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Como promover o empreendedorismo afro-brasileiro?

09/01/2017 por Autor invitado Deixe um comentário


Luana Marques Garcia*

De família humilde, Matheus Cardoso, 21, estudante de engenharia civil e técnico em edificações, sempre enfrentou problemas de insalubridade em sua residência, que fica às margens de um rio em São Paulo. Durante inúmeras inundações, o fato de sua mãe colocar ele o irmão sobre a mobília para protegê-los, marcou sua infância e foi fundamental para motivá-lo na criação do Moradigna, um negócio de impacto social na área de habitação, que oferece serviços a famílias carentes.

Ele foi vencedor da primeira competição de negócios para empreendedores afrodescendentes no Brasil, parte do programa Inova Capital, que identifica negócios inovadores, com alto potencial de crescimento e com impacto social e ambiental capitaneados por empreendedores afro-brasileiros. Com ele, outros seis empreendedores foram selecionados e receberam coaching e mentoria de especialistas e puderam apresentar seus negócios a uma banca de investidores.

Acompanhamos de perto o empenho e a evolução na capacidade desses empreendedores “venderem” seus negócios, desde o período de inscrições até momentos antes da competição. Hoje, os três primeiros colocados fazem parte da plataforma Anjos do Brasil, referência no ecossistema de startups e uma verdadeira vitrine para quem busca investimento.O Inova Capital tem a ambição de fortalecer e atrair capital para o segmento afro-empreendedor e também entender os hábitos de consumo e preferências da população afrodescendente.

Que barreiras enfrentam os afroempreendedores?

A maioria dos empreendedores brasileiros é negra (11 milhões) e o país tem muito a ganhar se investir mais nessa parcela de empresários. Entre 2003 e 2013, o número de negros à frente de empresas no Brasil cresceu 27%. Nesse mesmo período, o número de pessoas brancas que possuem uma empresa teve uma redução de 2%. Mesmo assim, os empreendedores afrodescendentes enfrentam barreiras adicionais na hora de abrir uma empresa. Só 9% dos pretos e pardos que são donos de negócio conseguem contratar funcionários — enquanto 22% dos empreendedores brancos são empregadores.

O menor grau de desenvolvimento das empresas reflete também em menos dinheiro na conta no fim do mês. Em 2013, o rendimento médio mensal dos empreendedores pretos e pardos foi de 1.246 reais, contra 2.627 reais entre brancos.

O acesso a financiamento é outro desafio. Em uma pesquisa sobre discriminação racial nas relações de consumo de 2010, a maioria dos entrevistados reportou haver presenciado atitude discriminatória de cor ou raça no momento da compra de um produto ou na contratação de um serviço, sendo que bancos e instituições financeiras estavam entre os três priores ambientes.

Queremos reverter esse quadro discriminatório e promover o crescimento dos empreendimentos de afro-brasileiros.

E como promover o empreendedorismo afro-brasileiro?

O Brasil possui um dos ecossistemas de negócios mais dinâmicos da região: três em cada dez brasileiros possuem uma empresa, ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. E todos podem apoiar a proposta de desenvolvimento empresarial com inclusão social:

  • Se você é um consumidor, existe o aplicativo KILOMBU. A sua proposta é simples: unir empreendedores afrodescendentes aos consumidores interessados em adquirir seus produtos ou serviços.
  • Se você é um investidor existem as plataformas da rede Anjos do Brasil e do Inova Capital onde você poderá encontrar opções de investimento. Existe também o Fundo Baobá, que está focado nos empreendedores e comunidades afrodescendentes.
  • Se você é empreendedor, busque oportunidades para melhorar suas habilidades de gestão, de apresentação e conecte-se às redes empresariais existentes. O canal da Endeavor no Youtube contém diversos recursos de informação. Existe ainda a revista Brasil Afroempreendedor e a Rede Brasil Afroempreendedor (Reafro).

Encontrar soluções para problemas sociais, ao mesmo tempo em que se promove a inclusão de segmentos muitas vezes marginalizados e afastados das oportunidades é uma realidade possível e comprovada pelas experiências dos empreendedores selecionados neste programa.

Luana Marques Garcia é Especialista em Gênero e Diversidade no Banco Interamericano de Desenvolvimento


Arquivado em:Empresas e negócios Marcado com:cidadania, desenvolvimento, desenvolvimento social, Dignidade, diversidade, empreendedorismo, emprego, empresas, gênero, habitação, igualdade, Inova Capital, inovação, juventude, moradia, Moradigna, qualidade de vida, sustentabilidade

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