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Olhando as cidades brasileiras a partir da perspectiva da diversidade

18/11/2022 por Clementine Tribouillard - Huila Borges Klanovichs - Roberta Carolina A. Faria - Karisa Ribeiro - Luciana Vanzan - Juliana Bettini - Laísa Rachter Deixe um comentário


Com a finalidade de auxiliar os municípios do país a avançarem na construção de espaços mais inclusivos, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) criou, ainda em 2021, o curso Cidade para todes: Gênero e diversidade nos espaços urbanos. Três edições do curso foram realizadas no ano de 2022. Neste blog, vamos falar sobre algumas das lições aprendidas nesses encontros.  

As edições, realizadas em março, maio e setembro, reuniram representantes das prefeituras de Recife (PE), João Pessoa (PB), Rio de Janeiro (RJ), Parauapebas (PA), Joinville (SC) e Maracanaú (PA), dos governos do Distrito Federal e do Estado do Ceará e da Secretaria Nacional de Habitação do Governo Federal, além de parceiros do BID Invest, nosso braço para o setor privado (Fundo Palladin Brasil, empresa BYD e Grupo Simpar), e do BID Lab, nosso laboratório de inovação (Nova Vivenda).

As discussões giraram em torno do planejamento urbano através da integração de diferentes características de usuários e usuárias da cidade, como gênero, raça, orientação sexual, idade e condição física. Além disso, participantes puderam reconhecer conjuntamente outras perspectivas das cidades, para além do olhar binário, como a de grupos sub representados dentro dos espaços urbanos. Apresentamos métodos e ferramentas para integrar as mulheres e outros grupos, que comumente não são vistos e considerados no diagnóstico urbano, na definição de políticas públicas e na participação cidadã. E, por fim, localizamos exemplos de projetos no Brasil que trabalharam com a integração da diversidade social nos espaços públicos.

Os conteúdos assíncronos foram complementados por dinâmicas em grupo num espaço síncrono, organizado pela AcademiaBID.  Desta forma, foi possível receber as informações teóricas e posteriormente colocá-las em prática. Dentro dessa estrutura, uma das atividades propostas incentivava os participantes e as participantes a apresentarem exemplos de iniciativas dentro do espaço público que consideram as diferentes características das usuárias e dos usuários do local. Entre as iniciativas apresentadas se destacaram:

Rede COMPAZ (Recife)

foto: Prefeitura do Recife/Andrea Rego Barros

O Centro Comunitário da Paz – COMPAZ é um local de convivência cidadã inspirado em experiências colombianas, cujo objetivo é prevenir a violência, garantir a inclusão social e fortalecer as comunidades. Nesses espaços são ofertados diferentes serviços à população, como cursos de capacitação, atividades esportivas e biblioteca. São coordenados pela Secretaria de Segurança Urbana da Prefeitura do Recife.

Praça Eisenhower (Curitiba)

Também foi apresentado um exemplo de parquinho acessível com brinquedos adaptados para pessoas com deficiência, permitindo uma maior integração das crianças no espaço. Esse projeto integra o Plano Municipal de Políticas de Acessibilidade e de Inclusão para a Pessoa com Deficiência. Alguns elementos incorporados ao projeto são fundamentais para garantir a acessibilidade: os brinquedos com larguras adequadas, o piso emborrachado com 4 cm de espessura, balanços emborrachados, pista de caminhada com 1,5m de largura e inclusão de rampas com inclinação adequada.

foto: Prefeitura de Curitiba

Acesso cidadão (João Pessoa)

foto: Prefeitura de João Pessoa/Dayse Eusébio

O programa Acesso Cidadão tem como objetivo a inclusão social de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, por meio da promoção de atividades esportivas, culturais e de lazer na Praia de Cabo Branco. Como forma de integrar o espaço urbano, o local conta com pavimentação com piso tátil e calçadas acessíveis, para permitir o acesso de todes às praias ou qualquer outro espaço público.

Parque Rachel de Queiroz (Fortaleza)

fotos: Archdaily/Joana França

Resultado do trabalho da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Ceará, a requalificação do Parque Rachel de Queiroz, que conta com aproximadamente 203 hectares de área, reúne exemplos de intervenção urbana inclusiva e sustentável. O projeto contempla a instalação de equipamentos de lazer e para prática de atividade física, como calçadas largas, ciclofaixa bidirecional, paisagismo, mobiliário urbano, bicicletários, anfiteatro, quadras de esporte e espaços para convívio com a natureza, entre outros. Um ponto de destaque foi a implementação de uma estação de tratamento de esgoto com wetlands, que são microlagoas que tratam efluentes com um sistema natural composto por plantas e substratos.

Trocas e aprendizados

Esses exemplos, surgidos das trocas realizadas entre as participantes e os participantes, contribuem para que o repertório do curso se torne mais rico e diverso a cada edição que passa. Ao final de cada encontro, é realizada uma escuta sobre a qualidade do curso, a partir da qual são feitos ajustes para melhor atender a necessidade de todes no processo de aprendizagem.

Finalizadas as primeiras edições, o resultado dessas escutas indica que o curso proporcionou “a ampliação do conhecimento, em especial, sobre questões relacionadas ao gênero”, também “provocou” os alunos a pensarem fora de suas bolhas sociais e disponibilizou “um acervo de boas práticas no Brasil” por meio de “links, artigos, vídeos e podcasts para se aprofundar nos assuntos”.

Para saber mais sobre o tema, não deixe de acessar o Guia prático e interseccional para cidades mais inclusivas e ouvir o Podcast Gênero e Cidades.

Leia mais:

Precisamos conversar sobre inclusão e diversidade nos espaços urbanos

Arquivado em:Cidades, Gestão pública Marcado com:acessibilidade, cidades, gênero, planejamento urbano, sustentabilidade ambiental e social

Clementine Tribouillard

Clémentine Tribouillard é especialista na Divisão de Habitação e Desenvolvimento Urbano do BID no Brasil desde 2018. Ela é francesa, formada em ciências políticas, tem mestrado em Política Urbana pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris e especialização em Sociologia Urbana pela UERJ. Clémentine trabalhou por 3 anos na Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro na concepção de programas de habitação social e na reabilitação de centros urbanos brasileiros, antes de trabalhar por 6 anos na África em programas de melhoria dos serviços urbanos (água, saneamento, resíduos sólidos) para vários doadores. Após o terremoto, morou no Haiti por 5 anos, trabalhando na reconstrução de bairros de baixa renda e reassentando famílias. Ela trabalhou em 35 países em planejamento urbano, desenvolvimento econômico e social, inclusão de gênero, sociedade civil e participação do setor privado. Atualmente, está liderando programas de urbanização de favelas, gestão de risco, reassentamento, habitação social e cidades inteligentes, com foco particular em questões de mudança climática e inclusão social.

Huila Borges Klanovichs

Huíla es consultora en Operaciones del BID desde 2020, apoyando proyectos relacionados con el sector público. Huíla es licenciada en Relaciones Internacionales por UniCuritiba, posgraduada en Medio Ambiente y Sostenibilidad por la Fundação Getúlio Vargas (FGV), y actualmente es estudiante de Maestría en Políticas Públicas y Gobierno, también por la FGV, donde investiga temas de desarrollo sostenible, género y gobernabilidad.

Roberta Carolina A. Faria

Roberta Carolina é consultora em Habitação e Desenvolvimento Urbano do BID desde 2021 atuando em projetos sobre habitação de interesse social, gênero e cidades e habitação ambientalmente sustentável. É arquiteta e urbanista formada pela Universidade de Brasília (UnB) com trabalho de conclusão de curso sobre edifício de balanço energético nulo. Atualmente cursa seu mestrado também na UnB pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo com pesquisa na área de tecnologia, ambiente e sustentabilidade. Em 2020, participou do concurso de projetos de edifícios de balanço energético quase nulo fomentado pela Eletrobrás com a equipe formada pela UnB, sendo uma das equipes vencedoras da chamada pública. Trabalhou por dois anos da divisão de transporte do BID apoiando o programa de mobilidade de baixo carbono financiado pelo Global Environmental Facility (GEF). Em 2017, trabalhou como voluntária na empresa júnior de engenharia e arquitetura da UnB.

Karisa Ribeiro

É engenheira de transporte com especialização em planejamento e mobilidade urbana, gerenciamento de grandes projetos de infraestrutura, estudos de análise de viabilidade econômica, planejamento e modelagem de sistemas de transporte. Possui mestrado e doutorado em Engenharia Civil, Nagoya, Japão, e graduação em Engenharia Civil, Belo Horizonte, Brasil. Com 20 anos de experiência adquirida trabalhando no Brasil, Japão, Austrália e Nova Zelândia, Karisa atuou e coordenou equipes multidisciplinares, buscando desenvolver diversos negócios e oportunidades nos setores público e privado, com foco nas áreas de: gestão de projetos, estudos de análise de viabilidade econômica, mobilidade e acessibilidade urbana, otimização de recursos e capital em grandes projetos de infraestrutura. Como especialista sênior em transporte do BID, Karisa se dedica à concepção, gestão e monitoramento de grandes projetos de infraestrutura no Brasil e ao portfólio do Banco na região. Siga Karisa no twitter: @KarisaRibeiro

Luciana Vanzan

Luciana é consultora de salvaguardas sociais e ambientais do BID, compõe a equipe de ESG do BID no Brasil desde 2020. É formada em Psicologia, com Mestrado em Psicologia Social, devido ao grande interesse pelos temas ligados ao planejamento urbano, em 2007 iniciou sua atuação profissional na área de trabalho técnico social como apoio a intervenções de urbanização, habitação de interesse social, reassentamento e recuperação ambiental. Atualmente se dedica à supervisão de projetos de infraestrutura, urbanização, transporte, reassentamento, habitação e ao apoio na aplicação dos requisitos de salvaguardas sociais e ambientais para a sustentabilidade dos projetos.

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Laísa Rachter

Especialista da Divisão de Gênero e Diversidade do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), onde trabalha para melhorar o acesso a oportunidades econômicas e fortalecer a representação de mulheres, negros, indígenas, pessoas com deficiência e pessoas LGBTQ+ no Brasil. Doutora em economia pela FGV EPGE com experiência em avaliar como as políticas e instituições públicas influenciam as oportunidades econômicas e o bem-estar das mulheres, minorias e famílias de baixa renda. Trabalhou como consultora de avaliação de impacto na unidade de Eficácia Estratégica de Planejamento e Desenvolvimento do BID, onde apoiou o desenho de projetos e avaliações de efetividade das operações. Anteriormente, trabalhou como pesquisadora no Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) e como consultora do Banco Mundial.

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