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Mulheres no mercado de trabalho - os desafios das mulheres na infraestrutura

#MulheresNaInfra: por que a equidade de gênero é importante para a recuperação econômica?

12/01/2021 por Karisa Ribeiro 1 Comentario


Quais os principais desafios e perspectivas para as mulheres no mercado de trabalho? No setor de infraestrutura e de transportes, de que forma elas podem contribuir para os processos de tomada de decisão e para a rentabilidade de um negócio?

Trata-se de um tema relevante, mas ainda com muitas lacunas a serem superadas. Para promover avanços nesse sentido, o BID tem mobilizado esforços incluindo a participação em eventos e campanhas virtuais.

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No último ano, por exemplo, participamos do segundo Women Economic Forum Latinamerica (Fórum econômico feminino), que desta vez ocorreu de forma digital com mais de 50 mil participantes e 360 palestrantes em 44 países para debater economia sob uma perspectiva feminina. No evento, defendi a ideia de que a inserção de mais mulheres no mercado de trabalho, principalmente no setor da infraestrutura, impulsiona a inovação, a criatividade e a produtividade, ecoando o relatório The Gender Gap Report (“O abismo de gênero global”, disponível em inglês, em PDF).

Durante o fórum, ficaram evidentes alguns caminhos para ampliar o universo feminino no mercado de trabalho:

  1. Trabalho em rede – Estimular a interação entre mulheres é essencial para que percebam e entendam que não estão sozinhas em suas jornadas, mas que existem muitas outras lutando pelos mesmos ideais de equidade, respeito e inclusão.
  2. Apoio institucional – Mais do que impulsionar as mulheres, conscientização geral de todos e apoio institucional são fatores chave para promover a maior participação de mulheres em qualquer setor.
  3. Divisão proporcional de trabalhos não remunerados no âmbito familiar – Ao aumentar a participação feminina no mercado de trabalho tradicional é essencial uma mudança de cultura no que diz respeito ao trabalho não remunerado no âmbito familiar para que haja uma participação compartilhada. Hoje as mulheres dedicam em média 2 a 4 horas diárias a mais que os homens a atividades cotidianas.

Essa diferença fica clara ao analisar o percurso diário de homens e mulheres: eles costumam ir do trabalho para casa, e elas precisam ainda se envolver em atividades como o cuidados com os filhos, compras e trabalho doméstico não remunerado.

Diagrama: no geral, homens vão diretamente do trabalho para casa ao fim do expediente. Mulheres muitas vezes ainda têm de buscar filhos na escola, fazer compras e se dedicar a outras atividades
No geral, homens vão diretamente do trabalho para casa ao fim do expediente. Mulheres muitas vezes ainda têm de buscar filhos na escola, fazer compras e se dedicar a outras atividades

A equidade de gênero é uma peça central da estratégia de desenvolvimento de qualquer setor. Um estudo recente da consultoria McKinsey indica que a economia global poderia ganhar alguns trilhões de dólares nos próximos 10 anos aumentando o número de mulheres no mercado de trabalho. A pesquisa revela também que as empresas latino-americanas que possuem pelo menos uma mulher em sua alta gerência são mais rentáveis.

E no setor de Transportes, o que precisa mudar?

Como parte das atividades realizadas durante o fórum, a campanha #MulheresNaInfra mobilizou as redes sociais com a seguinte questão: “Por que é importante ter mulheres no setor de infraestrutura?”. A pergunta foi respondida por diversas mulheres do setor de infraestrutura e de transporte, alcançando mais de 7 mil visualizações. As respostas geraram a uma nuvem de palavras que aponta com clareza os anseios e desejos que mais representam as mulheres deste setor laboral e econômico.

Mulheres na infraestrutura: nuvem de palavras com os principais desejos das mulheres que trabalham no setor
Mulheres na infraestrutura: nuvem de palavras com os principais desejos das mulheres que trabalham no setor

A troca de experiências resultante da campanha #MulheresNaInfra reforçou a pertinência dos desafios identificados pelo Transport Gender Lab (TGL), o Laboratório de Gênero em Transporte, uma iniciativa para promover equidade de gênero nos transportes. Algumas dessas questões endereçadas são:

  1. Insegurança: mais de 60% das mulheres em três capitais latino-americanas já sofreram assédio sexual enquanto utilizavam o transporte público. Melhorar a mobilidade de mulheres e homens envolve a implementação de políticas de prevenção da violência baseadas em gênero e o entendimento dos usos e necessidades diferenciadas entre homens e mulheres no transporte.
  2. Baixa representatividade: apenas 15% dos empregados do setor de transporte são mulheres. É fundamental promover a inserção da mulher no setor em atividades que vão desde o manuseio de maquinário pesado até motoristas de ônibus.
  3. Falta de dados: há poucas pesquisas de mobilidade que mostram dados desagregados por sexo ou incluem perguntas relacionadas a questões de gênero. Diagnósticos e planos de ação de gênero exercem papel importante para o fortalecimento institucional de políticas de equidade de gênero.

Primeira rede de cidades, com 12 participantes, formada para adaptar sistemas de transporte público às necessidades das mulheres na América Latina, o TGL foca suas ações em quatro frentes:

  1. Benchmarking regional de iniciativas de gênero;  
  2. Avaliação das práticas;  
  3. Estudos Regionais; e 
  4. Desenvolvimento de espaços virtuais para troca de experiências.

Em 2019, o TGL publicou um estudo (disponível em .pdf, em inglês e em espanhol) sobre a participação feminina no mercado de trabalho de transporte, que ainda pode – e precisa avançar. Nesse sentido, são de extrema importância estas ações do TGL desenvolvidas no México, Equador e Chile:

Anúncio de trabalho para mulheres motoristas de ônibus no México
No México, anúncio recruta mulheres para trabalharem como motoristas de ônibus. Iniciativa oferece também capacitação remunerada.
Anúncio laboral para mulheres nas obras do metrô em Quito
Em Quito, capital do Equador, integrou-se a perspectiva de gênero na construção do metrô para que a obra gere oportunidades de trabalho para também para mulheres. Projeto também levou em conta a necessidade de segurança da rede de transporte para meninas e mulheres, seguindo padrões internacionais de inclusão.
Foto mostra mulheres que trabalham no setor de transporte pública em Santiago
Santiago, no Chile, incorporou a categoria “Melhor condutora” nas premiações anuais da Diretoria Metropolitana de Transportes Públicos e das operadoras de ônibus do Transantiago, o sistema de ônibus rápidos da capital chilena. Além disso, há cursos de direção profissional para a obtenção da licença de motorista que permite a mulheres dirigirem ônibus. A iniciativa é coordenada com o programa de Chefes de Família do Serviço Nacional da Mulher e Igualdade de Gênero.

Com as experiências advindas de eventos como o fórum, de iniciativas como as propostas pelo TGL e de campanhas como o #MulheresnaInfra, a lição que fica é que devemos repensar os sistemas de mobilidade das cidades, para que sejam igualmente acessados por passageiras e passageiros. É uma oportunidade para refletir sobre a função das mulheres na força de trabalho, sua importância na tomada de decisões e sua contribuição para a rentabilidade dos negócios, além de serem a peça central da estratégica igualdade de gênero. 

#mulheresnainfra

Arquivado em:Cidades, Gênero, Infraestrutura, Trabalho Marcado com:equidade de gênero, infraestrutura de transporte

Karisa Ribeiro

É engenheira de transporte com especialização em planejamento e mobilidade urbana, gerenciamento de grandes projetos de infraestrutura, estudos de análise de viabilidade econômica, planejamento e modelagem de sistemas de transporte. Possui mestrado e doutorado em Engenharia Civil, Nagoya, Japão, e graduação em Engenharia Civil, Belo Horizonte, Brasil. Com 20 anos de experiência adquirida trabalhando no Brasil, Japão, Austrália e Nova Zelândia, Karisa atuou e coordenou equipes multidisciplinares, buscando desenvolver diversos negócios e oportunidades nos setores público e privado, com foco nas áreas de: gestão de projetos, estudos de análise de viabilidade econômica, mobilidade e acessibilidade urbana, otimização de recursos e capital em grandes projetos de infraestrutura. Como especialista sênior em transporte do BID, Karisa se dedica à concepção, gestão e monitoramento de grandes projetos de infraestrutura no Brasil e ao portfólio do Banco na região. Siga Karisa no twitter: @KarisaRibeiro

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Comments

  1. Nelson Luiz de Mello e Silva dos Santos diz

    18/01/2021 at 12:55 pm

    Importante e pertinente o tema tratado. A de se considerar que as mulheres possuem senso do ridículo não se expondo com atitudes e práticas desabinadoras. Outro fato também importante se refere a dedicação que têm com a família principalmente com filhos e idosos. Parabenizo pela iniciativa!

    Reply

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