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Economia circular e o setor de turismo

14/12/2021 por Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


A maneira como o mundo produz e consome produtos e serviços é um tema cada vez mais presente, já que tem intima relação com nosso futuro e a viabilidade de nossa vida no planeta. O uso intenso dos recursos naturais e outros materiais que atualmente são a base da economia mundial também gera impactos relevantes no planeta, como a intensa geração de resíduos, baixa reciclagem dos materiais e desperdício desses mesmos recursos, para citar alguns. O conceito de economia circular busca visualizar formas de mudar essa realidade, minimizando a extração de recursos, maximizando sua reutilização e aumentando a eficiência dos processos, sem desperdícios. A cadeia produtiva do turismo é ampla e reúne atores variados que juntos têm um grande potencial para minimizar o consumo de recursos e usá-los de forma circular, mas como colocar isso em prática pode ser desafiador para negócios e gestores de destinos – e é justamente esse o tema do episódio dessa semana de Caminhos para o Turismo.

As convidadas Roberta Medina, Vice-Presidente do Rock in Rio, e Flávia Cunha, Fundadora da Casa Causa, trouxeram diferentes perspectivas sobre o assunto, com exemplos de boas práticas em áreas variadas como podem ser os eventos de grande porte e a gestão de destinos e cidades de menor porte. Com muita experiência sobre o tema, as duas falaram sobre os desafios de se trabalhar a economia circular, mas também as possibilidades abertas (até mesmo em termos mercadológicos) quando se adota o conceito. Deixamos aqui alguns dos tópicos mais relevantes dessa conversa, mas convidamos para que ouçam o episódio completo em nosso canal do Soundcloud.

O que é economia circular?

O conceito de economia circular não é novo: data dos anos 1980, quando se começa a pensar em uma preocupação com as cadeias produtivas, usualmente estruturadas para extrair, produzir e descartar. O conceito vem evoluindo e, em linhas gerais, associa o desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos naturais, juntamente com novos modelos de negócios. A ideia é que a cadeia produtiva dos bens pense no processo completo de produção – do berço ao berço – minimizando ou anulando desperdícios ao longo de todo o processo. Flávia Cunha traz um ótimo exemplo no episódio: “Calçados que são desmontáveis, onde eu posso tirar a sola, a parte de cima, desmontando e usando todas as partes, reciclando ou remanufaturando, é um exemplo de economia circular”.

Mudança nos padrões de consumo – e seu impacto nos custos

Os consumidores estão mais conscientes sobre o impacto de suas escolhas no planeta e, por isso mesmo, mais preocupados com essas escolhas. A própria pandemia evidenciou a ascensão de uma busca por escolhas de consumo mais sustentáveis, fortalecendo uma tendência que já se observava em alguns mercados. E essa sustentabilidade não é apenas do ponto de vista ambiental, mas também econômico e social. Essa busca por produtos e serviços mais sustentáveis traz uma gama de oportunidades para as marcas, que precisam de fato se engajar e não usar a temática apenas como ação de marketing. Outro viés levantado pelas convidadas é: a produção mais sustentável é, em geral, mais cara. Portanto, pensar em formas de ampliar o acesso a produtos mais sustentáveis a toda a sociedade ainda é uma pauta em aberto e sem solução simples.

Os desafios do lixo zero

O conceito de “lixo zero”, de forma bem prática, significa que tudo aquele comprado ou consumido por uma pessoa deveria voltar para sua cadeia produtiva, deixando como resíduos apenas aqueles itens que ainda não possam ser reciclados por alguma barreira tecnológica – como podem ser fraldas, por exemplo. Contudo, nossa estrutura de consumo ainda nos distancia desse ideal, em especial quando observamos o volume enorme de embalagens que geramos como resíduo de nosso consumo. Uma reflexão, tanto por parte do consumidor, como das cadeias produtivas, sobre a real necessidade de uso intensivo de embalagens de plástico, por exemplo, poderia impactar significativamente o volume de lixo gerado. Uma das convidadas incita o ouvinte a pensar: “será que realmente esse produto precisa vir numa embalagem de plástico dentro de uma sacola de plástico?”. Pequenas ações individuais ou se setores econômicos podem contribuir muito positivamente para um melhor cenário no futuro e devem ser incentivadas.

Aqui estão algumas referências que as convidadas trouxeram durante o bate-papo:

Casa Causa

Rock in Rio – iniciativas por um mundo melhor

KAHANE, A. Poder & amor: Teoria e prática da mudança social. São Paulo, Senac, 2010.

PEARCE, D.W., TURNER, K. R., Economics of Natural Resources and the Environment 1990.

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Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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