Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em gestão pública no Brasil

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

O que o Brasil ganharia se a computação em nuvem ganhasse espaço no setor público

11/05/2021 por Morgan Doyle - Carlos Pimenta Deixe um comentário


CPF. Título de Eleitor. Carteira de Identidade, de Habilitação, de Trabalho e do SUS. PIS/Pasep. Passaporte. O brasileiro nasce com 32 dígitos da Certidão de Nascimento e, na vida adulta, pode facilmente ultrapassar os cem algarismos para memorizar levando-se em conta os registros atribuídos por diferentes órgãos públicos. 

Se para o cidadão ter tantos documentos exige organização e memória, para o poder público essa multiplicidade de registros representa custos e empecilhos na hora de verificar, por exemplo, quem tem direito a qual benefício. 

Felizmente há alternativas, e a resposta está em uma tecnologia que vem ganhando popularidade no Brasil, inclusive no setor público, mas para a qual ainda há muito espaço para crescimento: a computação em nuvem, que pode ajudar muito na transformação digital dos governos, gerando economias e melhores serviços. Nesse contexto, estima-se que o mercado brasileiro de computação em nuvem esteja crescendo a uma taxa anual de 35%, podendo chegar a US$ 6,5 bilhões em 2022.

Adotar a computação em nuvem oferece diversas vantagens, desde um custo menor; com a redução da necessidade de aquisição e instalação de hardware e da operação de grandes Centros de Dados; até uma maior integração da informação, serviços, processos e uma ampla aplicação de normas de cibersegurança. Em países desenvolvidos, a estimativa é de que a migração para a nuvem reduz os custos de manutenção de infraestrutura de TI em até 80%, isso sem contar as economias decoorentes de melhoras em processos e do menor uso de energia com impactos ambientais positivos.

Por considerar urgente e relevante a adesão desses serviços por parte dos gestores públicos e analisar a situação na região, lançamos recentemente duas publicações sobre o tema – Computação em nuvem: contribuição para o desenvolvimento de ecossistemas digitais nos países do Cone Sul e Contratação Pública de Serviços de Computação em nuvem: Contratação pública de serviços de computação em nuvem: Melhores práticas para sua implementação na América Latina e no Caribe.

Tire suas dúvidas sobre o tema nesta quinta-feira, 13 de maio. Participe do webinar Nuvem e produtividade do setor público.

Como funciona a computação em nuvem? 

De maneira simplificada, esse modelo prevê que, em vez de ter dados armazenados em um só computador ou em único local, as informações são descentralizadas e acessíveis por diversos dispositivos. 

É essa a lógica que permite, por exemplo, ler os e-mails de qualquer computador, já que as mensagens estão gravadas “na nuvem”. Ou escutar as músicas preferidas acessando a internet sem precisar baixar os arquivos antes. 

No serviço público, os benefícios vão além da comodidade e abrem espaço para aumento da eficiência e concessão de direitos.  

Com uma base de dados compartilhada por diversos órgãos, as autoridades conseguem aumentar, por exemplo, a fiscalização de tributos que devem ser pagos – algo que já acontece no Brasil; e o cidadão consegue obter, com menos burocracia, com apenas uma consulta, sem precisar de carimbos e autorizações em diversas instâncias, os benefícios a que tem direito – e nesse aspecto, o Brasil e os países vizinhos ainda têm muito espaço para avançar. 

Apesar dos desafios, a região, e sobretudo o Brasil, também se caracteriza pela evolução rápida no setor nos últimos anos: 

  • O país já dispõe de um leque amplo de empresas que integram localmente as soluções globais. Os principais atores globais do mercado de Computação em Nuvem atuam no Brasil – caso de Amazon AWS, Microsoft Azure, Google Cloud, IBM, entre outros; 
  • Estima-se que no Brasil a computação em nuvem deve ser a área de maior avanço em TI em 2021, atingindo US$3 bilhões até o final do ano em investimentos com infraestrutura e plataformas de nuvem pública; 
  • Há empresas públicas e órgãos estatais também com grande atuação em Computação na Nuvem, como SERPRO, DATAPREV, Telebrás e as empresas de processamento de dados dos Estados. 
  • O país é o 13º maior mercado de Computação em Nuvem no mundo – o que é representativo, mas também mostra que ainda há espaço para crescimento, dado os tamanhos da população e da economia brasileira. 
  • O Governo fez recentemente uma contratação centralizada de serviços de computação na nuvem para 52 órgãos federais e estima-se uma economia de mais de 80% devido a economias de escala e redução de custos processuais. 

O que falta para a computação na nuvem deslanchar no Brasil? 

Mas se a computação em nuvem é tão benéfica e o cenário no Brasil é tão promissor, por que essa tecnologia não é mais amplamente usada em nossos serviços públicos?  

Uma série de fatores entram em jogo, e a publicação também aponta, entre outras, estas questões: 

  • Falta de pessoal capacitado no serviço público; 
  • Barreiras culturais, com parte dos funcionários públicos ainda desconhecendo a regulação existente sobre o assunto e temendo questões de segurança associadas à tecnologia; 
  • Modelos de contratação de TI desatualizados: muitas licitações ainda priorizam a aquisição de equipamentos; na computação em nuvem, a prática é contratar o serviço; 
  • Regulação que obriga que os dados estejam armazenados em território nacional; 
  • Falta de estrutura e conectividade em algumas regiões do país. 

Exemplos de sucesso 

Além das barreiras para o uso da computação em nuvem, o documento indica experiências exemplares na adoção da computação em nuvem, todas de fora da América Latina e Caribe. São os casos de Coreia do Sul, Estônia, Reino Unido, Israel e Espanha. 

Mais do que infraestrutura ou capacidade financeira, o que há em comum entre essas nações é a presença de um marco regulatório claro que oriente a adoção da computação em nuvem nos serviços públicos. 

Esse arcabouço legal se caracteriza pela adoção de política de governo aberto quanto ao uso de dados; leis de proteção de dados e de segurança dando estabilidade jurídica às transações e uma autoridade responsável por regular o assunto. 

O documento também explica diferentes arranjos de uso de computação na nuvem – é possível contratar apenas a servidores e redes para armazenar os dados (“Infraestrutura como serviço”, ou IAAS, na sigla em inglês); ou também acrescentar ao contrato os sistemas operacionais e as ferramentas para gerenciar as informações “Plataforma como serviços”, ou PAAS), ou, ainda, incluir no pacote também os programas que tratam, filtram e customizam os dados – Software como serviço (SAAS). 

Confira todas as definições, vantagens e desvantagens de cada modelo e tendências de uso na íntegra do documento. 


Arquivado em:Ciência e tecnologia, Gestão pública Marcado com:computação em nuvem, conectividade, digitalização, governo digital, inclusão digital, transformação digital

Morgan Doyle

Morgan Doyle é o representante do BID no Brasil, supervisionando a programação do Banco e o diálogo com o país. Em seus 23 anos de carreira no BID, foi representante no Uruguai (2017-2020), no Equador (2013-2017), e foi Assessor Principal para a Vice-Presidência de Setores e Conhecimento. Liderou várias operações do setor financeiro, trabalhando com agências chave do setor público envolvidas em financiamento de habitação e apoio a pequenas e médias empresas, gestão de dívida, regulação e supervisão do setor financeiro e transações com garantias, entre outros. Possui licenciatura e Mestrado pela Universidade Brown em Desenvolvimento Internacional, e recebeu várias distinções acadêmicas, incluindo uma bolsa Fullbright e uma bolsa de pesquisa da Fundação Interamericana (IAF).

Carlos Pimenta

Carlos trabalha no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington desde 2001, atualmente é especialista principal na Divisão de Gestão Fiscal do Banco, e já atuou em mais de 20 países da região da América Latina e Caribe em projetos de modernização da gestão pública, incluindo temas institucionais e tecnológicos. Antes de ingressar no BID, Carlos Pimenta trabalhou no setor público brasileiro na década de noventa como Secretário do Conselho de Reforma do Estado, Secretário Nacional do Ministério da Administração e Reforma do Estado, Secretário Executivo de Administração Pública e Trabalho, e Presidente da Escola Nacional de Administração Pública, além de outras funções anteriores no Governo do Estado de São Paulo e no setor privado. Carlos Pimenta publicou diversos artigos e livros sobre a modernização da gestão pública.

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Um estudo de caso da Development Partnership Data: dados do LinkedIn sobre o impacto da COVID-19 no mercado de trabalho
  • Transformação digital no Judiciário: oportunidades e desafios
  • Como o cruzamento de dados, inteligência artificial e big data podem ajudar a melhorar o acesso à internet no Brasil?

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

Blogs escritos por funcionários do BID:

Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


Blogs escritos por autores externos:

Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



Política de privacidade

Copyright © 2023 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

Banco Interamericano de Desarrollo

Aviso Legal

Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

facebook
twitter
youtube
We use cookies on our website to give you the most relevant experience by remembering your preferences and repeat visits. By clicking “Accept”, you consent to the use of ALL the cookies.
Cookie settingsACCEPT
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Always Enabled

Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.

Non-necessary

Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.

SAVE & ACCEPT