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Empregos verdes: oportunidades para as mulheres na América Latina e Caribe

05/07/2022 por Monserrat Bustelo - Karen Martinez - Agustina Suaya - Sofía González Prieto Deixe um comentário


Este texto foi publicado originalmente em espanhol, no blog ‘E se falamos de igualdade?’

Estima-se que até 2050 os danos causados ​​pelas mudanças climáticas chegarão a US$ 100 bilhões anuais na América Latina e Caribe. A menos que medidas drásticas e imediatas sejam tomadas, estes danos podem destruir até 2,5 milhões de empregos até 2030.

Se forem feitas mudanças estruturais nos atuais padrões de consumo e produção, estima-se que 15 milhões de empregos líquidos serão criados na ALC até 2030, nos setores de agricultura sustentável e energia renovável, entre outros.

No entanto, a menos que as desigualdades estruturais de gênero na região sejam abordadas, mais de 80% dos novos empregos criados pelos programas de descarbonização estarão em setores atualmente dominados por homens. Isso se dá pela alta segregação ocupacional de gênero existente no mercado de trabalho. Por exemplo, as mulheres ocupam apenas um em cada três postos de trabalho no setor de energia renovável globalmente.

A transição para um futuro de emissões líquidas zero não é apenas um compromisso global para estabilizar as mudanças climáticas. Essa mudança representa também uma importante oportunidade para criar empregos na região. Se nos concentrarmos em fechar as lacunas de talentos, podemos promover a inclusão laboral das mulheres.

O que é um emprego verde?

A OIT define empregos verdes como empregos decentes que contribuem diretamente para a sustentabilidade ambiental, seja produzindo bens ambientais ou fazendo uso mais eficiente dos recursos naturais. Os empregos verdes permitem:

  1. aumentar a eficiência do consumo de energia e matéria-prima;
  2. limitar as emissões de gases de efeito estufa;
  3. minimizar o desperdício e a poluição;
  4. proteger e restaurar os ecossistemas;
  5. contribuir para a adaptação às mudanças climáticas.

Na região, espera-se que a criação de empregos no setor primário se concentre nos setores de agricultura e produção de alimentos à base de plantas e silvicultura. Para aproveitar essas oportunidades, as mulheres podem criar negócios baseados em recursos naturais usando tecnologia para aumentar a produção agrícola, participar e liderar a gestão da terra e da água, envolver-se na produção de biocombustíveis e proteção florestal. As oportunidades também apontam para os setores de construção, manufatura e produção de energia renovável.

Projeta-se que, com a transição para uma economia de emissões zero, haverá um ganho de 100.000 empregos no setor de energia renovável. Para aumentar a representação das mulheres neste setor, destaca-se a importância de aumentar as competências laborais necessárias para estes cargos técnicos. No setor de serviços, estão sendo criados empregos em ecoturismo, mobilidade elétrica, transporte público e gestão de resíduos.

Lacunas de gênero no “talento verde”: o que os perfis do LinkedIn nos dizem?

Uma das propostas mais recentes para conceituar e medir empregos verdes foi feita pelo LinkedIn em seu primeiro Global Green Skills Report 2022. Com base em informações de mais de 800 milhões de perfis profissionais em todo o mundo, o LinkedIn mostra um aumento na demanda por talentos verdes nos últimos anos.

Desde 2019, observa-se que o crescimento anual da taxa de contratação de usuários com esse tipo de talento foi superior ao crescimento da taxa total de contratação na maioria das economias. No entanto, os empregos verdes ainda representam uma parcela minoritária dos empregos.

As estimativas globais do LinkedIn indicam que em 2021 apenas 10% das contratações registradas na plataforma foram para empregos verdes ou empregos em transição verde.

Essas tendências não são isentas de diferenças de gênero: em 2021, para cada 100 homens na plataforma que afirmam ter talento verde, havia apenas 62 mulheres. Dados de sete países da ALC mostram que na região a diferença é um pouco maior do que no resto do mundo: para cada 100 homens que relataram ter talento verde em 2021, apenas 58 mulheres foram registradas. Este indicador permaneceu quase estático nos últimos anos, diminuindo a diferença em apenas 2% em 6 anos (2015-2021).

Iniciativas na Região

Atualmente, existem várias iniciativas na região que buscam fortalecer a presença das mulheres nos esforços de mitigação e adaptação às mudanças climáticas por meio de empregos verdes. Algumas delas são:

  • O Programa de Investimento Florestal (Guatemala), financiado pelo BID, visa melhorar a cobertura florestal de suas florestas por meio do acesso das mulheres a incentivos florestais.
  • Centro Educacional Mbaracayu (CEM). No Paraguai, a Fundação Moisés Bertoni lançou em 2008 uma iniciativa para oferecer educação de qualidade a mulheres adolescentes a fim de criar capacidades locais na área de influência da Reserva Natural da Floresta Mbaracayú.
  • “Eletrificação feminista” (Haiti). A organização liderada por mulheres EarhSpak procura aumentar a participação e os benefícios das mulheres rurais por meio de planejamento de infraestrutura, treinamento, apoio a empresas locais lideradas por mulheres, uso doméstico de energia e disponibilidade de recursos comunitários.

Garantindo a igualdade de gênero na transição verde

Embora tenhamos inúmeros exemplos de iniciativas, a eficácia dessas ações ainda precisa ser melhor compreendida. Ainda precisamos de informações mais rigorosas sobre a formação de competências que assumam papel de destaque na economia verde, bem como a inserção laboral das mulheres nos setores com maior potencial de geração de empregos verdes.

Em particular, é necessário avançar na coleta de dados representativos desagregados por gênero. Dessa forma, podemos aumentar a compreensão de como as políticas que promovem empregos verdes afetam os mercados de trabalho de diferentes grupos da população.

A transição para uma economia de emissões zero não ocorrerá sem desafios. Temos que agir em tempo hábil, abordando as atuais desigualdades estruturais, para garantir que as oportunidades dessa transição sejam aproveitadas por todas e todos, reduzindo as brechas sociais e de gênero na região.

O novo resumo de políticas do GDLab, a iniciativa de conhecimento de gênero e diversidade do Banco, aborda os desafios mencionados acima e como usar a geração de conhecimento para enfrentá-los.

Quer saber mais sobre o assunto? Leia nossa nova publicação (disponível em espanhol e inglês), Gênero e inclusão na agenda verde: onde estamos e como avançar?

Você pode ler outros resumos de políticas sobre tópicos como lacunas em saúde e educação, mercado de trabalho para mulheres, desigualdades trabalhistas para povos indígenas e afrodescendentes na seção de resumos de políticas do GDLab.

Leia mais:

Como a IA pode ajudar as mulheres no mercado de trabalho
Mulheres e mercado de trabalho: a crise da COVID-19 no emprego feminino no Brasil
Por que o setor de energia precisa de mais talento e diversidade

Arquivado em:Gênero, Meio ambiente Marcado com:empregos, equidade de gênero, gênero, meio ambiente, mudanças climáticas, produção de alimentos, trabalho

Monserrat Bustelo

Monserrat Bustelo é Especialista Sênior na Divisão de Gênero e Diversidade do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Desde seu ingresso no Banco, em 2011, Monserrat liderou projetos de pesquisa na área de empoderamento econômico da mulher, relacionados à prestação de serviços integrados, paternidade ativa, transmissão da violência intergeracional, participação feminina no trabalho e futuro do trabalho (entre outros). Antes de ingressar no BID, trabalhou para o Banco Mundial em projetos relacionados à pobreza e aos mercados de trabalho na América Latina e no Caribe. Monserrat é Ph.D. em Economia Aplicada pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign e mestre em Economia pela Universidade Nacional de La Plata, Argentina.

Karen Martinez

Karen Martínez é economista formada pela Universidade Católica Boliviana e mestre em Ciências Econômicas com menção em econometria pela Universidade de Genebra. É pesquisadora independente nas áreas de economia de gênero, inclusão social e desenvolvimento, e tem experiência na concepção e gestão de projetos com fins sociais. Atualmente é gerente de projetos do GDLab, a Iniciativa de Conhecimento sobre Gênero e Diversidade do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Agustina Suaya

Agustina Suaya é consultora da Divisão de Gênero e Diversidade do BID, colaborando na realização de pesquisas e avaliações de impacto. É cientista política pela Universidade de Buenos Aires (Argentina), com mestrado em políticas públicas (The George Washington University, EUA) e em Administração Pública (Universidad de San Andrés, Argentina).

Sofía González Prieto

Sofia Gonzalez Prieto é Especialista Sênior de Programas no departamento de América Latina e Caribe do PACT. Ela coordena e apoia vários projetos de desenvolvimento em países da região ALC. É bacharel em Relações Internacionais pela Universidade do Rosario, Bogotá, Colômbia, e mestre em Políticas Públicas pela Universidade de Maryland, College Park.

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