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Minha cidade está pronta para tornar-se uma cidade inteligente?

16/12/2021 por Mauricio Bouskela - Alfredo Molina Ledesma - Julio Lopez Ramírez - Daniel Peciña-López - Isabelle Zapparoli Deixe um comentário


Este artículo está también disponible en Espanhol / This post is also available in: English

A América Latina e o Caribe (ALC) é uma das regiões mais urbanizadas do mundo. Contudo, apenas uma quantidade reduzida de suas cidades pode ser considerada “cidades inteligentes integrais”. Ainda assim, muitos municípios estão trabalhando para maximizar o potencial oferecido pelo uso das tecnologias da informação e a comunicação para melhorar as vidas de seus habitantes. O Banco Interamericano de Desenvolvimento, como parte de seu compromisso com o desenvolvimento tecnológico da região (como refletido em sua Visão 2025), aposta na construção de cidades mais sustentáveis e inteligentes capazes de enfrentar de maneira eficiente problemas de mobilidade, segurança ou mudança do clima, entre outros.

Para alcançar esse objetivo, o BID desenvolveu uma metodologia inovadora que avalia o estado de maturidade smart de cidades de ALC em seu processo de migração para modelos de gestão mais inteligentes. O BID não esteve sozinho, pois contou com o apoio da empresa Deloitte e de fundos de Cooperação do Governo da Espanha e do Programa de Desenvolvimento Estratégico para a Sustentabilidade.

No blog de hoje, analisa-se a metodologia desenvolvida para ajudar as cidades a identificarem e compreenderem seus níveis de maturidade smart, bem como os principais fatores chave de sucesso que as cidades devem seguir para converter seu município em uma cidade inteligente.

Uma nova metodologia para saber o estado de maturidade smart de nossas cidades

A nova metodologia foi desenvolvida levando em conta a realidade e o contexto de ALC. Graças a isso, será possível identificar o estado de desenvolvimento de nossas cidades para converterem-se em cidades inteligentes e gerar benefícios para elas, permitindo:

  • Saber o nível de maturidade e estado de avanço em sua transição para uma cidade inteligente
  • Identificar áreas de oportunidade para converter-se em uma cidade mais inteligente
  • Identificar investimentos prioritários e projetos de cidade inteligente que sejam viáveis e que possam impulsionar as cidades
  • Facilitar o acesso ao financiamento para o desenvolvimento dos projetos

Essa inovadora metodologia smart contempla duas áreas de análise: as dimensões e a infraestrutura.

  • DIMENSÕES: essas definem 6 grandes áreas funcionais por meio das quais se gestionam os serviços da cidade inteligente: meio ambiente, segurança, educação, economia, mobilidade e estilo de vida. Por sua vez, dividem-se em subdimensões, e são utilizadas para avaliar: o grau de adoção tecnológica em tais serviços, as capacidades locais para a identificação, planejamento e desenvolvimento de projetos e a resiliência da cidade para prestar serviços.
  • INFRAESTRUTURA: faz referência às infraestruturas tecnológicas físicas e digitais disponíveis na cidade. Esta parte considera a capacidade e potencial da cidade para gerar e analisar dados e produzir informação útil que ajude na melhora do planejamento e prestação dos serviços.  

Ilustração 1: A estrutura da metodologia

Como se avalia o nível de maturidade smart de uma cidade?

Como parte desta metodologia, é necessário que, para cada uma das dimensões, se avaliem as capacidades que a cidade tem para identificar, planejar e desenvolver projetos através da visão e estratégia, a coordenação com outros atores, as capacidades institucionais, o marco legal, o ecossistema da cidade e o acesso a financiamento.

Da mesma forma, será avaliada a adoção tecnológica. Esta pode ser definida como o nível da implementação de projetos ou soluções tecnológicas, ou de cidade inteligente, em serviços públicos. Finalmente, se procederá a avaliar o uso da tecnologia para fortalecer a resiliência da cidade mediante ações de preparação, resposta e recuperação diante de contingências e situações de emergência natural, sanitária, entre outras.

Para a infraestrutura, será analisada a existência de cada tipo de infraestrutura, suas capacidades técnicas e o alcance de seu uso na cidade.

A metodologia coleta informação quantitativa (análise de dados) e qualitativa (entrevistas) para realizar essa avaliação, de modo que os resultados fornecem uma pontuação numérica do nível atual de maturidade da cidade. Essa pontuação localiza-se em uma escala de 0 a 5 em 4 níveis de desenvolvimento de cidades inteligentes:

Ilustração 2: Níveis de maturidade como Cidade Inteligente por Pontuação

Depois de aplicar a metodologia, as cidades têm a oportunidade de identificar seu nível de maturidade. Depois disso, podem escolher projetos específicos que permitam melhorar essa maturidade como cidade inteligente, bem como formular um plano de ação a médio prazo para implementar os projetos.

Ilustração 3: Resultados gerados pela metodologia

Aplicando a metodologia em 10 cidades da América Latina e do Caribe

O BID implementou essa metodologia em 10 cidades de toda ALC. Como resultado, foi identificado que, em média, as cidades avaliadas apresentaram uma maturidade global de 2.42, colocando-as em um Nível II (intencional) com força na infraestrutura:

Ilustração 4: Resultados gerais da aplicação em 10 cidades da América Latina

Ainda que as 10 cidades avaliadas tenham tido, em média, uma infraestrutura física de 2.78 (emergente -nível III), e em alguns casos foi integral, isso não se reflete na adoção tecnológica por dimensões, que apresentam uma maturidade média intencional (nível II).

Ilustração 5: Resultados das dimensões e infraestrutura

Que características uma cidade deve ter para converter-se em uma cidade inteligente?

Depois de finalizar o estudo, o BID e a Deloitte identificaram as fortalezas e desafios comuns para as cidades avaliadas, que são apresentados abaixo:

  • A principal fortaleza é a disposição das cidades em ter não apenas o conceito de cidade inteligente integrado em suas agendas de trabalho como uma opção para melhorar o planejamento e a prestação dos serviços públicos, mas também como uma oportunidade para modernizar a cidade e impulsionar a recuperação econômica.
  • O desafio comum na região é a falta de recursos para desenvolver este tipo de projeto. Por isso, é importante definir os modelos de negócio específicos para cada projeto, de forma que permitam gerar os recursos suficientes para ser funcionais e que não apenas dependam, em sua totalidade, de um orçamento da cidade.
  • Da mesma forma, é identificado como um desafio contar com infraestrutura física, digital, de dados e com equipamento suficiente para poder desenvolver e apoiar projetos integrais de cidade inteligente que abarquem toda a população. Nessa linha, identificou-se que nem em todos os casos são coletados dados sobre a prestação dos serviços, e quando são coletados, nem sempre são utilizados para realizar análise preditiva e/ou em tempo real para melhorar os serviços que são fornecidos aos cidadãos.

Da mesma forma, de acordo com o estudo, esses são alguns fatores chave que as cidades devem seguir para impulsionar o desenvolvimento de uma cidade inteligente com sucesso:

  • Contar com o apoio do nível mais alto de governo da cidade: o apoio e envolvimento do/a prefeito/a que defina uma visão clara de cidade inteligente que seja a base para coordenar e alinhar as iniciativas da cidade.
  • Contar com um ecossistema sólido do setor privado, academia, sociedade e organizações que apoie a visão de cidade inteligente e trabalhe em uma frente comum e alinhada com a visão de cidade inteligente. Nesse sentido, a aplicação da metodologia nas 10 cidades permitiu identificar que as capacidades do Ecossistema apresentam grandes áreas de oportunidade, porque, ainda que existam diferentes agentes do ecossistema envolvidos no desenho e desenvolvimento de projetos, por vezes as cidades não colaboram com eles, e, nos casos em que se identifica colaboração, nem sempre implica a implementação de projetos de cidade inteligente.

Agora é a vez da sua cidade: o BID te ajuda!

Para contribuir para impulsionar o desenvolvimento de cidades inteligentes na região, o BID colocará essa ferramenta a disposição das cidades da região. Com isso, espera-se que as próprias cidades possam realizar uma autoavaliação e, assim, saber seu estado atual, áreas de oportunidade e potenciais projetos concretos. Além disso, poderão realizar atualizações para medir seu progresso.

A metodologia e suas ferramentas estão disponíveis no repositório de ferramentas digitais do BID, que pode ser acessado aqui em espanhol, português e inglês:

  • Manual em espanhol e ferramenta em espanhol .
  • Manual em Português e ferramenta em Português.
  • Manual em inglês e ferramenta em inglês.

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Arquivado em:Cidades Marcado com:cidades inteligentes, desenvolvimento urbano, smart city

Mauricio Bouskela

Especialista Sênior na Divisão de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Banco Interamericano de Desenvolvimento. No BID desde 2008, tem liderado vários projetos multissetoriais na América Latina e Caribe (ALC), alavancando tecnologias inovadoras para o desenvolvimento econômico e social. Mauricio tem mais de 30 anos de experiência de trabalho bem-sucedido, incluindo 11 anos como Diretor para a América Latina na Intel e 13 anos no BID, onde realizou projetos em mais de 18 países da região e, desde 2011, liderou projetos de cidades inteligentes com o objetivo de transformar a ALC em uma região de cidades inteligentes. Mais recentemente, coordenou o desenvolvimento do "International Smart Cities Case Studies" e a publicação do guia "Pathway to Smart Cities" (www.iadb.org/SmartCities). Na Intel, recebeu o "Intel Top Achievers Award" e o "Intel Achievement Award" quatro vezes. No BID, recebeu os prêmios "Equipe Mais Inovadora" e "Fim de Semana de Iniciação". Mauricio é formado em Ciência da Computação pela Universidade de Campinas (Unicamp), pós-graduado em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e tem MBA em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC).

Alfredo Molina Ledesma

Alfredo é Engenheiro Industrial e de Sistemas e tem Mestrado em Sistemas de Qualidade e Produtividade do Tecnológico de Monterrey (ITESM). Também tem o Diploma Beyond Smart Cities: Emerging Design and Technology do MIT Media Lab, e um Diploma em Finanças Empresariais pela EBC. Alfredo é sócio da Deloitte Assessoria Financeira e tem experiência em consultoria estratégica, de negócio e de planejamento no México, Espanha, Brasil, Argentina, Paraguai, Colômbia, República Dominicana e Panamá. Trabalhou com o setor público, privado e multilateral. Foca no planejamento, definição de estratégias e elaboração de modelos de negócio para o desenvolvimento de cidades inteligentes, infraestrutura social, de energia e de transporte. Além disso, é o sócio que lidera a iniciativa de Cidades Inteligentes da Deloitte na S-Latam (exceto Brasil e Chile) e embaixador global de cidades inteligentes na Deloitte. Também é Smart Cities Project Fellow com o Foro Econômico Mundial para América Latina.

Julio Lopez Ramírez

Julio é consultor sênior da Deloitte Assessoria Financeira e tem experiência em consultoria estratégica, de negócio e de planejamento no México, Brasil, Argentina, Paraguai, Colômbia, República Dominicana e Panamá. Colaborou em projetos de energia, transporte, Green Buildings, desenvolvimento regional e cidades inteligentes com o setor público, privado e multilateral.

Daniel Peciña-López

Daniel Peciña-Lopez é especialista em assuntos internacionais, desenvolvimento e comunicação. Conta com mais de 9 anos de experiência profissional em delegações diplomáticas e organizações internacionais em lugares como Washington DC, Nova York, Chicago, Cidade do México, Madrid e Hong Kong. Daniel é Mestre em Assuntos Internacionais pela Universidade de Columbia, Mestre em Ciências pela Universidade de Oxford Brookes e Licenciado pela Universidade Complutense de Madrid. Atualmente, trabalha como consultor gerindo o conhecimento e a comunicação estratégica da Divisão de Habitação e Desenvolvimento Urbano, pertencente ao Setor de Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Isabelle Zapparoli

Isabelle Zapparoli tem mais de 10 anos de experiência trabalhando como gerente de projetos internacionais de projetos urbanos, turísticos e de risco de desastres e mudança do clima. Trabalhou no Banco Interamericano de Desenvolvimento para Habitação e Desenvolvimento Urbano e a Divisão de Gestão Fiscal e Municipal. Assessora no desenho e implementação de projetos de infraestrutura urbana e financiamento municipal na América Latina e no Caribe (ALC). É coautora de “O desafio do financiamento da infraestrutura urbana para cidades sustentáveis”, uma publicação que analisa a demanda de infraestrutura urbana na ALC e as oportunidades para aproveitar o investimento do setor privado. Seu trabalho anterior foi a implementação de projetos de gestão do risco de desastres e mudança do clima para a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), outras ONG e a indústria do turismo. Tem um mestrado em Gestão Turística e Planejamento Regional da Universidade Livre de Berlim, Alemanha, um mestrado em Políticas Públicas Sociais e Direção Estratégica da Universidade de Bolonha, Itália, e uma licenciatura em turismo da Universidade do Vale da Guatemala.

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