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Precisamos conversar sobre inclusão e diversidade nos espaços urbanos

03/02/2022 por Clementine Tribouillard - Natalia Torres - Huila Borges Klanovichs - Juliana Bettini - Roberta Carolina A. Faria Deixe um comentário


As cidades brasileiras enfrentam diariamente o grande desafio de tornarem seus espaços públicos mais adequados e receptivos à diversidade social, que consiste na convivência de pessoas com diferentes etnias, raças, corpos, culturas, gêneros, rendas, idades, orientação sexual, religiões e outros. Abraçar a diversidade nos espaços urbanos, que são o palco de toda a dinâmica social, é essencial para a construção de espaços mais acessíveis, saudáveis, inclusivos, seguros e atrativos economicamente. Para isso acontecer é preciso conversar sobre esse tema com quem ajuda a construir as cidades. 

O BID, buscando apoiar as cidades brasileiras na construção de espaços mais inclusivos, elaborou o curso Cidades para todes: gênero e diversidade nos espaços urbanos, que surgiu a partir de uma série de Podcasts sobre “Mulheres que transformam a cidade” e do “Guia prático e interseccional para cidades mais inclusivas”. O curso, reservado aos parceiros do BID, aborda questões de inclusão e diversidade no planejamento urbano e na gestão das cidades sob uma visão interseccional e se organiza em aulas assíncronas e síncronas nas quais são discutidas questões sobre infraestrutura, habitação, segurança, mobilidade, participação cidadã. A primeira edição do curso ocorreu em novembro de 2021 e contou com a participação de representantes das prefeituras de Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), São Luís (MA) e Rio de Janeiro (RJ), além de participantes do grupo BID, compondo um grupo de 24 pessoas no total.  

O curso foi palco de troca de vários exemplos de interação ou falta de interação entre diferentes aspectos sociais no dia a dia das cidades no contexto brasileiro, com temáticas que perpassam temas de patrimônio cultural, religião, preservação do meio ambiente, inclusão, capacitação e outros. Compartilhamos aqui alguns exemplos de boas práticas no país que surgiram desse intercâmbio.  

Parque Pedra de Xangô 

O Parque Pedra de Xangô nasceu da iniciativa conjunta de estudiosos e adeptos das religiões de matriz africana e da Prefeitura de Salvador. Buscando a preservação do patrimônio cultural e do simbolismo religioso, o parque é o primeiro da cidade a receber o nome de um orixá. Localizado no bairro de Cajazeiras, o parque ocupa uma área de 67 mil m2 e é composto pela Pedra do Xangô – patrimônio cultural tombado desde 2017, por auditório, área administrativa, sanitários, comércios, trilhas ao ar livre, espaços para cultos, praças, teatros e outros. O parque possui um importante papel na construção de uma sociedade menos intolerante, por meio da socialização e convivência com diferentes culturas.  

Coletivo Basurama Brasil 

Outra iniciativa de destaque é a do coletivo Basurama Brasil. Observando o alto descarte de lixo em espaços abandonados e a pouca disponibilidade de áreas recreativas para crianças nas cidades, o coletivo resolveu construir playgrounds com materiais reciclados. Por meio dessa iniciativa, o coletivo constrói praças e brinquedos em regiões de baixa renda no país, com o apoio das comunidades locais e, principalmente, das crianças. Dessa forma, a população se apropria de espaços urbanos anteriormente abandonados, promovendo uma convivência social integrada à reflexão sobre a produção e manejo de resíduos. Os materiais utilizados nos parquinhos são diversos, como pneus, ferros retorcidos, latões de óleo, dentre outros. O coletivo organizou manuais de construção dos brinquedos para facilitar a criação dos mobiliários, além de produzir diversas instalações artísticas nos parques. 

Crédito: Basurama  

Coletivo Mulheres Negras da Periferia 

O coletivo Mulheres Negras da Periferia nasceu com o objetivo de dar voz a mulheres negras da periferia de São Luís, no Maranhão. Por meio de ações de empoderamento e trocas de experiências que são constantemente divulgadas em sua rede social, o grupo promove campanhas de doação de alimentos, livros, materiais de higiene pessoal e beleza e outros. Também promove cursos de educação financeira para mulheres, além de ajudar na divulgação do trabalho de mulheres negras da região. Outro papel importante realizado pelo coletivo é abordar temas como a pobreza menstrual e a saúde da mulher em seus debates, juntamente com a divulgação de ações, como a entrega de 188 kits de higiene pessoal ao Quilombo da Liberdade e o apoio na ação da carreta da mulher, junto à Secretaria de Estado da Mulher do Maranhão, que apoiou o acesso à saúde de mulheres que residem em favelas.  

Crédito: Coletivo Mulheres Negras da Periferia 

O resultado das conversas realizadas nas atividades do curso Cidades para todes, sob o olhar de pessoas com diferentes vivências, proporcionou a oportunidade de ampliar o repertório dos exemplos de sucesso em cidades brasileiras, além de permitir um debate amplo entre diversas prefeituras sobre suas experiências, desafios e ideias sobre como fomentar iniciativas para tornar seus municípios mais inclusivos e diversos.  

Você ficou interessado/a pelo tema? Então aproveite para consultar nosso guia e ouça nosso podcast! 

Blog também disponível em espanhol no blog Ciudades Sostenibles.


Arquivado em:Cidades Marcado com:cidades, desenvolvimento urbano, diversidade, espaços urbanos, gênero, habitação, inclusão social, infraestrutura, meio ambiente, mobilidade, mulheres negras, participação cidadã, patrimônio cultural, raça, segurança

Clementine Tribouillard

Clémentine Tribouillard é especialista na Divisão de Habitação e Desenvolvimento Urbano do BID no Brasil desde 2018. Ela é francesa, formada em ciências políticas, tem mestrado em Política Urbana pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris e especialização em Sociologia Urbana pela UERJ. Clémentine trabalhou por 3 anos na Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro na concepção de programas de habitação social e na reabilitação de centros urbanos brasileiros, antes de trabalhar por 6 anos na África em programas de melhoria dos serviços urbanos (água, saneamento, resíduos sólidos) para vários doadores. Após o terremoto, morou no Haiti por 5 anos, trabalhando na reconstrução de bairros de baixa renda e reassentando famílias. Ela trabalhou em 35 países em planejamento urbano, desenvolvimento econômico e social, inclusão de gênero, sociedade civil e participação do setor privado. Atualmente, está liderando programas de urbanização de favelas, gestão de risco, reassentamento, habitação social e cidades inteligentes, com foco particular em questões de mudança climática e inclusão social.

Natalia Torres

Natália es responsable de la Gestión de Inversiones de Género, Diversidad e Inclusión en BID Invest, donde trabaja desde 2020 apoyando y asesorando a clientes en estrategias de Diversidad e Inclusión. Antes de unirse al Grupo BID, trabajó en organizaciones globales sin fines de lucro como World Vision y WEConnect International, y en el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD), donde fue asignada como parte de un proyecto con el Servicio Brasileño de Apoyo a Micro y Pequeñas Empresas (SEBRAE). Ha trabajado durante los últimos nueve años con proyectos de inclusión socioeconómica, enfocándose en grupos subrepresentados y desfavorecidos, especialmente mujeres y población de bajos ingresos en Brasil y otros países de América Latina. Natália es licenciada en Relaciones Internacionales por la Universidade Estadual Paulista (UNESP), maestría en Desarrollo Sostenible por la Escuela de Organización Industrial de Madrid (EOI) y maestría en Políticas Públicas, Estrategia y Desarrollo por la Universidad Federal de Rio de Janeiro (UFRJ).

Huila Borges Klanovichs

Huíla es consultora en Operaciones del BID desde 2020, apoyando proyectos relacionados con el sector público. Huíla es licenciada en Relaciones Internacionales por UniCuritiba, posgraduada en Medio Ambiente y Sostenibilidad por la Fundação Getúlio Vargas (FGV), y actualmente es estudiante de Maestría en Políticas Públicas y Gobierno, también por la FGV, donde investiga temas de desarrollo sostenible, género y gobernabilidad.

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Roberta Carolina A. Faria

Roberta Carolina é consultora em Habitação e Desenvolvimento Urbano do BID desde 2021 atuando em projetos sobre habitação de interesse social, gênero e cidades e habitação ambientalmente sustentável. É arquiteta e urbanista formada pela Universidade de Brasília (UnB) com trabalho de conclusão de curso sobre edifício de balanço energético nulo. Atualmente cursa seu mestrado também na UnB pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo com pesquisa na área de tecnologia, ambiente e sustentabilidade. Em 2020, participou do concurso de projetos de edifícios de balanço energético quase nulo fomentado pela Eletrobrás com a equipe formada pela UnB, sendo uma das equipes vencedoras da chamada pública. Trabalhou por dois anos da divisão de transporte do BID apoiando o programa de mobilidade de baixo carbono financiado pelo Global Environmental Facility (GEF). Em 2017, trabalhou como voluntária na empresa júnior de engenharia e arquitetura da UnB.

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