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A deficiência não está nas pessoas, mas em todo o espaço físico. Parte 1

18/02/2020 por Juliana De Moraes - Lauramaría Pedraza Deixe um comentário


Cidades e transporte inclusivo planejados a partir das experiências dos usuários.

Uma cidade com uma visão de desenvolvimento sustentável, equidade e acessibilidade no transporte público deve ser planejada a partir da perspectiva do design universal. No Brasil e na região, uma grande parte dos sistemas de transporte urbano e interurbano permanece inacessível às pessoas com deficiência. Essa situação limita o desenvolvimento inclusivo, pois exacerba o isolamento econômico, social e pessoal das pessoas com deficiência e tende a empurrá-las ainda mais para a pobreza.

“Se mencionasse os elementos difíceis [do sistema de ônibus], falaria […] da falta de respeito e empatia e da falta de manutenção que causa falhas na infraestrutura, como por exemplo os danos contínuos aos elevadores”, João nos conta sua experiência com o transporte público em Curitiba.

 

Se pensarmos no caso do Brasil, o país mais populoso da região, mais de 45 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010), o que indica a necessidade de que o país empreenda um grande esforço a nível federal para promover políticas públicas (aplicadas aos estados e municípios) com a finalidade de planejar cidades com melhor acessibilidade.

Curitiba é uma das cidades mais acessíveis da região.

No entanto, ainda existem muitas barreiras que dificultam o acesso a serviços básicos e oportunidades econômicas para pessoas com deficiência, idosos e mulheres devido a debilidades nos sistemas de transporte e no espaço físico urbano.

O que estamos fazendo a partir do Banco?

Por meio de uma colaboração entre a Unidade de Infraestrutura Social e a Divisão de Transporte, e funcionários do Departamento de Direitos das Pessoas com Deficiência de Curitiba, trabalhamos na aplicação da metodologia Mapas de Viagens de Clientes no corredor da Linha Inter 2, cujas melhorias são financiadas pelo Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba (BR-L1532)[1]. O MVC [2] baseia-se no acompanhamento e observação da viagem de usuários com deficiência ou com mobilidade reduzida no trajeto em que o usuário utiliza o transporte público e na análise e visualização da experiência de viagem, através da elaboração de um mapa de calor no qual estão relacionados os níveis de satisfação de cada um dos perfis observados. Os principais objetivos da metodologia são: conhecer a experiência de viagem da pessoa com deficiência; definir indicadores para avaliar os níveis de acessibilidade universal ao transporte público; e estabelecer diretrizes e recomendações para o aprimoramento dos sistemas de transporte público.

Esta atividade contou com a participação de sete usuários do sistema de transporte público: quatro pessoas com algum tipo de deficiência [3], uma gestante e uma idosa.

Contar com a participação desses usuários, receber suas recomendações e incorporá-las ao Programa, foi um fator essencial para a identificação de quatro tipos de barreiras de acessibilidade que esses usuários enfrentam diariamente. Estar com os usuários em seu trajeto, podendo ver seus desafios e ouvir suas perspectivas nos fez perceber que as deficiências estão nos espaços físicos e não nas pessoas; portanto, suas recomendações apontam para que o design da infraestrutura e a operacionalidade sistema sejam os fatores que combatam as barreiras arquitetônicas.

Mapeando a experiência de viagem dos usuários de transporte público

Esquema de viagem do usuário em transporte público. Imagem de elaboração própria.

Quais são essas barreiras e quais são as ações para melhorar a experiência de viagem desses usuários?

As barreiras podem ser físicas, operacionais, comunicacionais e provenientes da atitude das pessoas, e são complementares entre si. Os perfis analisados na cidade de Curitiba facilitaram o entendimento das ações que o Banco pode adotar para combater essas barreiras.

Na segunda parte deste artigo, explicaremos o que cada uma dessas barreiras implica no cotidiano dos perfis analisados e, por meio das experiências dos usuários, delineamos as ações que o Banco busca promover.

[1] Aprovado em dezembro de 2019, o Programa tem como objetivo geral melhorar a mobilidade urbana de Curitiba por meio do aumento da demanda de passageiros do transporte coletivo público na cidade. Os objetivos específicos são: (i) melhorar a integração do sistema com meios de transporte complementares; (ii) melhorar a eficiência da operação da linha Direta Inter 2; e (iii) melhorar a acessibilidade de pedestres e pessoas com mobilidade reduzida às estações e terminais da linha Direta Inter 2. A linha Direta Inter 2 é uma das linhas de BRT mais importantes de Curitiba.
[2] Nota técnica: Mapas de viagem: metodologia para o diagnóstico e propostas para melhorar a acessibilidade universal nos sistemas de transporte público na América Latina e no Caribe.
[3] De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) das Nações Unidas (2006), a deficiência é um conceito em evolução que resulta da interação entre pessoas com deficiência e barreiras provenientes da atitude e do ambiente, e que impedem sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com os demais. Inclui deficiências, limitações à atividades e restrições à participação, referentes aos aspectos negativos da interação entre um indivíduo (com uma condição de saúde) e os fatores contextuais desse mesmo indivíduo (fatores pessoais e ambientais). A deficiência pode ser física, mental, intelectual ou sensorial.

Arquivado em:Cidades, Infraestrutura Marcado com:acessibilidade, mobilidade urbana

Juliana De Moraes

É consultora para a Unidade de Infraestrutura Social (UIS) no Setor de Infraestrutura e Energia do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington DC. Na UIS, Juliana colabora com edição e coordenação de produtos de conhecimento e pesquisa sobre acessibilidade universal. No Setor, Juliana colaborou com a elaboração de uma proposta para melhorar a execução de projetos no Haiti com o Comitê Diretivo do Banco. Anteriormente, ela trabalhou na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Com mais de 4 anos trabalhando em organizações multilaterais, Juliana tem experiência na defesa de questões relacionadas a gênero, raça, migração, justiça e igualdade social. É formada em Relações Internacionais com ênfase em Direitos Humanos e Desenvolvimento Internacional pela American University, em Washington, D.C.

Lauramaría Pedraza

A Lauramaría é o ponto focal para a inclusão, diversidade e equidade no Transporte para a Divisão de Transportes do BID. Lauramaría trabalha na concepção de programas multisetoriais, diálogo com governos, pesquisa e geração de conhecimento nesta área. Ela também fornece apoio técnico para a estratégia de mobilidade urbana e projetos da carteira da Divisão com foco em transporte e dinâmica de uso do solo. Anteriormente, Lauramaría trabalhou como Planejadora de Transportes para a Cidade de Austin, TX, no desenvolvimento de planos diretores de mobilidade e como pesquisadora da Universidade dos Andes em transporte público, planejamento do uso do solo e design urbano. Lauramaría é arquiteta pela Universidad de los Andes e tem mestrado em planejamento urbano pela Universidade do Texas, Austin.

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