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Procura-se inovação: Curitiba busca soluções para modernizar seu sistema de ônibus

26/04/2022 por Ana Beatriz Monteiro - Karina Diaz - Eduardo Azevedo - Ana Cristina Jayme Deixe um comentário


As estações tubo utilizadas no sistema de transporte público coletivo em Curitiba, no Paraná, foram inovadoras e tornaram-se referência internacional. A cidade agora quer dar um passo além, criando um novo conceito para as estações que serão multimodais, inteligentes, inclusivas e autossustentáveis, e que funcionarão como hubs de mobilidade inteligente, com o objetivo de melhorar a experiência dos usuários e atrair mais pessoas para o transporte público.

Os requisitos expostos no edital internacional lançado para a estação protótipo apontam o caminho para a modernização. O objetivo é atrair inovações de transporte, energia e outras tecnologias de ponta que promovam a integração com outros modais, como a carona solidária e a bicicleta compartilhada, em um esforço para reduzir o número de carros e motocicletas em circulação na cidade.

A matriz energética do equipamento também terá atenção especial. A energia solar da estação deverá ser captada por meio de painéis fotovoltaicos, garantindo eficiência para manter toda a operação, da climatização interna ao sistema de monitoramento e de comunicação do usuário. As novas estações também devem contar com um design no seu entorno sensível a gênero e a pessoas com deficiência.

As soluções a serem implementadas devem ter em conta aspectos de sustentabilidade, eficiência e escalabilidade, já que, uma vez desenvolvido e aprovado, o modelo será replicado para as demais 12 estações do itinerário do icônico corredor de ônibus Inter 2. O potencial, contudo, é ainda maior: as novas estações poderão se tornar centralidades de mobilidade e servirem de modelo para outras cidades.

Inovação também no modelo de edital

O sistema de concorrência internacional com foco em soluções é inédito para o município e abrange o projeto executivo, execução da obra, instalação de soluções e validação e aprimoramento de tecnologias durante um período de operação monitorada da estação.

A nova estação de passageiros é uma das inovações resultantes de uma série de estudos capitaneados pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (IPPUC), com o apoio técnico do BID. Alinhada a tendências internacionais e inovação na mobilidade, urbanismo e na sustentabilidade, a cidade busca parcerias técnicas e financeiras que viabilizem o combate aos efeitos das mudanças climáticas e promovam mais qualidade de vida e equidade social.

A iniciativa faz parte do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, que conta com financiamento do BID. Além da melhoria das estações, o programa abrange projetos de aumento da capacidade e da velocidade do Inter 2 e do Interbairros II, as linhas que levam o maior número de passageiros na cidade.

Menos carros nas ruas

Até 2050, Curitiba quer reduzir em 40 pontos percentuais o deslocamento feito por veículo individual (carro ou motocicleta), passando dos atuais 47% para 7%.  Para isso, será necessário atrair a população para o transporte público e atingir a meta de 85% de viagens urbanas compartilhadas, com o uso de coletivos e bicicleta ou caminhada, com zero emissão de carbono nos equipamentos. As metas foram estabelecidas pelo PlanClima, o Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas elaborado pela Prefeitura.

A nova estação de passageiros deverá ajudar a alcançar as metas por meio da facilitação da integração com a mobilidade ativa e compartilhada, da coleta de informações para melhorar a experiência do usuário, da oferta de comércio e serviços rápidos, e das áreas de estar e contemplação. Além disso, as novas estações devem se tornar um ícone na demonstração dos princípios que a cidade abraçou para se colocar numa trajetória de neutralidade de carbono.

E o papel do BID como um facilitador de ferramentas inovadoras é um grande diferencial do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba.

Confira os principais itens inovadores requeridos no edital

Operação

  • Tecnologias para impedir/reduzir a evasão no pagamento de tarifas.
  • Tecnologias para ganho de tempo na operação de embarque e desembarque de passageiros.
  • Uso de tecnologias da informação e comunicação para gestão e controle da operação, com soluções inteligentes que permitam o monitoramento digital do equipamento, como sistema de telemetria, contagem de passageiros, dimensionamento de frotas e de tempo de percurso para evitar formação de comboio, controle de portas, temperatura, iluminação, conectividade, arrecadação tarifária e abastecimento energético, entre outras operacionalidades.

Experiência do usuário

  • Sistema Automatizado de Arrecadação Tarifária (SAAT) para cobrança de tarifas sem o uso de dinheiro em espécie.
  • Sistema de internet Wi-Fi para usuários em 99% do tempo de uso da estação.
  • Sistemas de receitas acessórias na estação para o sistema público, estimulando o uso de cabines de vendas de alimentos, publicidades, mídia embarcada e outras ações que gerem receitas para a operadora do sistema.
  • Sistema de segurança e alertas, especialmente em horários de menor movimento. 

 Infraestrutura

  • Monitoramento e controle de catracas de entrada, uma vez que a estação não terá o controle do cobrador.
  • Validador eletrônico com venda de créditos por celular, compra e recarga dos cartões de transporte, compatibilidade com os atuais sistemas do município.
  • Painel de Mensagem Variável para promover informação útil ao usuário. 
  • Climatização com temperatura média de 22ºC e distância limite de 4 passageiros por m².
  • Soluções sustentáveis extras, considerando a estação e o seu entorno. Deve-se dar preferência a medidas relacionadas a água, energia e resíduos sólidos.

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Ana Beatriz Monteiro

Especialista líder em Transporte no BID, com mais de 25 anos de experiência em logística, transporte e mobilidade, sete dos quais nos Estados Unidos. Forneceu consultoria estratégica para instituições privadas, públicas e multilaterais (Banco Mundial, BID). Ex-sócia e diretora administrativa da KPMG Brasil, onde também atuou como líder no segmento de logística e transporte. Foi CEO da São Paulo Parcerias e liderou o Plano Municipal de Privatizações de São Paulo. Assessorou várias empresas em concessões de aeroportos, rodovias, ferrovias e terminais de contêineres. Atualmente trabalha como especialista líder em Transporte para o BID no Brasil, liderando uma carteira de mais de US$ 1,5 bilhão carteira em empréstimos do setor público e coordenando projetos de fortalecimento institucional em diferentes regiões do Brasil.

Karina Diaz

Karina Diaz é Especialista Sênior em Aquisições do BID no Brasil. De nacionalidade peruana, é advogada e mestre em Business Administration pelo Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey, México. Com mais de 20 anos de experiência em aquisições públicas e aquisições para projetos financiados por Organismos Internacionais. Tem trabalhado como Especialista de Aquisições em três diferentes regiões da América Latina, em análise de dados para melhora de eficiências em compras públicas e atualmente está implementando a agenda de open innovation nas compras derivadas dos projetos financiados pelo BID. Atuou previamente como Gerente Técnico Normativo do Organismo Regulador de Compras Públicas no Peru (hoje OSCE).

Eduardo Azevedo

Eduardo Azevedo é especialista em inovação e setor público. Com experiência em definição de problemas, metodologia para inovacão aberta e avaliação de impacto, é formado em Engenharia Química e trabalha como especialista em inovacão no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Trabalhou com projetos de inovação e novos negócios na Sabesp, no Governo de São Paulo e no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Eduardo é da pioneira turma de 2015 do Vetor Brasil.

Ana Cristina Jayme

Ana Cristina Jayme é consultora para Financiamento e Investimento Público no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC). É mestre em Governança e Sustentabilidade e pós-graduada em Serviço Estratégico e Gestão de Projetos e Liderança e Gestão Pública. Ocupou funções executivas e de gestão como membro de conselhos municipais e integrou redes de promoção de mobilidade sustentável, de mudanças climáticas, democracia e dados abertos.

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