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O inconformismo dos jovens como mola propulsora de soluções para o crescimento do país

25/08/2022 por Julia Duó - Julia Goichman - Marianna Sampaio - Morgan Doyle Deixe um comentário


Que conexão podemos fazer entre a curiosidade e inquietação típicas da juventude e as necessidades de inovação e produtividade para o desenvolvimento do país? A resposta está em ver essas características como um trunfo na busca por mudanças que melhorem a vida das pessoas.

É sempre muito útil para a construção de soluções inovadoras – seja no setor público ou privado – ter um novo olhar para um problema, um olhar ainda não habituado a determinada solução. Por isso, o papel dos jovens no cenário da inovação está, principalmente, em trazer um pouco de inconformismo para o que pode parecer imutável para aquelas pessoas que já estão há mais tempo tentando resolver determinado problema.

A participação de jovens do Brasil e de outros países da América Latina e Caribe na Semana do Conhecimento AcademiaBID, realizada recentemente, foi uma demonstração do interesse desse público em fazer parte da transformação. Em uma sessão organizada em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas-SP exatamente para tratar de inovação e produtividade, foram discutidos os caminhos que os estudantes podem percorrer para aproveitar as oportunidades em um cenário em constante mudança. Um ponto destacado foi a importância de desenvolver uma mentalidade de busca pelo novo e por fazer sempre melhor.

Assista ao painel ‘Produtividade e Inovação para o Desenvolvimento’

Conhecimento e relacionamento

No entanto, para que os jovens efetivamente contribuam para a inovação ao aportar uma certa dose de inconformismo, outros dois fatores são fundamentais. O primeiro deles é o conhecimento técnico. Por estarem em processo de formação acadêmica, jovens podem ser ótimas fontes de novos conhecimentos, muitas vezes distantes da realidade dos demais profissionais de uma organização. O segundo deles é a capacidade de se relacionar de maneira construtiva e respeitosa com os demais profissionais de uma organização, justamente aqueles que já vêm lidando com um problema há mais tempo. O estabelecimento de uma boa relação com os colegas de equipe é essencial para que os jovens possam ajudar a promover inovação.

Ainda dentro das escolas e universidades, a juventude pode contribuir ativamente para essa transformação, participando de programas e desafios de inovação, e atuando em projetos sociais. Cada vez mais, existem iniciativas que visam incentivar o desenvolvimento de soluções inovadoras, tecnológicas e sustentáveis para resolver problemas da sociedade – um exemplo é o Hackathon ODS que premiou jovens inovadores que apresentaram soluções voltadas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Além disso, há uma variedade de cursos e formações em tecnologia, inovação e empreendedorismo que ajudam os estudantes a se prepararem para trilhar uma trajetória profissional no mercado de inovação.

As oportunidades de atuar em organizações que possibilitam o envolvimento em projetos inovadores de saúde, educação, transporte, e outras áreas também estão crescendo. Lugares como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), governos nacionais e locais, a academia ou o terceiro setor permitem que jovens apliquem no trabalho o conhecimento adquirido por meio dos estudos, visando promover impacto social. Uma das vantagens da área de inovação é a sua transversalidade, porque isso possibilita aos jovens terem contato e trabalharem diretamente com diferentes setores para lidar com problemas da sociedade.

E, para além dos conhecimentos técnicos, é importante desenvolver algumas habilidades aplicáveis a qualquer profissão – o que ganha ainda mais relevância por não sabermos quais serão as profissões do futuro. Desta forma, saber se comunicar, motivar e engajar pessoas, cultivar uma rede de contatos, são alguns conhecimentos que você poderá empregar onde quer que desenvolva sua carreira.

Que contexto os jovens encontram no Brasil?

O debate sobre a inovação tem crescido no país, e a regulamentação tem colaborado para isso. No âmbito federal, as principais legislações de fomento à inovação são a lei 10.973/2004, que teve como principal objetivo o estímulo à pesquisa científica e tecnológica, a aproximação entre as Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICTs) e o setor produtivo para desenvolvimento tecnológico e o fomento na construção de ambientes promotores de inovação; a lei 11.196/2005, que previu incentivos fiscais às empresas visando estimular a pesquisa tecnológica e o desenvolvimento de inovação e a lei complementar 182/2021, que estabeleceu o Marco Legal de Startups, com o intuito de regulamentar e defender os interesses das startups brasileiras e seus investidores, proporcionando estímulo à criação e investimentos nessas empresas. A partir disso, estimulou-se o desenvolvimento da inovação, com incentivos sendo criados e “novas combinações” sendo impulsionadas.

Quando falamos de startups, o Brasil também tem um ecossistema de inovação de ponta. Para citar somente o ambiente de fintechs, um estudo recente realizado pelo BID, BID Invest e a empresa de inovação Finnovista apontou um aumento de 112% no número de plataformas na América Latina e Caribe, entre 2018 e 2021, sendo que 31% do total da região são fintechs brasileiras. É um ecossistema de inovação pujante, mas que ainda tem muito espaço para se desenvolver e se espalhar, chegando a mais pessoas, em mais regiões.

Quando olhamos para a inovação no setor público, ainda há grande gargalos a serem superados e caminhos a serem trilhados. Alguns estados e municípios já vêm desenvolvendo iniciativas para promover a inovação, como a criação da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia de São Paulo (SMIT) e o Laboratório de Inovação do Município de Fortaleza (Íris). Cativar jovens para que entendam a importância dessas transformações no setor público e possam atuar nesse movimento de mudança é fundamental.

Como dizia Joseph Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século 20, pode-se entender a inovação como “novas combinações”. Embora já estejamos gerando novas combinações, ainda precisamos continuar a contribuir para o desenvolvimento dos jovens, para que se tornem cada vez mais agentes de transformação, capazes de romper paradigmas, seja no setor público ou privado, na academia ou em instituições multilaterais. E para que sejam capazes de implementar inovações para resolver os desafios mais urgentes do Brasil e de outros países da América Latina e Caribe.

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Arquivado em:Ciência e tecnologia, Educação, Empresas e negócios Marcado com:desenvolvimento, educacao, inovação, jovens, produtividade, soluções inovadoras

Julia Duó

Julia Duó é estagiária de inovação no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Atualmente, é estudante de graduação de Relações Internacionais na Fundação Getulio Vargas (FGV RI) em São Paulo, Brasil. Foi estagiária na área de Soluções Sustentáveis do iFood e na Fundação 1Bi. Também atuou como assistente de pesquisa no grupo de estudos de crime e capital humano da FGV RI, e foi bolsista de Iniciação Científica em um projeto sobre indicadores de performance global e investimento estrangeiro direto.

Julia Goichman

Julia Goichman é aluna da graduação em Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atuou desde muito jovem em um Movimento Juvenil Judaico, pelo qual realizou um intercâmbio para Israel de 1 ano para se desenvolver como liderança. Em 2019 se tornou representante do Movimento, liderando mais de 50 jovens. Trabalhou 10 meses no Instituto Alicerce, no terceiro setor, com foco em educação e atualmente está participando do programa de estágio do BID na área de Inovação.

Marianna Sampaio

Marianna Sampaio é gestora pública na cidade de São Paulo. Foi subsecretária de Planejamento e Orçamento (2021), secretária-adjunta de Inovação e Tecnologia (2017-2019) e secretária-adjunta de Negócios Jurídicos (2014) na cidade de São Paulo. Atua nas áreas de inovação democrática, inclusão digital, governo digital, inovação em governo e planejamento e orçamento. Mestra e doutoranda em Administração Pública e Governo pela FGV-EAESP, bacharela em Direito pela USP. Em 2017, ganhou o prêmio de melhor dissertação do ano da FGV-EAESP. Co-hort (2018-2019) e mentora do Brazilian Women's Leadership da Universidade de Columbia.

Morgan Doyle

Morgan Doyle é representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento no Brasil, supervisionando a programação do Banco e o diálogo no país. Ao longo de mais de 2o anos de carreira no BID, foi representante no Uruguai (2017-2020), Equador (2013-2017) e assessor principal para a Vice-Presidência de Setores e Conhecimento. Liderou várias operações do setor financeiro, trabalhando com agências-chave do setor público envolvidas em financiamento de habitação e apoio a pequenas e médias empresas, gestão de dívida, regulação e supervisão do setor financeiro e transações com garantias, entre outros. Possui licenciatura e mestrado em Desenvolvimento Internacional pela Universidade Brown e recebeu várias distinções acadêmicas, incluindo uma bolsa Fullbright e uma bolsa de pesquisa da Fundação Interamericana (IAF).

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