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Gênero e Energia

Por que o setor de energia precisa de mais talento e diversidade

30/07/2020 por Virginia Snyder - Amanda Beaujon Marin - Sisi Larrea - Luis Carlos Perez Deixe um comentário


Ao longo da história, os campos da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM, na sigla em inglês) têm sido moldados por preconceitos de gênero que excluem mulheres e meninas. O acesso desigual à educação, às tecnologias e às posições de liderança afastou inúmeras mentes brilhantes de mulheres das carreiras em STEM e paralisou seu progresso.

A lacuna de gênero em ciência, tecnologia e inovação se traduz em talento perdido, descobertas inexploradas e soluções tendenciosas. Ampliar o acesso à educação implica não apenas investir em infraestrutura, mas também melhorar a conectividade e proporcionar às escolas o acesso a eletricidade, água, materiais e transporte. Também requer superar os estereótipos, e isso começa em casa, através da educação familiar sobre as oportunidades que as meninas podem ter com o acesso à educação. Somente quando as meninas puderem ver as possibilidades de seu futuro e ter acesso à educação, poderemos alcançar a paridade de gênero em ciência e tecnologia.

Assista o vídeo “Eu também quero ser engenheira!”

Por que é importante que mais mulheres participem das áreas de STEM?

Ter mais meninas e mulheres estudantes e pesquisadoras de STEM traz benefícios para o desenvolvimento das sociedades:

  1. As equipes de pesquisa e trabalho diversificadas são mais inovadoras e criativas. Uma maior participação das mulheres permite que novas perspectivas sejam incorporadas.
  2. O mercado de trabalho nas áreas de STEM continua a crescer e, na próxima década, haverá um déficit de profissionais nessas áreas. Segundo pesquisas, uma maior participação de mulheres nas áreas de STEM, além de cobrir o excedente de empregos, gerará crescimento econômico.
  3. As pesquisas científicas que incorporam a perspectiva de gênero tendem a ser mais precisas. Considerar as diferenças entre homens e mulheres no design de produtos e tecnologia faz com que estes sejam mais efetivos, eficazes e seguros.

Apoiar meninas e mulheres estudantes e pesquisadoras de STEM não é apenas uma parte essencial para inovar, educar e construir; também é importante para as próprias mulheres. As mulheres em empregos em STEM ganham 33% a mais do que aquelas em ocupações que não são STEM e apresentam uma diferença salarial menor em comparação aos homens. Portanto, isso também melhora a vida das famílias. Aumentar as oportunidades para as mulheres nesses campos é um passo importante para alcançar maior sucesso econômico e igualdade para as mulheres em todos os âmbitos.

Segundo a UNESCO, as mulheres representam apenas 35% de total de estudantes matriculados em carreiras relacionadas com STEM. No entanto, existem diferenças nas disciplinas que compõem as áreas de STEM; por exemplo, a participação das mulheres no ensino superior no campo das tecnologias da informação e comunicação (TIC) é de 3%. Na América Latina e no Caribe, apenas 20% dos trabalhadores no setor de energia são mulheres.

Entre as principais razões pelas quais as meninas deixam de demonstrar interesse em STEM estão os estereótipos, os papéis de gênero, as expectativas e a falta de apoio de suas famílias, seus professores e colegas, bem como a falta de modelos a seguir e o pouco entendimento da aplicação das carreiras em STEM no mundo real.[1]

Ações para incentivar meninas e mulheres a se interessarem, estudarem e trabalharem em ciência, tecnologia e engenharia:

  • Ajudar as meninas a desenvolverem sua confiança nos assuntos de STEM. As habilidades em ciências e matemática podem ser desenvolvidas, não são relacionadas a gênero e tampouco são hereditárias. Motivar as meninas a se esforçarem e se dedicarem é uma parte importante do processo de aprendizagem. Dar-lhes oportunidade e oferecer apoio para que elas possam crescer e ser o que elas decidam querer ser, e não o que a sociedade espera que elas sejam, é essencial para mudar os estereótipos que geralmente impedem as meninas de se interessarem por essas áreas .
  • Reconhecer, celebrar e promover imagens positivas de mulheres profissionais de STEM, tanto nas famílias como nas escolas e nos meios de comunicação, para que as meninas possam se identificar com elas.
  • Expor as meninas a experiências práticas nas disciplinas de STEM e mostrar a conexão com a vida real, por exemplo:
    • realizar experimentos e práticas inovadoras, tanto em casa quanto nas escolas, para desenvolver habilidades linguísticas, espaciais e numéricas;
    • visitar indústrias, projetos e laboratórios, garantindo que haja participação de mulheres em áreas técnicas e profissionais da indústria;
    • oferecer às meninas programas para acompanharem os profissionais da região por um dia;
    • mostrar às meninas como, a partir das áreas de STEM, pode-se mudar o mundo e o impacto dessas carreiras na vida das pessoas, do meio ambiente e dos animais.
  • Ser mentores ativos ou vincular as meninas à orientação. Como professores, pais e familiares, temos um papel fundamental em incentivar que as meninas se interessem pelo tema, em motivá-las a participar e em desenvolver atitudes positivas nas meninas em direção a STEM.
  • Promover e melhorar a participação, continuação e culminância das mulheres nas carreiras e estudos em STEM por meio de:
    • bolsas de estudos e de pesquisas para mulheres;
    • apoiar os países a oferecer programas de educação em assuntos de STEM sensíveis ao gênero, em que se capacitem professores e alunos sobre esses temas e se adaptem os conteúdos curriculares para eliminar os vieses de gênero e incentivar a participação de mulheres;
    • recrutar professores de ambos os sexos;
    • desenvolver programas de estudo em STEM mais atraentes e práticos;
    • criar espaços inclusivos de aprendizagem e trabalho, onde as opiniões das mulheres sejam valorizadas e respeitadas.

No Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), temos a convicção de que a promoção de uma comunidade científica aberta e diversificada, que se baseia em uma variedade de experiências e pontos de vista únicos, é um passo necessário para alcançar o desenvolvimento sustentável de nossa região. Especialmente, um setor de energia com mais mulheres será um setor mais inovador, produtivo e inclusivo.

Recursos adicionais

  • Decifrar as chaves: a educação das mulheres e meninas em matéria de STEM
  • A educação de meninas e mulheres em ciências, tecnologia, engenharia e matemáticas (STEM)
  • Inspiring the next generation of female engineers (Inspirando a próxima geração de engenheiras) | Debbie Sterling
  • How to engage more girls in STEM? (Como envolver mais meninas em STEM?)

[1] A Microsoft fez um trabalho especial para isso: https://news.microsoft.com/features/why-do-girls-lose-interest-in-stem-new-research-has-some-answers-and-what-we-can-do-about-it/


Arquivado em:Ciência e tecnologia, Gênero, Infraestrutura Marcado com:ciência, energia, equidade de gênero, gênero, STEM, tecnologia

Virginia Snyder

Virginia Snyder es Especialista Senior en Energía del BID, y como tal su objetivo principal es reducir la pobreza y la desigualdad en América Latina y el Caribe a través del apoyo financiero y técnico en el sector de energía. Sus responsabilidades incluyen fomentar el diálogo centrado en las reformas del gobierno y del sector energético, la modernización del sector y el desarrollo de capacidades. Virginia es punto focal para la implementación de innovación, digitalización y ciberseguridad de en préstamos de inversión, operaciones técnicas y proyectos piloto del BID, para incluir el uso de ciencia de datos, inteligencia artificial e imágenes satelitales. También lidera las estrategias y el apoyo técnico de la División de Energía para incorporar acciones de género y diversidad en las operaciones y programas del BID. Antes de su trabajo en el BID se desempeñó en el Centro para la Energía Sostenible de California, donde fue Associate Manager de Programa de la Iniciativa Solar del Estado de California (la más grande de los Estados Unidos) y también trabajó en el Departamento de Energía de los Estados Unidos. En esa agencia, trabajó en el Programa de Tecnologías Solares en el programa “Solar America Cities”, bajo el cual 25 ciudades estadounidenses trabajaron para acelerar la adopción de tecnologías de energía solar para un futuro energético más limpio y seguro. Virginia obtuvo su MBA en la Universidad de San Diego, California.

Amanda Beaujon Marin

Amanda Beaujon Marin é consultora em gênero e infraestrutura no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Antes de ingressar na equipe do BID, Amanda trabalhou em organizações internacionais, ONGs e centros de pesquisa, incluindo o Banco Mundial (Washington, DC), o Instituto Democrático Nacional (Washington, DC), o Centro de Ação e Estratégias Não-Violentas Aplicadas (Belgrado, Sérvia) e o Centro Internacional de Energia e Meio Ambiente (CIEA) (Caracas, Venezuela). Amanda é Mestre em política pública pela Harvard University (Kennedy School) e bacharel em Estudos Políticos pela Universidade Central da Venezuela.

Sisi Larrea

Sisi Larrea é equatoriana e especialista em Gênero e Diversidade. Graduada em Antropologia e mestre em Gênero e Desenvolvimento, atualmente, é consultora de gênero para o Setor de Infraestrutura do BID, apoiando o Banco sob uma perspectiva de gênero em projetos de água, saneamento, transporte e energia. Anteriormente, trabalhou na OLADE como Assessora de Gênero e coordenadora do projeto “Integração da perspectiva de gênero no setor de energia na América Latina e no Caribe”, com fundos de cooperação canadense. Antes disso, passou 5 anos na ONU MULHERES como Coordenadora da Área de Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais da Região Andina. Tem mais de 20 anos de trabalho em gênero relacionados a questões de desenvolvimento rural, meio ambiente, mudanças climáticas, agricultura sustentável, desenvolvimento de políticas públicas, desenho de ferramentas de treinamento, populações indígenas e afrodescendentes como consultora de cooperação internacional, do Sistema de Nações Unidas e de governos.

Luis Carlos Perez

Luis Carlos Perez is a Communications consultant for the Energy Division at the Inter-American Development Bank. In this position, Luis Carlos is responsible for managing the communication strategy and serves as the editor of the blog Energía para el Futuro. He worked for seven years for the IDB´s Nicaragua country office as responsible for the communication strategy and supporting the relationship with civil society. Luis Carlos has also worked with the IDB´s Vice-presidency for countries supporting the communication strategy. He has a master's degree in Information Science from the State University of Londrina, Brazil, and undergraduate studies in Philology and Communication.

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