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Como o cruzamento de dados, inteligência artificial e big data podem ajudar a melhorar o acesso à internet no Brasil?

25/05/2021 por Morgan Doyle - Rafael Cavazzoni Lima - Luis Guillermo Alarcón López - Ricardo de Vecchi Deixe um comentário


Durante a pandemia, a demanda de tráfego de Internet de banda larga cresceu até 60% em comparação com o período anterior à crise. A aceleração da digitalização se tornou uma realidade que veio para ficar e, se antes a banda larga era um desejo, a pandemia a transformou em uma necessidade básica para o crescimento da economia, educação, saúde, lazer, produtividade no campo, inclusão social e tantas outras áreas. 

É verdade que o Brasil tem avançado muito neste setor. Uma pesquisa que publicamos recentemente, indica que 95% dos brasileiros afirmam ter acesso à internet pelo celular – o que é um número considerável. Por outro lado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reporta uma penetração da banda larga fixa de 51,3%. 

Prover os brasileiros de todas as regiões com conexões rápidas e estáveis ainda é, portanto, um desafio a ser superado e que requer muita atenção e estratégia para priorizar e alocar da forma mais otimizada possível os recursos disponíveis para investimento– que serão cada vez mais preciosos.  

Por que aplicar novas tecnologias para levar internet aonde o sinal não chega? 

Diante deste cenário, é necessário lançar mão de diversos instrumentos para melhorar a conectividade. A aplicação de recursos e de esforços terá de ser mais do que nunca otimizada. Para isso, acreditamos que o uso de tecnologia de ponta, incluindo inteligência artificial e big data, será crucial para canalizar investimentos de maneira mais eficiente e precisa. 

É este o objetivo do projeto “Crowdsourcing para Conectividade Digital do Brasil”, para simplificar: C2DB, que lançamos com a Anatel. Ao cruzar dados demográficos e socioeconômicos com dados de uso de banda larga e telefonia móvel somados a algoritmos inteligentes, será possível chegar à granularidade de um estádio de futebol na identificação de áreas em que é preciso melhorar a conectividade. Os dados serão uma bússola para que os investimentos sejam certeiros e ocorram onde a conexão é pior, onde há mais gente, ou aonde simplesmente o sinal não chega. 

Financiada por nosso braço com o setor privado, BID Invest, com apoio do BID e, em parceria com a Anatel, a iniciativa funciona assim, de modo geral: os celulares, os tablets e computadores evoluíram muito nos últimos anos e oferecem, além da conexão, dados técnicos para análise da cobertura e qualidade dos serviços de telecomunicações. Com isso, as próprias operadoras e reguladores, como a Anatel, podem complementar seus dados com os fornecidos pelos aparelhos e, assim, ter mais evidência empírica para avaliar a cobertura e a qualidade dos serviços. Isso é feito com dados obtidos coletivamente, de uma massa anônima de usuários, daí o termo “crowdsourcing”. 

O potencial dessa abordagem é imenso e, temos certeza, dará mais visibilidade e consistência para a tomada de decisão em investimentos e em políticas públicas de conectividade. A União Internacional de Telecomunicações, ITU, recomendou há apenas um ano o uso de Crowdsourcing para regulação no setor de telecomunicações (E.812). Iniciativas similares com menor alcance e com tecnologia similar, estão sendo feitas no México e na Costa Rica, contudo, pela escala e pela profundidade, o projeto C2DB é um projeto pioneiro na América Latina. 

Além disso ao reduzir assimetrias de informação, o Projeto C2DB, complementará os esforços do Governo Brasileiro para orientar o desenho de políticas públicas de acesso à Internet e ampliar a infraestrutura de conectividade, bem como criar um ambiente mais propício para investidores interessados em ampliar suas redes e atender a demanda não atendida pelo serviço.  

Quais os impactos das melhorias em conectividade para o desenvolvimento econômico? 

O acesso à internet banda larga tem assumido papel fundamental para manter em alguma medida os negócios e os serviços públicos em operação. E espera-se que a demanda de tráfego continue a crescer no futuro, enfatizando a importância de facilitar o acesso à infraestrutura para permitir o desenvolvimento econômico, inclusão social e transformação digital dos setores público e privado. 

Os motivos que levam a isso são diversos:  

  • Existem vários estudos que correlacionam positivamente o crescimento do PIB com o aumento no acesso à banda larga. Por exemplo, de acordo com o Banco Mundial, um aumento de 10 pontos na penetração da banda larga fixa poderia elevar o PIB em 1,38% nas economias em desenvolvimento.
  • A expansão da banda larga permite eficiência nos setores público e privado. No setor público, um processo on-line é 20 vezes mais barato do que sua versão presencial. 
  • Calculamos que se o Brasil atingir a média de penetração de banda larga vista na OCDE, ou seja, suprindo uma lacuna de investimento estimada em US$ 21,8 bilhões, o país terá um crescimento de 6,53% no PIB e quase 3 milhões de empregos diretos serão criados. 
  • A expansão da banda larga implica na implantação de mais infraestrutura e equipamentos de rede, o que cria empregos para todos os tipos de empreendimentos, desde operadores de redes móveis multinacionais (MNOs) até desenvolvedores de infraestrutura local e pequenos provedores de serviços de banda larga (ISPs). Queremos com este apoio de Cooperação Técnica acompanhar os esforços do Governo do Brasil nesse sentido. 

Acreditamos que a infraestrutura de conectividade é o alicerce da digitalização. Por isso, o projeto C2DB se insere numa estratégia mais ampla do BID para apoiar o Brasil na sua digitalização. Para isso, lançamos também recentemente a linha de crédito Brasil Mais Digital, que tem a melhoria da conectividade como um de seus pilares. 

A linha de crédito, de até US$ 1 bilhão, tem como objetivo financiar projetos do governo federal, dos Estados e Municípios, ou até iniciativas privadas via bancos de desenvolvimento, com o foco na transformação digital no Brasil. Os recursos serão usados inclusive para projetos que implementem infraestrutura habilitante para que essa transformação digital ocorra. 

Temos certeza de que ampliar o acesso à internet de qualidade permitirá aos alunos assistir a aulas online, aos cidadãos obter serviços públicos de maneira virtual, aos empresários fechar negócios, enfim, melhorará a vida das pessoas. E isso que nos motiva! 

Leia mais!

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Arquivado em:Ciência e tecnologia Marcado com:bid data, conectividade, digitalização, inteligência artificial, internet

Morgan Doyle

Morgan Doyle é o representante do BID no Brasil, supervisionando a programação do Banco e o diálogo com o país. Em seus 23 anos de carreira no BID, foi representante no Uruguai (2017-2020), no Equador (2013-2017), e foi Assessor Principal para a Vice-Presidência de Setores e Conhecimento. Liderou várias operações do setor financeiro, trabalhando com agências chave do setor público envolvidas em financiamento de habitação e apoio a pequenas e médias empresas, gestão de dívida, regulação e supervisão do setor financeiro e transações com garantias, entre outros. Possui licenciatura e Mestrado pela Universidade Brown em Desenvolvimento Internacional, e recebeu várias distinções acadêmicas, incluindo uma bolsa Fullbright e uma bolsa de pesquisa da Fundação Interamericana (IAF).

Rafael Cavazzoni Lima

Rafael Cavazzoni Lima é Especialista Líder em Mercados Financeiros da Divisão de Conectividade, Mercados e Finanças do Setor de Instituições para o Desenvolvimento do BID. É mestre em Direito Internacional pela Fletcher School of Law and Diplomacy e em Finanças pela Goethe Universitat Frankfurt. Trabalhou em escritórios de advocacia, bancos comerciais e consultorias internacionais. No BID, dedicou os últimos 10 anos a aprofundar o relacionamento do Banco com os seus países membros. Atuou como assessor operacional na Vice-presidência Executiva, na Vice-presidência de Países e agora está dedicado ao desenvolvimento de soluções financeiras inovadoras para melhorar vidas na América Latina e no Caribe. Conta com significativa experiencia na estruturação, processamento e execução de projetos e no oferecimento de assistência técnica a empresas e governos.

Luis Guillermo Alarcón López

Guillermo Alarcon é engenheiro de telecomunicações da Escuela Superior de Ingeniería Mecánica y Eléctrica, do Instituto Politécnico Nacional do México, com mestrado em alta administração pela Escola Superior de Comércio de Lyon, França e Diploma em Matemática Financeira pela FINDES no México. Guillermo tem trinta anos de experiência no setor de telecomunicações, tendo participado do setor privado e público, em três continentes e abrangendo os aspectos técnicos, comerciais e regulatórios das telecomunicações. Atualmente, é Especialista Líder em Telecomunicações no Banco Interamericano de Desenvolvimento com sede em Washington, D.C. nos Estados Unidos. Anteriormente, foi Diretor Técnico para a América Latina da Rivada Networks, Diretor Global de Iniciativas governamentais de Banda Larga na Sede da Alcatel-Lucent em Paris, França e Executivo Global da conta Telmex para a Alcatel.

Ricardo de Vecchi

Ricardo De Vecchi é Gerente de Gestão de Investimentos do BID Invest, com sede em Washington, D.C., onde lidera o departamento de assessoria de parceria público-privada na América Latina e Caribe. Ricardo tem mais de 15 anos de experiência no desenvolvimento de projetos de infraestrutura. Anteriormente, foi coordenador do México e do Peru para o Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis do Banco Interamericano de Desenvolvimento; vice-presidente de América Latina da empresa CG/LA Infrastructure, e membro do Serviço Exterior Mexicano. Ricardo possui dois mestrados: um em relações internacionais pela Universidade de Georgetown, e um em estudos diplomáticos pela Academia Diplomática Mexicana, bem como um bacharelado em comércio exterior pelo Instituto de Tecnologia de Monterrey.

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