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Quem disse que as políticas públicas não podem ser criativas para combater a obesidade?

19/05/2016 por Autor invitado Deixe um comentário


Francisco Ochoa*

Mudar hábitos de consumo não é tarefa fácil. As medidas aprendidas ao longo dos anos reforçadas por crenças, atitudes e imposições sociais, se enraízam em nosso cotidiano. Isso é especialmente prejudicial no caso dos hábitos que afetam nossa saúde e potencialmente podem diminuir nossa qualidade de vida. Para isso, os governos da América Latina estão usando a imaginação e criatividade para alterar uma trajetória que parece inevitável. A região sofre uma epidemia silenciosa de obesidade e sobrepeso que nas próximas décadas pode comprometer seriamente seus sistemas de saúde e reduzir o tão necessário aumento da produtividade de suas economias.

De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (OPS), cerca de 100 milhões de pessoas, isso significa 26% da população da América Latina, padece com estas condições crônicas. Por que isso é tão grave? Porque o sobrepeso e a obesidade aumentam as chances de sofrer doenças cardiovasculares, diabetes e problemas músculo esqueléticos, reduzindo a expectativa de vida e aumentando a possibilidade de ter algum tipo de incapacidade futura.

Os hábitos pouco saudáveis, como o consumo excessivo de gorduras, sal e açúcar somados ao crescente sedentarismo são os principais responsáveis por esta situação. Entre os produtos industrializados que mais contribuem para a má alimentação, destacam-se as bebidas açucaradas ou com alto teor de sódio. O Brasil aparece no ranking como o terceiro maior consumidor mundial de refrigerantes, depois dos Estados Unidos e México, que é um dos principais fabricantes de este tipo de produto.

No blog do BID, Gente Saludable, sempre é publicado posts sobre o impacto das bebidas açucaradas para a saúde. Desde a quantidade de colheres de açúcar que pode colocar no copo, até uma lista de bebidas recomendadas e não tão recomendadas por especialistas, além de uma comparação entre o suco e o refrigerante. No caso do Brasil o consumo de refrigerantes caiu 20% nos últimos seis anos, de acordo com um estudo do Ministério da Saúde, embora ainda exista uma elevada concentração do uso de bebidas açucaradas em algumas faixas etárias.

Por exemplo, um estudo divulgado em 2015 mostra que 32% das crianças menores de dois anos de idade consumiam refrigerantes ou sucos artificiais. Esta situação gera alarme em diversas instituições, que antecipam a possibilidade de um constante aumento das doenças crônicas não transmissíveis para as próximas décadas e uma forte pressão sobre os serviços de saúde.

Ante esta situação, o Governo e a sociedade civil estão impulsionando medidas regulatórias e campanhas para incentivar mudanças nos hábitos de consumo. Entre estas, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), do Senado Brasileiro, vem realizando audiências públicas para discutir um projeto de lei que busca colocar advertências explícitas sobre os riscos à saúde nas embalagens de refrigerantes e sucos artificiais.

Estados como Santa Catarina e Paraíba aprovaram leis que proíbem a venda de bebidas de baixo valor nutricional, como refrigerantes, nas cantinas das escolas públicas e privadas, além disso, a própria indústria de refrigerantes já anunciou que deixará de divulgar publicidades destinadas ao público infantil, de acordo com as informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo.

A Associação Brasileira de Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas, que conta com 51 empresas vinculadas, não realizará comerciais destinados a crianças menores de 12 anos na tentativa em contribuir a não influenciar os hábitos de consumo infantis. Por agora, a decisão não alcança as embalagens de produtos destinados ao público infantil. A decisão de autorregulação por parte do setor chega a um momento em que o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, dependente da Presidência da República,  vem pedindo maior controle das publicidades orientadas aos menores de idade.

Este é um primeiro passo, que pode servir como precedente para que outras indústrias e setores mudem suas estratégias de comercialização de produtos com baixo nível nutricional como excesso de gordura, açúcar e sódio.

Quais estratégias são utilizadas em seu estado ou país para melhorar os hábitos alimentares a partir do setor público? Conte-nos no campo para comentários aqui embaixo ou mencione o perfil @bidbr no Twitter.

Post publicado originalmente em espanhol no blog do BID, Gente Saludable

 

*Francisco Ochoa é especialista em Proteção Social na representação do Banco Interamericano de Desenvolvimento no Brasil.


Arquivado em:Ideação Marcado com:alimentação, Associação Brasileira de Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas, bebidas açucaradas, Comissão de Assuntos Sociais, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, consumidor mundial de refrigerantes, consumo, consumo de sal e açúcar, criatividade, diabetes, doenças cardiovasculares, escolas públicas, expectativa de vida, hábitos alimentares, hábitos de consumo, indústria alimentícia, indústria de refrigerantes, obesidade, políticas públicas, produtividade, qualidade de vida, saúde, sedentarismo, sobrepeso, sucos artificiais

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