 3.000 empresas estavam inscritas ou em processo de atendimento. A previsão é que esse ciclo seja finalizado no início de 2023.

Na prática, a avaliação começa com as instruções do Agente Local de Inovação (ALI) sobre o preenchimento do questionário do Check-up Digital. O diagnóstico resultante integra o conjunto de informações a serem avaliadas pelo ALI na definição do plano de ação a ser adotado pela empresa. E, na etapa final do atendimento, a empresa é incentivada a responder ao questionário novamente para que o impacto da adoção da solução de transformação digital seja avaliado.

Perfil das empresas participantes

Do total de participantes, 82,45% finalizaram o preenchimento do formulário e 17,55% estão em processo de avaliação. As empresas que finalizaram o formulário foram categorizadas em 21 setores:

Quantidade de Empresas por Setor de Atividade[1]

Considerando a faixa de faturamento das empresas, a maior parte é composta por microempresas, com faturamento anual de até R$ 360 mil (1.622 – 58.01%):

Empresas por faturamento anual

Das empresas que concluíram o teste, 58,91% estão no nível de maturidade digital classificado como “novato”, indicando a existência de habilidades digitais básicas com a integração inicial das tecnologias para atender às necessidades de diferentes áreas da empresa. Apenas 13 empresas foram classificadas como “avançadas”:

Maturidade digital das empresas

A metodologia permite obter dados do nível de maturidade digital organizados em 6 dimensões: tecnologia; comunicação; organização; estratégia; dados e processos. As empresas analisadas apresentaram baixa maturidade digital na dimensão “dados”, compreendendo 78,47% das empresas classificadas no nível Inicial. Do total de empresas participantes da primeira fase de aplicação, o melhor desempenho foi identificado na dimensão “tecnologia”:

Distribuição das Empresas por Dimensão e Nível de Maturidade Digital

Próximos Passos

Após cerca de 2 meses de aplicação do Check-Up Digital no Brasil, foram identificados alguns pontos de melhoria, como o detalhamento da categorização dos setores e possíveis aprimoramentos na responsividade do sistema para contribuir com a experiência do usuário. Complementarmente, estuda-se utilizar os dados coletados para aprimorar o desenho da jornada de atendimento e subsidiar o desenho de outras políticas públicas voltadas à transformação digital. Tudo isso para que as MPMEs brasileiras encontrem um caminho fácil e efetivo para adotarem as tecnologias que assegurem a sua competitividade no cenário atual.

[1] No Chequeo Digital, a categorização dos setores de atividade segue a Classificação Internacional Normalizada Industrial de Todas as Atividades Econômicas (CIIU), sistema da ONU para classificar dados econômicos. Para o Check-up Digital, foi adotada a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE 2.0, a qual, por sua vez, estrutura-se com base na classificação internacional.

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Michael Hennessey

Especialista na Divisão de Competitividade, Tecnologia e Inovação (CTI) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil. Ao longo de mais de 10 anos de trabalho no BID, atuou extensivamente também no Caribe inglês e na República Dominicana. Suas áreas de foco incluem empreendedorismo, fundos de inovação, diálogo público-privado e desenvolvimento de cadeias de valor. Atuou anteriormente no setor de serviços financeiros nos Estados Unidos e como consultor de estratégia. É formado em Economia pela Georgetown University e possui MBA pela IESE Business School em Barcelona.

Antonio João Gonçalves de Azambuja

Integrante da equipe da Coordenação-Geral de Inovação para Produtividade da Subsecretaria de Inovação e Transformação Digital do Ministério da Economia. Pós-Doutorando do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui MBI – Master Business Innovation (FIESC-SENAI), uma imersão na 4ª. Revolução Industrial. Mestrado em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação. Doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como foco em Segurança Cibernética. Atua como pesquisador na Technische Universität Darmstadt, Alemanha.

Luciana Mota Barbosa

Analista de Comércio Exterior no Ministério da Economia, onde atualmente é Coordenadora de Fomento à Inovação. Servidora pública federal há mais de 12 anos, já trabalhou na Receita Federal do Brasil e no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Suas áreas de atuação incluem políticas públicas voltadas a micro, pequenas e médias empresas, interesse público e defesa comercial. É graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP) e possui MBA em Gestão do Comércio Exterior e Negócios Internacionais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Thayana Freitas de Queiroz

Analista de Comércio Exterior no Ministério da Economia, é Chefe de Divisão de Transformação Digital. Servidora pública federal há mais de 10 anos, já trabalhou nos Ministérios da Fazenda, de Relações Exteriores e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Suas áreas de atuação incluem articulação institucional, diálogo público-privado, créditos e garantias à exportação e temas tarifários e interesse público. É bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) e possui Especialização em Desenvolvimento Produtivo pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).

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