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Mulheres como parte essencial dos caminhos para o futuro do turismo

21/09/2021 por Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


Um estudo recente com as 100 maiores empresas do setor de turismo no mundo identificou que 50% das mulheres empregadas nessas instituições são mulheres, mas que o percentual cai para 19% quando se fala em cargos de alta liderança (C-level). O setor de turismo é muito reconhecido pela presença feminina em sua mão-de-obra, mas, assim como outros setores, enfrenta desafios em relação à equidade das oportunidades geradas e às possibilidades de crescimento profissional e liderança para mulheres. Quando observado o alto nível de informalidade característico de algumas atividades do setor e sua associação ao trabalho feminino, os desafios são ainda mais marcados. Pensar políticas setoriais com um enfoque de gênero é essencial nesse contexto e empresas, setor público e academia podem ser aliados no alcance da tão almejada equidade, tema do nono episódio da série Caminhos para o Turismo.

A especialista em turismo étnico e cultural e responsável pelo projeto Rota da Liberdade, Solange Barbosa; a executiva responsável pela United no Brasil, Jacqueline Conrado; e a pesquisadora e consultora em igualdade de gênero, turismo e sustentabilidade da OMT, Daniela Alarcón, foram o trio de convidadas desse episódio, em que trouxeram perspectivas pessoais e profissionais sobre o assunto e suas variadas intersecções.

Mas quais são os caminhos possíveis para se alcançar equidade de gênero no turismo? Que perspectivas e olhares devemos adotar? Trazemos aqui algumas das percepções de nossas convidadas, mas não deixe de ouvir esse bate-papo em nosso canal.

O papel dos vieses inconscientes no recrutamento e ascensão profissional

Os vieses – conscientes ou inconscientes – influenciam tanto o recrutamento de mulheres para atuação no mercado de trabalho formal, como sua ascensão profissional Nota-se que mulheres até 30 anos de idade têm trajetória profissional relativamente similar às dos homens, mas que a partir dessa faixa etária, quando chegam ou se aproximam de cargos gerenciais, elas passam a enfrentar maiores barreiras e menos acesso a promoções e ascensão à liderança, algo ainda muito associado à chegada da maternidade e à uma percepção incorreta da perda de capacidade produtiva das mulheres a partir dela. As empresas podem e devem implementar ações para minimizar esses vieses em seus processos de seleção e promoção.

O olhar interseccional – cor e gênero

As barreiras profissionais para mulheres são numerosas, porém é fato que o são ainda mais para mulheres negras, que representam quase 30% da população brasileira. Olhar para a inserção feminina no mercado de trabalho desde um viés interseccional, que observa questões de gênero, mas também de raça, é essencial tanto para uma compreensão adequada, como para o desenho de políticas e ações ajustadas à realidade brasileira.

Políticas afirmativas são essenciais

Políticas afirmativas são importantes para facilitar o acesso das mulheres aos cargos de liderança, acelerando o processo de alcance de uma representatividade mais igualitária. Uma análise feita pelo Fórum Econômico Mundial indica que seriam necessários mais de 135 anos para zerar a brecha de gênero (gender gap). Quando observados os dados brasileiros para a equidade salarial, somos o 126º país no ranking elaborado pelo Fórum, o que mostra um longo caminho a se percorrer. Políticas claras e desenhadas com base nessa realidade são essenciais para que empresas e instituições em geral sejam partícipes no processo de transformação necessário.

As redes de mulheres e a importância da imagem de lideranças femininas

Ter mulheres ocupando cargos de liderança gera maior confiança nas demais mulheres e pauta caminhos profissionais a serem seguidos, reforçando o papel essencial das políticas afirmativas. A visualização de “iguais” em cargos de alto nível é um impulsionador importante que não deve ser deixado de lado. Além disso, a criação e manutenção de redes de mulheres, que possam trocar experiências profissionais e pessoais – positivas e negativas, em programas de mentoria formal ou informal, é outra ferramenta poderosa para criar espaços para a diminuição das brechas de gênero.

Deixamos aqui algumas referências de estudos e materiais compartilhados pelas convidadas do episódio que podem ajudar a se aprofundar sobre o tema:

Projeto Rota da Liberdade, idealizado pela convidada Solange Barbosa

Site da ONU Mulheres, com referências importantes sobre a temática do podcast.

Estudo da OMT (Organização Mundial do Turismo) sobre Mulheres Indígenas no Turismo

Painel Labor Movens sobre desigualdade racial e desigualdade de gênero no trabalho do turismo e a pandemia no Brasil

Relatório do Fórum Econômico Mundial Global Gender Gap Report 2021

Gênero e cidades: Guia prático e interseccional para cidades mais inclusivas, publicação do BID.


Arquivado em:Turismo sustentável Marcado com:equidade de gênero, gênero, lideranças femininas, mulheres, trabalho, turismo

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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