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5 ações para prevenir os riscos de violência sexual e de gênero em projetos

29/03/2022 por María Amelia Viteri Deixe um comentário


Você deve se lembrar da cidade de Esperanza que lhe apresentamos na primeira parte desta série de blogs. Esperanza é o pano de fundo das histórias que ilustram os riscos abordados pela Norma de Desempenho Ambiental e Social 9 (ESPS 9). Esta norma, que é parte do novo Marco de Política Ambiental e Social (MPAS) do BID, reconhece que os riscos de violência sexual e de gênero, exploração, discriminação e abuso contra crianças, mulheres e pessoas de diversas orientações sexuais e identidades de gênero são um problema global prevalecente. 

No segundo blog desta série, você conheceu por meio dos nossos vídeos o chefe de obra, Gilberto; a proprietária da barraca de alimentos, Sandra; a soldadora Güendy e um trabalhador do projeto, Gallito, que compartilhou fotos obscenas com seus colegas homens. 

Desta vez, trazemos a comovente história de Mélani, filha de Gloria, uma faxineira do projeto. Menor de idada, Mélani acaba se tornando vítima do capataz do projeto, Ramón. Infelizmente, esta não é uma situação atípica, pois as meninas são particularmente vulneráveis ao abuso e exploração sexual.  

O abuso sexual é parte da violência sexual baseada no gênero (VSBG), que é uma violação dos direitos humanos, uma forma de discriminação, um obstáculo à equidade e um risco à saúde. Um estudo recente da Organização Pan-Americana da Saúde analisa a prevalência global e regional da violência sexual e mostra que a violência sexual é maior na América Latina e no Caribe. As principais vítimas são meninas e adolescentes e, na maioria dos casos, os perpetradores são pessoas conhecidas dessas meninas, geralmente aquelas que lhes prestam algum tipo de cuidado.  

É necessário ter este contexto em mente ao projetar e implementar projetos de desenvolvimento na região, pois um projeto pode exacerbar as desigualdades e riscos de gênero existentes. Portanto, a fim de prevenir a VSBG em projetos, devem ser tomadas ações concretas e deve ser aplicado o princípio de tolerância zero para a violência baseada em gênero.   

Como prevenir os riscos associados à violência sexual e de gênero nos projetos? 

  • Identificar e avaliar quaisquer riscos do projeto que exacerbam a VSBG na comunidade, incluindo o tráfico de pessoas e o assédio, exploração e abuso sexual. Se forem identificados casos, trabalhar com os serviços de apoio disponíveis para sobreviventes de violência de gênero, incluindo serviços de saúde, apoio psicossocial, aconselhamento jurídico, policiamento e abrigos.   
  • Definir e implementar medidas para prevenir e enfrentar riscos. Por exemplo, exigir que os contratados tenham políticas claras sobre assédio sexual e verificar se os trabalhadores estão cientes e cumprem os códigos de conduta.   
  • Manter estreita comunicação com as comunidades, informando-as sobre os riscos de violência de gênero relacionados a projetos, medidas de prevenção e mitigação, mecanismos de denúncia de violência de gênero e detalhes do processo em termos de procedimentos e possíveis resultados, bem como serviços de apoio disponíveis para os sobreviventes de violência de gênero.   
  • Responder prontamente a qualquer indicação ou verificação de um incidente da VSBG, assegurando que aqueles que tenham sofrido tal violência tenham acesso a diferentes formas de apoio e serviços.  
  • Assegurar a disponibilidade de mecanismos eficazes de denúncia que minimizem a carga de denúncia que recai sobre as vítimas, forneçam serviços sensíveis aos temas de gênero e reduzam o risco de retaliação. Tais mecanismos devem conter procedimentos específicos para a VSBG, incluindo a possibilidade de realizar denúncias de maneira confidencial com documentação segura e ética.  

Finalmente… 

Um projeto pode exacerbar as desigualdades de gênero existentes. Portanto, a análise de gênero permite a definição de medidas apropriadas para prevenir, reduzir, mitigar e/ou compensar tais riscos, protegendo as populações mais vulneráveis, tais como meninas, meninos e adolescentes. 

Como parte de seu processo de avaliação de risco e impacto ambiental e social, os projetos devem ser revisados para identificar o mais cedo possível os riscos e impactos potenciais que podem afetar desproporcionalmente as meninas e adolescentes, como no caso de Mélani, e as mulheres e populações LGBTQI+. Para isso, é essencial que o projeto mantenha uma comunicação aberta e constante com a comunidade e forneça mecanismos de denúncia que permitam a comunicação confidencial e segura desses casos.      

Ações para evitar, minimizar e mitigar os impactos negativos identificados e proporcionar compensação com mecanismos que promovam a igualdade de gênero podem aumentar a participação inclusiva ao longo de um projeto, reduzir tipos evitáveis de violência sexual e fortalecer tanto a responsabilidade social quanto a resposta institucional.  

Este blog é parte de uma série sobre violência sexual e de gênero que pode ocorrer em um contexto de projeto. Se você perdeu algum dos artigos anteriores, você pode encontrá-los aqui: 

Igualdade de gênero: gestão de risco com múltiplas nuances 

As diferentes faces da violência sexual baseada no gênero em projetos de desenvolvimento 

E se você quiser saber mais sobre o NDAS 9 da nova Estrutura de Política Ambiental e Social, não perca nosso curso autoguiado (em espanhol). 


Arquivado em:Gênero, Gestão de projetos Marcado com:equidade de gênero, gênero, gestão de projetos, política social e ambiental, violência, violência sexual baseada em gênero

María Amelia Viteri

María Amelia Viteri is a Senior Social Specialist at IDB’s Environmental and Social Solutions Unit (ESG), renowned for her extensive expertise in fostering inclusivity and equity. A leader in operations and social safeguards, she ensures that projects uphold the highest environmental and social standards. As a Social Scientist, María Amelia has spearheaded pioneering research, delving into the complex challenges faced by diverse underserved and vulnerable populations, particularly across Latin America, the Caribbean, and the United States. Her published works offer critical insights that have significantly influenced policies and practices in these regions. She holds a Ph.D. in Cultural Anthropology from American University in Washington D.C. She also earned an M.A. in Social Sciences, and a B.A. in Linguistics. Her research spans a wide range of topics on global disparities. She has published extensively in both English and Spanish, contributing to academic discourse and informing public policy.

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