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Como reduzir as barreiras enfrentadas por pequenas e médias empresas no acesso ao crédito

19/06/2023 por María Cecilia Acevedo Deixe um comentário


As pequenas e médias empresas (PMEs) correspondem à esmagadora maioria dos negócios formais e são responsáveis pela criação de cerca da metade do emprego formal para o país médio da América Latina e do Caribe, chegando a criar até 80% das vagas em alguns casos. No entanto, apesar de sua imensa importância para a economia da região, essas empresas lutam consistentemente para obter acesso ao crédito e muitas vezes o consideram oneroso e caro.

A escassez de recursos para as PMEs é um obstáculo à sua capacidade de investir, crescer, inovar e criar empregos de alta qualidade. Quase um quarto das empresas da região, grandes e pequenas, identificaram a falta de financiamento antes da pandemia de COVID-19 como uma grande restrição, mais do que nas economias avançadas ou na Ásia emergente. Para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), o problema é particularmente grave, com uma lacuna financeira de US$ 1,8 trilhão entre demanda e oferta, segundo algumas estimativas, ou mais de cinco vezes a oferta atual.

Isso cria sérios problemas estruturais. Empresas maiores na região têm mais condições de financiar investimentos de longo prazo com financiamento também de longo prazo. Mas as PMEs devem financiar uma parcela maior desses investimentos com financiamento de curto prazo, muitas vezes de seus próprios fornecedores. Embora as PMEs façam uso de fundos internos (geralmente, lucros retidos) tanto quanto as grandes empresas, elas também tendem a estar mais expostas e têm menos ferramentas para administrar choques. Isso torna seus ganhos mais voláteis do que o de empresas maiores.

A região não precisa se resignar a essas limitações. Como sugerimos em um capítulo sobre dívida privada no recém-divulgado relatório do BID “Lidando com a dívida”, há reformas regulatórias e de outros tipos, bem como melhorias no setor privado nas práticas bancárias, nas tecnologias financeiras (Fintechs) e nos mercados de capitais que poderiam ajudar a abrir as torneiras para o financiamento das PME, ajudando a tornar essas empresas mais produtivas e estáveis.

As PMEs obtêm menos de 20% de seu financiamento de bancos (incluindo suas próprias fontes internas) e poderiam aumentar esse percentual se as assimetrias de informação fossem atenuadas (por exemplo, informações conhecidas pela empresa, mas difíceis de provar ao banco). A implementação de regras para estabelecer organizações de histórico de crédito, por exemplo, tornaria mais fácil para os bancos verificar se um solicitante de empréstimo merece crédito. O mesmo aconteceria com reformas que criassem ou aprimorassem leis de transações garantidas e práticas bancárias que permitissem aos bancos aceitar ativos móveis (como estoques, contas a receber, máquinas e equipamentos) como garantia. Reunir as informações necessárias para avaliar um possível cliente PME custa tempo e dinheiro aos bancos – e outras empresas que concedem empréstimos no setor privado – e as reformas que simplificam esse processo devem torná-los menos avessos ao risco.

Disparidade de gênero na concessão de crédito

A discriminação de gênero também é um problema que precisa ser resolvido. Como revelou um estudo realizado no Chile, mulheres com características idênticas aos homens, incluindo histórico de crédito, tinham 18% menos probabilidade de ter seus pedidos de empréstimo aprovados, com mais discriminação em bancos com maior proporção de funcionários do sexo masculino. Análises feitas em 13 países caribenhos durante a pandemia, revelaram que as empresas gerenciadas por mulheres tinham cinco pontos percentuais a mais de probabilidade de identificar o acesso ao financiamento como uma grande restrição do que as gerenciadas por homens, mesmo considerando tamanho, idade, atividade econômica e localização da empresa. A discriminação de gênero é ofensiva por si só. Mas é um problema sério para as PMEs pertencentes e gerenciadas por mulheres e, portanto, para o investimento e crescimento na região. Uma das soluções para esse problema seria a contratação de mais agentes de crédito do sexo feminino. Reformas para reduzir o custo de entrada em novos bancos e, assim, garantir mais concorrência também podem fazer uma diferença considerável, impondo uma penalidade nos lucros de instituições que se apegam a práticas discriminatórias. A promoção de novas vias de financiamento para empresas lideradas por mulheres (o que aumentará a concorrência nesse mercado) também contribuiria para esse objetivo.

A entrada no sistema financeiro de mais fintechs também pode ajudar. Poderia servir para abrir o sistema se as reformas regulatórias o permitissem. As fintechs coletam novos tipos de dados, incluindo informações não financeiras. Algumas dessas empresas usam formas inovadoras de analisar os riscos de crédito, reduzindo potencialmente a discriminação de gênero e as assimetrias de informação e facilitando sua expansão de crédito para empresas que não têm acesso ao financiamento bancário tradicional ou o consideram proibitivamente caro. De fato, apesar da interação amplamente digital, cerca de 95% das empresas pesquisadas (de uma amostra de 550) em um estudo da Universidade de Cambridge disseram que as fintechs reagiram rapidamente para fornecer recursos financeiros, e 90% relataram melhor atendimento ao cliente do que nas instituições financeiras tradicionais. Os regulamentos, é claro, precisam garantir padrões de proteção ao consumidor e estabilidade financeira. Mas também devem incentivar a entrada de novos credores, como as fintechs, até porque estudos recentes mostram que as PMEs se tornam mais eficientes e obtêm maiores receitas depois de receber financiamento de uma fintech.

Região conta com pouca poupança para empréstimos

O setor financeiro da região é muito limitado, com poucas poupanças para empréstimos e custos muito altos para os tomadores. Os governos devem promulgar reformas que facilitem a absorção de poupança pelas instituições financeiras, ao mesmo tempo em que criam mais concorrência no setor financeiro e melhor fluxo de informações. Devem também considerar fornecer aos bancos garantias que os tornem mais dispostos a expandir os empréstimos às PMEs. Os mercados de capitais, que funcionam principalmente para algumas grandes empresas, também poderiam desempenhar um papel se as mudanças nas políticas os tornassem mais favoráveis às PMEs e a governança corporativa nas PMEs fosse aprimorada para torná-las mais credíveis para os compradores de ações e títulos.

As empresas da região que tiveram acesso ao crédito durante a pandemia da COVID-19 tiveram mais chances de sobreviver, assim como têm mais chances de prosperar em tempos menos traumáticos. Reformas regulatórias, políticas e outras, bem como a provisão (ou expansão) de garantias e outras ferramentas do setor privado que facilitem o crédito ao imenso setor econômico representado pelas PMEs, serão um benefício para as próprias empresas e para a economia como um todo.

Texto disponível também em espanhol e inglês no blog Ideas que Cuentan/Ideas Matter.

Leia mais:

Como os bancos de desenvolvimento podem impulsionar o financiamento de negócios de mulheres?

Arquivado em:Empresas e negócios, Gênero, Mercados financeiros Marcado com:crédito para empresas, financiamento para empreendedores, gênero, MPMEs, PMES

María Cecilia Acevedo

María Cecilia Acevedo é economista do Departamento de Estratégia e Eficácia no Desenvolvimento do BID Invest em Washington, DC. Ela lidera a elaboração de estratégias de país para o BID Invest, em particular fornecendo análise técnica por meio da inclusão da perspectiva do setor privado para a América Latina e o Caribe. María Cecilia realiza pesquisas sobre questões de desenvolvimento econômico, especialmente sobre a contribuição do setor privado para o bem-estar da população e os mecanismos pelos quais as soluções de mercado são eficientes para atingir esse objetivo. De nacionalidade colombiana, ela tem mestrado e doutorado pela Universidade Harvard e mestrado em Economia pela Universidad de los Andes, em Bogotá.

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