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Como desenvolver políticas públicas baseadas em evidências: Big Data a serviço das cidades

21/07/2022 por Mauricio Bouskela - Editor: Daniel Peciña-Lopez Deixe um comentário


Embora não tenhamos conhecimento disso, os cidadãos geram enormes quantidades de dados a cada minuto. Nossos telefones celulares e computadores, sensores de tráfego ou câmeras de vigilância por vídeo produzem e armazenam informações continuamente. Que as administrações municipais saibam processá-las, analisá-las e usá-las corretamente pode ajudar a resolver muitos dos desafios comuns em nossas cidades, como engarrafamentos, níveis de poluição, acidentes de trânsito etc.

Aplicação de Big Data em diversos setores da gestão pública das cidades

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em seu compromisso com a recuperação econômica e social da região, adotou um roteiro, Visão 2025: Reinvestir nas Américas, que tem como um de seus principais pilares a transformação digital. De fato, a digitalização de nossas cidades é um estímulo que se tornará essencial para o desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências. Por isso, neste blog, abordaremos a importância do processamento de dados em larga escala, também chamado de Big Data, para melhorar a vida dos cidadãos e facilitar o crescimento sustentável e inclusivo das cidades da América Latina e do Caribe (ALC).

Como aplicar uma estratégia de Big Data na minha cidade?

Os líderes municipais muitas vezes desconhecem a grande quantidade de dados gerados em suas cidades. Esses dados, tanto públicos quanto privados (estes últimos, sob prévio acordo com seus proprietários), estão à disposição dos municípios. Mas os técnicos das cidades sabem como usá-los para desenvolver políticas públicas baseadas em evidências? A maioria não, e com este blog esperamos lançar luz sobre este grande desafio para a região.

Algo muito importante para se ter em mente: coletar e ter acesso aos dados não é suficiente. É preciso saber organizá-los, adaptá-los e processá-los. Os dados, uma vez trabalhados de forma consistente e com um propósito definido, são muito importantes tanto para subsidiar decisões quanto para o desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências.

Então, como as cidades da ALC podem aprender a organizar, adaptar e processar Big Data, para otimizar suas políticas públicas? A Divisão de Desenvolvimento Urbano e Habitação do BID, juntamente com a Fundação Getúlio Vargas, publicou um estudo, resultado do projeto Big Data para Desenvolvimento Urbano Sustentável, cujo objetivo é explicar às cidades da ALC como fazer o melhor uso do Big Data para resolver os problemas de seus municípios. O projeto foi financiado com recursos da Iniciativa de Bens Públicos Regionais (BPR) do BID, que seleciona e apoia projetos de cooperação regional entre três ou mais países da América Latina e do Caribe em questões de desenvolvimento por meio de convocações públicas anuais.

Big Data para Desenvolvimento Urbano Sustentável: o manual para cidades “inteligentes” orientadas por dados

A publicação Big Data para o Desenvolvimento Urbano Sustentável oferece respostas para as cidades da ALC que desejam aprender a otimizar suas estratégias de Big Data. Apresenta, de forma simples e atrativa, o caminho que os municípios que buscam um novo modelo de gestão devem seguir e recomenda a utilização de dados massivos de forma produtiva para desenvolver políticas públicas mais efetivas para seus cidadãos.

Faça download aqui

O estudo apresenta um modelo que permitirá aos leitores tomar decisões mais eficientes e desenvolver e monitorar políticas públicas baseadas em evidências usando big data. Está dividido em cinco capítulos, que tratam dos seguintes temas:

Experiência prática internacional

O primeiro capítulo contextualiza o tema e os principais conceitos em torno do uso de Big Data pela administração pública. Mostra como cidades de diferentes partes do mundo utilizam tecnologias inteligentes para coletar e processar dados a fim de melhorar suas operações e a oferta de serviços aos cidadãos.

O projeto Big Data para o Desenvolvimento Urbano Sustentável

O segundo e terceiro capítulos apresentam o projeto Big Data para Desenvolvimento Urbano Sustentável, desenvolvido pela Fundação Getulio Vargas, sua metodologia e o diagnóstico big data das cinco cidades participantes deste programa: Miraflores (Peru), Montevidéu (Uruguai), Quito (Equador), São Paulo (Brasil) e Xalapa (México). A análise inclui a situação das condições tecnológicas e legais desses municípios, bem como um mapeamento detalhado de seus serviços, dados e informações já disponíveis em cada um deles.

Recomendações para se tornar uma cidade inteligente baseada em dados

O último capítulo apresenta recomendações de ações para migrar de um modelo de cidade tradicional para uma cidade inteligente, ou seja, orientada por dados.

No formato de checklists de itens a serem ponderados, as recomendações levam em consideração fatores como:

  • a preparação e aprovação de uma política de dados
  • a formação de alianças para projetos-piloto de análise de dados
  • a criação de uma equipe de análise de dados por ato administrativo
  • a celebração de alianças público-privadas para coleta e tratamento de Big Data e a criação da equipe de gestão

Recomendações para a implementação de políticas orientadas por dados

O estudo é um guia prático e útil para as cidades da ALC. Por isso, apresenta uma série de recomendações para a formulação e implementação de políticas de inovação. Dentre eles, destacam-se o mapeamento e qualificação de insumos, o diagnóstico de problemas, a validação de soluções em conjunto com gestores públicos e a importância do monitoramento e avaliação para a melhoria contínua das soluções-modelo. A publicação também aborda o desafio das cidades de se adaptarem durante a pandemia de COVID-19 e o impulso que a digitalização tomou conjuntamente em todo o mundo.

Acreditamos que este guia servirá para alavancar o uso de políticas baseadas em dados em nossas cidades e, portanto, para melhorar a vida dos cidadãos, facilitando o crescimento sustentável e inclusivo dos municípios da ALC.

Este texto foi publicado originalmente em espanhol, no blog Ciudades Sostenibles.

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Arquivado em:Cidades, Gestão pública Marcado com:big data, cidades, cidades inteligentes, gestão pública, políticas públicas, tecnologia

Mauricio Bouskela

Especialista Sênior na Divisão de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Banco Interamericano de Desenvolvimento. No BID desde 2008, tem liderado vários projetos multissetoriais na América Latina e Caribe (ALC), alavancando tecnologias inovadoras para o desenvolvimento econômico e social. Mauricio tem mais de 30 anos de experiência de trabalho bem-sucedido, incluindo 11 anos como Diretor para a América Latina na Intel e 13 anos no BID, onde realizou projetos em mais de 18 países da região e, desde 2011, liderou projetos de cidades inteligentes com o objetivo de transformar a ALC em uma região de cidades inteligentes. Mais recentemente, coordenou o desenvolvimento do "International Smart Cities Case Studies" e a publicação do guia "Pathway to Smart Cities" (www.iadb.org/SmartCities). Na Intel, recebeu o "Intel Top Achievers Award" e o "Intel Achievement Award" quatro vezes. No BID, recebeu os prêmios "Equipe Mais Inovadora" e "Fim de Semana de Iniciação". Mauricio é formado em Ciência da Computação pela Universidade de Campinas (Unicamp), pós-graduado em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e tem MBA em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC).

Editor: Daniel Peciña-Lopez

Daniel Peciña-Lopez é especialista em assuntos internacionais, desenvolvimento e comunicação. Conta com mais de 9 anos de experiência profissional em delegações diplomáticas e organizações internacionais em lugares como Washington DC, Nova York, Chicago, Cidade do México, Madrid e Hong Kong. Daniel é Mestre em Assuntos Internacionais pela Universidade de Columbia, Mestre em Ciências pela Universidade de Oxford Brookes e Licenciado pela Universidade Complutense de Madrid. Atualmente, trabalha como consultor gerindo o conhecimento e a comunicação estratégica da Divisão de Habitação e Desenvolvimento Urbano, pertencente ao Setor de Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

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