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Futebol para todos … e todas

17/07/2014 por Autor invitado Deixe um comentário


martablogFoto: Agência Brasil 

Cássia Peralta *

Parabéns, Alemanha, campeã da Copa 2014. O próximo mundial de futebol masculino da  FIFA só acontecerá daqui a quatro anos, na Rússia. Enquanto os jogadores da equipe alemã, o Die Nationalmannschaft, eram parabenizados por duas mulheres chefes de estado; Dilma Rousseff e Angela Merkel, outro importante evento me veio à mente, um que foi revelado naquele mesmo estádio do Maracanã dias antes da grande final: A Copa do Mundo feminina da FIFA que acontece em 2015 no Canadá.

Metade da base de talentos da população mundial é composta por mulheres; por isso faz todo sentido uma Copa do Mundo com foco nas mulheres. Peguemos o exemplo de Marta Vieira da Silva ou simplesmente Marta, como ela é conhecida. A jogadora já foi eleita melhor do mundo pela FIFA cinco vezes consecutivas; uma façanha que nenhum outro jogador de futebol, tanto na categoria masculina ou feminina, conseguiu alcançar. Além disso, o Brasil é o país que mais prêmios ganhou; na categoria masculina venceram 8 dos 18 títulos. Marta, sozinha, trouxe ao Brasil 5 dos 13 prêmios na categoria feminina, fazendo-a um exemplo excepcional do talento que o Brasil nutre no futebol. E assim como Neymar nos encantou com o seu gingado futebolístico durante a Copa do Mundo de 2014, Marta irá encantar ao mundo no próximo ano, jogando pela seleção brasileira de futebol feminino no Canadá.No entanto, por que será que a Copa do Mundo Feminina da FIFA ainda não é tão popular quanto à competição masculina entre os fãs de futebol do mundo todo? Talvez as normas e  práticas culturais relacionadas ao papel das mulheres no esporte ainda estão ligados a uma cultura masculina ou patriarcal, limitando a disseminação nos esportes femininos e a propagação de poderosos exemplos de mulheres esportistas.

As diferenças de gênero não se restringem somente ao mundo dos esportes. Globalmente, mulheres continuam sendo menos representadas em posições de chefia, com menos oportunidades de ascensão profissional e mais diferenças salariais. De acordo com a lista de CEOs de empresas da Fortune 500, apenas 4,6% das executivas são mulheres. Globalmente, a diferença salarial entre homens e mulheres ainda existe e é mais evidente de acordo com a senioridade, experiência e idade das mulheres. Segundo a publicação das Nações Unidas The World’s Women 2010: Trends and Statistics, as mulheres ganham somente entre 70% e 90% do que homens com a mesma formação educacional e profissional. E embora a participação das mulheres em posições de liderança, nos Estados Unidos e Europa principalmente, tenha aumentado nos últimos anos, o mundo está longe de um ambiente de trabalho com equilíbrio de gênero. Este é um fato alarmante, uma vez que as mulheres são as responsáveis pelas decisões da maioria das compras domésticas, mesmo em indústrias onde homens são os compradores tracionais. Além disso, esse ano as mulheres serão responsáveis ​​por US$ 18 trilhões da receito em consumo, tornando-se uma força motriz ainda mais forte na economia mundial.

Quando olhamos para o mundo empresarial, é fundamental que homens e mulheres tenham papéis iguais nas decisões a serem tomadas, não só porque é mais justo e igualitário, mas também porque isso se traduz em um impacto positivo no desempenho e competitividade das empresas. As companhias privadas que contam com mais mulheres como membros de seus conselhos têm superado financeiramente as que contam com menos mulheres, com retorno sobre o capital investido pelo menos 26% maior. Capitalizar os talentos das mulheres na força de trabalho se traduz em volatilidade e custos reduzidos para a empresa, melhorando a capacidade de se adaptar às mudanças nos mercados globais. Para estabelecer igualdade de gênero devem-se adotar práticas de conciliação da vida profissional com o trabalho, orientação e treinamento. Contudo um desafio ainda maior é remover as barreiras ao acesso das mulheres a posições de liderança, incentivando práticas culturais mais justas e menos patriarcais, e apoiando exemplos de liderança em seus respectivos países.

Parabéns à Marta, um exemplo admirável de como o desempenho e a competitividade de uma nação perante o mundo depende da forma a qual seus talentos na população feminina são desenvolvidos.

E agora lhe deixo um convite: que tal torcemos juntos para nosso time favorito no mundial feminino no Canadá assim como  torcemos no torneio masculino no Brasil?

* Cássia  Peralta é diretora de investimentos (investment officer) do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Seu trabalho é focado na estruturação de investimentos com o setor privado, estimulando o desenvolvimento através da implementação de práticas de negócios sustentáveis. Ela nasceu no Brasil, tem MBA da Wharton School of Business e é autora do premiado livro Born in Rio. 


Arquivado em:Ideação Marcado com:Brasil 2014, diferenças de gênero, empresas, esportes, futebol, gênero, Marta, mulheres

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