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Conhecer para agir: até que ponto vão as habilidades de leitura de crianças da América Latina e Caribe?

19/08/2021 por Maria Camila Rivera Zabaraín - José Luis Sánchez - Catalina Duarte Salcedo Deixe um comentário


Na educação, como no esporte, a preparação é fundamental para conseguir bons resultados. No futebol, por exemplo, essa preparação se reflete em finais e títulos de torneios reconhecidos. Este ano a final da UEFA foi entre a Inglaterra e a Itália e, na Copa América, entre a Argentina e o Brasil. Surpresas? Nenhuma. Geralmente são aqueles com processos de preparação mais rigorosos que chegam à final. Os títulos são um reconhecimento desse esforço. Acontece no futebol e acontece na educação.

É comum ouvir que aprender a ler é essencial para depois ler para aprender. Nesse sentido, pode-se afirmar que a leitura é fundamental na educação, e os testes PISA em leitura parecem reforçar que a qualidade de vida está relacionada aos níveis de leitura. Desde que esse teste existe, os primeiros lugares em leitura são obtidos por países que parecem ter uma melhor qualidade de vida: Cingapura, Canadá, Finlândia, Estônia, Irlanda ou Coréia. Os países da América Latina e do Caribe avaliados estão abaixo da média da OCDE. Mais importante do que o lugar ocupado, é o que os resultados representam. De acordo com o teste de 2018, mais da metade dos alunos de 15 anos avaliados na região apresentaram desempenho ruim em leitura. Isso significa, que eles não são capazes de interpretar um texto simples, ou seguir as instruções a partir da sua leitura.

Seguindo a analogia dos esportes, teríamos que revisar como nos preparamos na escola para aprender a ler, já que o “efeito Mateus” sugere que as diferenças entre bons e maus leitores tendem a aumentar com o tempo. O último estudo regional disponível, TERCE, confirma que temos algumas lacunas na preparação: mais de 60% dos alunos da 3ª série e quase 70% dos alunos da 6ª série na região não conseguiam relacionar o que liam com seu conhecimento do mundo.

Como podemos nos preparar para que as crianças da região aprendam a ler?

Os testes padronizados nacionais podem ser uma ferramenta ideal para essa preparação, pois permitem que cada país identifique seu ponto de partida e estabeleça um plano para atingir o nível de leitura desejado. Os resultados mais recentes disponíveis em testes de linguagem para as primeiras séries mostram que em 13 dos 14 países[1], mais de um terço dos alunos não atingem níveis mínimos de compreensão e interpretação. Os testes nacionais estimam que a porcentagem de alunos que precisam melhorar seus níveis de leitura varia de 29% dos alunos da 4ª série no Chile a 78% dos alunos da 3ª série na Guatemala.

No futebol, pode-se esperar que um gol aconteça como produto da sorte para mudar a história, mas sem consistência o resultado não se mantém. Na América Latina e no Caribe, não podemos deixar o futuro ao acaso: a região já enfrentava uma crise de aprendizagem e, nesse contexto, as escolas foram fechadas devido ao COVID-19. A vantagem é que a pandemia também deixou clara a necessidade de adoção de ações baseadas em evidências, que apoiem ​​a transformação educacional, e alguns já estão começando a agir.

Envie seus comentários para [email protected]


[1] Argentina 6ª primária 2018, Belize 6ª 2019, Brasil 3ª EF 2016, Chile 4ª primária 2018, Colômbia 3ª 2017, Equador 3ª 3019, Guatemala 3ª primária 2017, Honduras 3ª 2018, México 3ª pré-escola 2018, Nicarágua 4 2015, Panamá 3ª 2018, Paraguai 3ª série 2018, Peru 2ª série primária 2019, Uruguai 3ª série 2017

Leia mais:

Leitura como meio de melhorar o padrão de vida


Arquivado em:Educação Marcado com:educacao, educação infantil, educação pública, leitura, qualidade da educação

Maria Camila Rivera Zabaraín

Consultora da Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento do Panamá e anteriormente para a Colômbia. Antes de trabalhar no Banco, foi assistente de pesquisa no Centro de Estudos de Desenvolvimento Econômico (CEDE). É economista e mestre em Economia pela Universidad de los Andes, onde foi professora suplente na Faculdade de Economia.

José Luis Sánchez

José Luis Sánchez é historiador e mestre em Jornalismo. Tem experiência como professor, fez parte do Ministério da Educação, foi conselheiro em questões de educação para o Escritório do Alto Comissariado para a Paz e OIM, e gerente de projetos do British Council, todos os cargos ocupados na Colômbia. Atualmente é consultor na Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento no Panamá.

Catalina Duarte Salcedo

Consultora da Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento para o Brasil e Colômbia. Antes de ingressar na Divisão de Educação, trabalhou no Instituto Colombiano de Avaliação da Qualidade - ICFES-, no Ministério da Educação Nacional da Colômbia, na Asobancaria e por mais de 10 anos foi conselheira da iniciativa privada na Colômbia e no Brasil. Catalina é colombiana, engenheira, especialista em avaliação e gestão de projetos sociais.

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