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Como os bancos de desenvolvimento podem impulsionar o financiamento de negócios de mulheres?

11/08/2022 por Karina Azar Deixe um comentário


Lacunas no financiamento de negócios de mulheres

Imagine ser uma empresária se aproximando de uma instituição financeira para solicitar um empréstimo para um novo produto que você vai lançar. Você se pergunta: onde posso obter informações sobre os produtos que essa instituição financeira oferece? Com quem posso falar para conseguir orientações personalizados? O que posso apresentar como garantia? Eles vão me conceder um empréstimo?

Essa é a situação para quase um terço das mulheres empreendedoras da América Latina e do Caribe (ALC) que enfrentam restrições ao solicitar financiamento. Como um todo, estima-se que a lacuna de financiamento para negócios de mulheres na América Latina e no Caribe seja de US$ 93 bilhões. É a região do mundo onde esta lacuna é mais significativa. O que está por trás disso? Geralmente, nos referimos a restrições ou barreiras que podem ocorrer tanto do lado da oferta (instituições financeiras) como da demanda (mulheres empreendedoras).

Um guia para bancos de desenvolvimento

Agora, imagine que você seja uma empresária se aproximando de uma instituição financeira para solicitar um empréstimo e encontre uma maior conscientização sobre suas necessidades, com mais facilidade no processo para obter um empréstimo produtivo. Mesmo que este não seja o cenário predominante, as instituições financeiras de desenvolvimento da região demonstram cada vez mais interesse em fazer mudanças neste sentido.

Já havia uma literatura destacando as barreiras encontradas e o papel dos atores financeiros e governamentais. No entanto, surgiu a oportunidade de investigar como os bancos de desenvolvimento podem atuar para promover o acesso ao crédito a mulheres empreendedoras.

No documento “Elementos-chave para atender as PMEs de mulheres: guia prático para bancos nacionais de desenvolvimento“ (em espanhol), resumimos os principais aspectos que os bancos de desenvolvimento devem considerar ao fornecer financiamento para empresas de mulheres. Ou seja, como eles podem fazer parte da construção de uma solução para o referido problema. Mas lembremos que os bancos de desenvolvimento são muitas vezes entidades desconhecidas das beneficiárias finais, uma vez que, dependendo de suas funções, podem atuar como primeiro ou segundo piso (crédito direto aos beneficiários, ou programas oferecidos às instituições financeiras, que por sua vez concedem esses recursos aos beneficiários finais).

Fonte: autora
Fonte: Melhores práticas para o financiamento de PMEs de mulheres na América Latina e no Caribe, BID (2022)

Políticas públicas: o papel vital dos bancos de desenvolvimento no financiamento às mulheres

Embora o financiamento a mulheres empreendedoras seja possível por meio de intermediários financeiros (bancos comerciais, instituições de microfinanças, cooperativas, bancos de poupança e crédito, entre outros), o papel dos bancos de desenvolvimento como executores de políticas públicas é o motor desse tipo de financiamento. É assim que se apresentam os cenários “moldáveis” em que os bancos de desenvolvimento podem atuar: em ambos os casos, essas instituições têm papéis transformadores para a inclusão financeira de mulheres empreendedoras.

Bancos como instituições de primeiro piso

Como instituições de primeiro nível, por exemplo, destaca-se a oportunidade de projetar e/ou adaptar produtos financeiros de acordo com as necessidades das mulheres. Ao mesmo tempo, embora muitas vezes se fale de “empresárias” como se fossem um grupo homogêneo, a realidade mostra que é importante fazer uma segmentação por nichos, que devem ser maximizados pelos bancos de desenvolvimento. O sobrenome de “desenvolvimento” desse tipo de banco permite que eles ajustem suas ofertas de produtos para alcançar microempreendedoras no meio rural, ou aquelas que tradicionalmente seriam excluídas do crédito. Além do crédito propriamente dito, os bancos de desenvolvimento têm a oportunidade de prestar serviços não financeiros: acompanhamento e assessoria, capacidade financeira, ampliação de suas redes de contatos, entre outros.

Fonte: Elementos-chave para atender a PMEs de mulheres: guia prático para bancos nacionais de desenvolvimento, BID (2022)

Bancos como instituições de segundo piso

Quanto ao segundo nível, o foco no desenvolvimento permite que essas instituições mitiguem, por exemplo, possíveis riscos percebidos pelas instituições financeiras ao apoiar grupos de empresas de mulheres por meio de programas de garantia. Já existem alguns bancos de desenvolvimento na região que implementaram tais esquemas, com resultados satisfatórios no aumento do interesse dos intermediários financeiros neste segmento.

Existe uma fórmula mágica para financiar negócios de mulheres?

Tanto na atuação em primeiro quanto em segundo piso, há configurações que os bancos de desenvolvimento devem ativar para uma atuação adequada voltada a empresárias. Algumas dessas configurações apresentadas na publicação estão resumidas a seguir:

Não existe uma fórmula única para melhorar as condições de financiamento para negócios liderados por mulheres. O certo é que, sem instituições como os bancos de desenvolvimento, surgiriam diversas falhas de mercado (mais do que as já existentes) em detrimento da inclusão financeira delas. As instituições financeiras de desenvolvimento da região já estão avançando em uma agenda de maior inclusão, exemplo disso é a emissão do título temático de gênero realizado no México, que contou com o apoio do BID, ou os múltiplos títulos de gênero que o BID Invest emitiu em países da região.

Nosso trabalho a partir do BID

Na Divisão de Conectividade, Mercados e Finanças do Setor Instituições para o Desenvolvimento, trabalhamos em conjunto com os Bancos Nacionais de Desenvolvimento (BNDs) para que compreendam melhor o assunto e ofereçam respostas mais adequadas às necessidades de financiamento das mulheres empreendedoras, promovendo e acompanhando a execução em quatro eixos:

  1. Gênero como elemento transversal a todas as operações, produtos e serviços dos BNDs para promover uma adequada perspectiva interna e externa na atenção ao segmento de mulheres.
  2. Geração de dados desagregados por sexo para desenvolver melhor conhecimento e inteligência comercial.
  3. Apoio ao ambiente de políticas públicas, com os supervisores e reguladores encarregados de propor medidas regulatórias para que as regulamentações contemplem o comportamento financeiro diferenciado das mulheres.
  4. Fortalecimento das capacidades institucionais das entidades públicas do setor financeiro para aumentar o conhecimento e ter uma melhor compreensão das barreiras que as mulheres enfrentam no acesso ao financiamento, a fim de definir ferramentas institucionais para um melhor desempenho.

Também colaboramos diretamente na promoção e implementação desses eixos por meio da estruturação de operações de crédito, geração de materiais de conhecimento (como publicações, guias e recomendações para BNDs) e assessoria e cooperação técnica para avaliação, aplicação e mensuração de políticas inclusivas com foco no gênero.

A América Latina e o Caribe precisam de um acesso mais justo e equitativo para as mulheres, e os BNDs têm um papel fundamental na geração de políticas que criem um ambiente mais favorável. O DNA dos bancos de desenvolvimento responde a uma ação por meio de políticas públicas para fechar essa lacuna e hoje eles têm a oportunidade de promover o financiamento de negócios de mulheres na região.

Texto publicado originalmente em espanhol, no blog ¿Y si hablamos de igualdad?

Uma publicação recente do BID em parceria com a ABDE fala sobre o cenário geral de acesso ao crédito para empreendedoras no Brasil. O estudo “Caracterização das MPMEs Brasileiras e os Entraves no Acesso ao Crédito sob a Perspectiva de Gênero” está disponível neste link.


Arquivado em:Empresas e negócios, Gênero Marcado com:bancos de desenvolvimento, crédito para empresas, financiamento para empreendedores, gênero, mulheres, negócios

Karina Azar

Karina integra a Divisão de Conectividade, Mercados e Finanças do BID, onde incorpora a transversalização de gênero e diversidade no setor financeiro. Ela tem mais de 10 anos de experiência na área de gênero e inclusão financeira na América Latina e no Caribe. Seu foco principal é o apoio e aconselhamento às instituições financeiras do setor público em questões como dados desagregados por sexo, integração do investimento com uma lente de gênero e diversidade de grupo, adaptação da oferta para mulheres empreendedoras, desenvolvimento de capacidades institucionais, entre outros. Desempenha um papel ativo no desenvolvimento de melhores políticas e projetos de assistência técnica relacionados a gênero, diversidade e inclusão financeira. Karina tem mestrado em Desenvolvimento Territorial Sustentável, concedido em consórcio pela Sorbonne Paris 1, KU Leuven e Università Degli Studi di Padova.

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