Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em gestão pública no Brasil

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

Como governos podem adotar a telemedicina na prática

13/04/2020 por Catherine Moura 1 Comentario


Fazer uma consulta médica pelo celular ou na tela de um computador já é realidade em muitos países, inclusive no Brasil. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 87% de seus países membros dispõem de ao menos um projeto voltado para a telemedicina. Em meio aos esforços para combater o coronavírus em todo o mundo, a modalidade de atendimento médico à distância vem ganhando cada vez mais fôlego. 

No Brasil, entre as primeiras ações de enfrentamento ao coronavírus anunciadas pelo Ministério da Saúde estão algumas regras emergenciais para a telemedicina, validadas pelo Conselho Federal de Medicina, nas modalidades de teleorientação, telemonitoramento e teleconsulta. As medidas não apenas permitem aumentar a capilaridade dos serviços públicos de saúde como também, ao evitar o contato social, diminuem o risco de contaminação do vírus, que já matou 1.223 mortes e 22.169 casos no Brasil (Painel Coronavírus/Ministério da saúde/13/04/2020).  

A telemedicina também traz benefícios do ponto de vista econômico e social, de acordo com o artigo “Telemedicina: desafios à sua difusão no Brasil”. Os pesquisadores destacam que a modalidade de atendimento tem potencial para solucionar desafios da saúde, como: 

  • a ampliação do acesso a serviços médicos especializados a locais que não os apresentam; 
  • a melhoria da qualidade da atenção à saúde; 
  • a redução do tempo gasto entre o diagnóstico e a terapia; 
  • a racionalização de custos; e 
  • o apoio à vigilância epidemiológica, auxiliando na identificação e rastreamento de problemas de saúde pública. 

 Especialistas chegam a afirmar que, no futuro, a telemedicina pode seguir a tendência de outros setores que viveram a transformação digital, transferindo grande parte dos cuidados médicos para longe de hospitais e clínicas e para perto das residências e de aparelhos móveis. A transição se assemelharia à que ocorreu com serviços bancários – cada vez mais virtuais – e com o avanço do comércio digital – que tem deixado os shoppings menos movimentados. Entretanto, os desafios no Brasil ainda se concentram na situação da extrema desigualdade social que enfrentamos nas diferentes regiões do país, além dos problemas de infraestrutura básica como energia elétrica, conectividade e infraestrutura tecnológica. Ou seja, a “desigualdade digital” ainda é um importante desafio nacional. 

Seis formas de implementar a telemedicina 

A pandemia do COVID-19 – que vem desafiando a capacidade dos sistemas de saúde em oferecer tratamentos adequados e rápidos a quem precisa – pode estar pavimentando o caminho para que novas tecnologias de informação e comunicação floresçam e se consolidem. Selecionamos aqui seis exemplos de boas práticas voltadas para o atendimento médico à distância, que podem ajudar gestores públicos a adotarem a telemedicina: 

  1. Adoção de ferramentas que permitam diagnóstico e monitoramento, em tempo real ou de forma assíncrona: o atendimento em tempo real exige uma infraestrutura tecnológica maior e, por vezes, de custo mais elevado. Contudo, em casos de atendimento primário utilizar sistemas para armazenar e encaminhar dados têm se mostrado útil, sustentável e acessível economicamente. Na China, por exemplo, a consulta inicial é feita em hospitais rurais onde são feitos exames de imagem e vídeo, que depois são enviados para análise de especialistas. Formato semelhante é adotado na Índia, onde a telemedicina está sendo aplicada em departamentos de cardiologia, emergência, radiologia, oftalmologia e nefrologia. No Brasil, várias empresas de telemedicina já operam junto ao setor privado e começam a ampliar sua carteira de clientes para o setor público, como a Portal Telemedicina que participou do Pitch Gov.SP. 
  2. Utilizar soluções disponíveis nos smartphones – A internet e os celulares chegaram a regiões remotas de diversos países com rapidez. Com isso, tratamentos médicos feitos por meio dos aparelhos celulares já se mostraram eficazes para tratar casos de epilepsia no Nepal, câncer em Botswana e até transtornos de saúde mental como a depressão na Jordânia. 
  3. Fomentar a capacitação em telemedicina – Especialista em telemedicina, o professor Dr. Chao Lung Wen, da USP, explica que para implementar avanços no setor será necessário fazer mais do que garantir a infraestrutura tecnológica e recursos digitais. Ele defende que o ensino de telemedicina seja obrigatório na graduação e residência médica, com carga horária de pelo menos 60 horas.  
  4. Consórcio entre estados – Os consórcios públicos são parcerias sem fins lucrativos, firmadas entre dois ou mais entes da Federação (estados ou municípios), e concretizadas por meio da criação de uma pessoa jurídica de direito público ou privado. Municípios e estados vizinhos podem recorrer a essa ferramenta para contratar soluções integradas de saúde, beneficiando a população. 
  5. Promover projetos de inovação aberta – Encontrar as melhores ferramentas inovadoras para a aplicação de big data, deep learning, reconhecimento de expressões faciais, inteligência artificial, são tarefas árduas. Assim, fazer programas que envolvam definição de desafio para receber soluções de empresas inovadoras, como startups, em todo o ciclo de desenvolvimento das tecnologias pode ser uma ótima forma de trazer o que há de mais moderno para dentro dos sistemas de saúde, sejam públicos ou privados.  
  6. Aproximar empresas inovadoras de ambientes reais – Destaca-se a criação de hubs de inovação e aceleração por grandes hospitais, como o InovaHC pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e o EretzBio do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesses hubs, startups e profissionais de saúde têm se unido para desenvolverem e validarem soluções de saúde com aplicação imediata e feedbacks constantes. 

Na era da informação, a telemedicina é uma ferramenta que pode fazer a diferença e melhorar a vida das pessoas. No Brasil, a pesquisa TIC Domicílios divulgada em 2019 mostrou que 70% da população brasileira acessou a internet, o que equivale a 126,9 milhões de pessoas. Com o desenvolvimento de redes de infraestrutura tecnológica e de atendimento, a telemedicina pode assumir papel cada vez mais importante, auxiliando médicos a compartilhar conhecimentos e boas práticas e aprimorando a assistência a comunidades remotas, rurais e carentes com tratamentos atuais e diagnósticos mais precisos. Com apoio tecnológico e médicos capacitados, os serviços de saúde podem chegar às pessoas e lugares antes não considerados, os chamados vazios sanitários, em nosso país. É um avanço, um pouco atrasado no âmbito nacional, mas precisamos seguir em frente! 


Arquivado em:Gestão pública, Saúde Marcado com:coronavirus, COVID-19, telemedicina

Catherine Moura

É especialista em Saúde do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Médica Sanitarista, Mestre em Saúde Pública e Especialista em Gestão em Saúde, Medicina Preventiva e do Trabalho. Membro do The Beryl Institute (PX); Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBExs) e da Sociedade Brasileira para Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP). Especialista em saúde com experiência em inovação, tecnologia e qualidade nos setores Público, Privado e Terceiro Setor. Há 16 anos apoia Governos na consolidação de políticas de saúde, modernização da gestão, fortalecimento institucional e, controle e avaliação de serviços.

Reader Interactions

Comments

  1. ESTELVIO SCHUNCK diz

    06/10/2020 at 2:14 pm

    TELEMEDICINA , um caminho sem volta. Inovador, seguro e poderá ajudar em muito a melhora da saúde pública no país.

    Reply

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Ferramenta gratuita ajuda a detectar COVID-19 a partir de tomografia de pulmão em menos de 10 minutos
  • Saúde e educação no Brasil procuram: 10 milhões de profissionais até 2040
  • Este software aberto pode ajudar a melhorar serviços de saúde no Brasil (e outros serviços também)

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

Blogs escritos por funcionários do BID:

Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


Blogs escritos por autores externos:

Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



Política de privacidade

Copyright © 2023 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

Banco Interamericano de Desarrollo

Aviso Legal

Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

facebook
twitter
youtube
We use cookies on our website to give you the most relevant experience by remembering your preferences and repeat visits. By clicking “Accept”, you consent to the use of ALL the cookies.
Cookie settingsACCEPT
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Always Enabled

Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.

Non-necessary

Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.

SAVE & ACCEPT