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É possível monitorar a sustentabilidade do turismo? Projeto piloto aponta caminhos

29/11/2022 por Fabricio Scarpeta Matheus - Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


A busca pela sustentabilidade se tornou uma jornada imprescindível para o desenvolvimento de qualquer destino turístico que pretenda se tornar um local mais seguro, justo, inclusivo e competitivo, especialmente durante o período de recuperação dos impactos da pandemia de COVID-19. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que já guiavam as ações de vários governos ao redor do planeta desde que foram criados, em 2015, ganharam ainda mais relevância no cenário atual.

O turismo tem grande capacidade de gerar emprego e renda, sem exigir grandes investimentos e com menores impactos negativos em comparação com outras atividades com maior potencial de degradação. E a contribuição do turismo vai  além: promove a conservação ambiental, a valorização da cultura, a redução da desigualdade social e traz outros impactos econômicos que dificilmente são mensurados, como o desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo e maior equilíbrio da balança comercial. Por outro lado, é necessário conhecer também os impactos negativos que a atividade pode causar. Não só ao meio ambiente, mas para toda a realidade local.

O progresso em direção à sustentabilidade requer o monitoramento e a avaliação de indicadores que reflitam esses impactos e mudanças, tanto nas escalas temporais quanto geográficas. Um estudo piloto inovador realizado como parte da cooperação técnica entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Secretaria de Turismo e Viagens do Estados de São Paulo (SETUR/SP) buscou desenvolver um sistema de monitoramento de indicadores de gestão sustentável do turismo. A região escolhida para o piloto foram os municípios de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, no Litoral Norte do Estado.

A região possui um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica no país, diversos territórios de comunidades tradicionais, é repleta de ativos turísticos frágeis, unidades de conservação, grandes projetos estruturantes e intenso fluxo turístico. Diversos projetos anteriores que buscaram desenvolver o turismo sustentável na região também contribuíram para internalizar o interesse e o conhecimento sobre o assunto.  Além disso, a região tem um longo histórico de iniciativas para fortalecer o turismo sustentável da região, por meio do Consórcio Litoral Norte.

Identificando desafios a serem superados

O estudo lançou mão de várias metodologias para identificar desafios e buscar possíveis soluções. Uma análise PESTEL (política, econômica, social, tecnológica, ecológica e legal) foi feita para diagnóstico dos principais gargalos, vetores de pressão e riscos para a sustentabilidade na região, e desenho de um sistema piloto para superar os desafios encontrados. Seguindo as diretrizes da Organização Mundial de Turismo e do INSTO (Rede Internacional de Observatórios de Turismo), o piloto também buscou inspiração em metodologias nacionais e internacionais inovadoras, como o Invisble Burden (The Travel Foundation), que considera os custos geralmente não contabilizados da atividade turística, o Tourism Resilience Index (Mississippi-Alabama Sea Grant Consortium/NOAA), que se aprofunda no nível de preparação das organizações para lidar com desastres, o Município VerdeAzul (SIMA) e as diretrizes da RBOT (Rede Brasileira de Observatórios de Turismo).

Para superar as dificuldades de trabalhar com várias metodologias, e buscando maximizar os recursos humanos e financeiros, o projeto propôs indicadores SMART com base na análise de relevância, viabilidade, confiabilidade, clareza e comparabilidade. A lista inicial foi composta por mais de 120 variáveis, a partir das quais foram selecionados 78 indicadores, divididos entre 14 critérios. Esse levantamento resultou em um diagnóstico completo da sustentabilidade do turismo na região, incorporando aspectos como governança, satisfação local, gestão de água e energia, saneamento básico, ações climáticas, entre outros.

Pesquisas em fontes secundárias forneceram subsídios técnicos importantes para o entendimento das questões que afetam a sustentabilidade na região, mas a participação dos atores locais foi fundamental em todas as fases do projeto e contribuiu para a apropriação do sistema por parte desses atores.  Somente um sistema que reflita de fato a realidade local e que tenha sido construído por todos tem chances de ser implantado.

O piloto também priorizou a transparência e o compartilhamento de conhecimento. A comunicação aberta com todos os envolvidos ajudou a aumentar a confiança no projeto e as chances de que haja continuidade. Um dos pontos para o qual a comunicação contribui é a questão do monitoramento, que pode gerar dúvidas e fazer com que as pessoas tenham certo receio de compartilhar informações. É possível superar tais receios deixando claro como as informações vão ser utilizadas e quais são as condições de sigilo e segurança dos dados.

O projeto no Litoral Norte buscou aumentar as chances de criar uma memória institucional e de contribuir para a continuidade das políticas públicas no turismo da região. Por meio de uma metodologia capaz de gerar informações claras para subsidiar a tomada de decisão, o sistema de monitoramento de indicadores de sustentabilidade já começou a trazer resultados para os municípios e demonstrou que também pode ser implantado em outras regiões do estado.

Leia mais:

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Fabricio Scarpeta Matheus

Bacharel em Turismo pela USP, especialista em Gestão Ambiental pelo SENAC, mestre em Mudança Social e Participação Política pela USP e doutorando em Estudos Ambientais na Universidade do Norte da Colúmbia Britânica do Canadá. Atua há mais de 20 anos com turismo e meio ambiente, com experiência no poder público, iniciativa privada e ONGs.

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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