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Como fechar a lacuna de gênero digital a partir do setor privado

04/04/2023 por Jimena Serrano Deixe um comentário


A lacuna de gênero digital é real e deixa mulheres e meninas fora de áreas estratégicas de educação, inovação tecnológica e colocação profissional.

Um estudo recente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID Invest e BID Lab intitulado “A dimensão de gênero na transformação digital empresarial da América Latina e Caribe” destaca a falta de acesso, de educação e de uso e treinamento para a tecnologia como os três elementos que compõem ou geram a brecha digital entre homens e mulheres.

A diferença é tão grande, segundo estimativas, se o uso da internet e do celular fossem o mesmo para homens e mulheres, cerca de US$ 2 trilhões poderiam ser somados ao PIB mundial. As mulheres estão bem abaixo dos homens em termos de habilidades digitais, o que é preocupante, já que na América Latina e no Caribe, a porcentagem de trabalhadores em ocupações com alto risco de substituição por robôs varia entre 62% e 75%, e as mulheres estão mais presentes nessas ocupações.

Com a lacuna de gênero na liderança e no empreendedorismo no setor de tecnologia, as mulheres estão em desvantagem também para liderar mudanças tecnológicas no mundo do trabalho e alcançar postos que exigem um domínio maior de habilidades digitais complexas.

Isso não representa uma perda apenas para mulheres e meninas. A exclusão dessa parcela da população é uma oportunidade de mercado perdida para as empresas do ecossistema. Acabar com a lacuna digital significa que mais mulheres terão acesso a smartphones e contas de internet. Melhores habilidades digitais também podem resultar em maior consumo de dados. E uma maior diversidade na liderança das empresas está associada a um melhor desempenho dos negócios.

Para acabar com a brecha digital, as empresas podem garantir que suas práticas e políticas sejam adequadas para aumentar a diversidade. Os certificados de igualdade são uma forma rigorosa de efetivar essa mudança: o BID Invest aprovou no ano passado uma operação no Chile cujo objetivo não é apenas fornecer acesso a dispositivos e melhores formas de pagamento para adquiri-los, mas também oferecer serviços de assessoria para que a empresa possa obter a certificação EDGE para aprimorar suas políticas de equidade de gênero.

Além de promover a diversidade nos cargos decisórios, as empresas do setor de telecomunicações podem fazer um exercício de segmentação para entender melhor seu portfólio sob a ótica de gênero. Isso permitirá que entendam as áreas de crescimento de sua base de clientes, principalmente mulheres, bem como os padrões de consumo para promover serviços nos quais as mulheres estejam subrepresentadas.

Um olhar mais profundo sobre esses comportamentos pode indicar quais habilidades digitais as mulheres devem adquirir a fim de otimizar seu consumo de serviços de telecomunicações. Neste caso, as operadoras podem desenvolver uma oferta de cursos que permitam que as mulheres se aprimorarem nesse aspecto.

Este exercício não é relevante somente para companhias de telecomunicações. Durante a pandemia, algumas empresas como a Elo7, que atua no mercado de artesanato digital, se dedicaram a estudar a forma e os tempos em que as mulheres usavam sua plataforma, para melhor adequá-la às necessidades e padrões de uso, e ensinar habilidades digitais mais eficientes para esse público.

O setor financeiro também desempenha um papel importante para o fechamento da lacuna digital. Durante a pandemia, a digitalização de produtos e serviços financeiros foi acelerada de forma exponencial. Em decorrência disso, é essencial que as instituições financeiras incluam a educação em competências digitais na sua oferta de serviços não financeiros. A educação digital deve ensinar competências fundamentais para o sucesso das empresas, em particular as empresas lideradas por mulheres, como, por exemplo, as de marketing digital.

Além disso, a mobilização de capital é essencial para financiar a tecnologia necessária para a transformação digital de empresas lideradas por mulheres. Para isso, é importante conhecer as necessidades particulares dos negócios liderados por mulheres, o que só é possível se houver uma análise desagregada por gênero da carteira por parte dos intermediários financeiros.

De acordo com dados do relatório Gender Digital Divide da USAID, mais da metade das mulheres do mundo estão desconectadas. Apenas 48% delas utilizam a internet, enquanto 58% dos homens acessam o serviço. E a diferença é maior nos países em desenvolvimento, onde 53% dos homens usam a internet, em comparação com 41% das mulheres.

Essas diferenças decorrem de razões econômicas, falta de habilidades digitais, falta de acesso ou interesse por desconhecimento das vantagens e, em alguns casos, riscos de segurança e assédio. Mas a tecnologia permite melhorar a qualidade de vida das mulheres, de suas famílias e comunidades, bem como a economia de seus países. Por isso, devemos fechar essa lacuna o mais rapidamente possível.

Texto disponível também em inglês e espanhol, no blog do BID Invest


Arquivado em:Ciência e tecnologia, Gênero Marcado com:equidade de gênero, gênero, inclusão digital, tecnologia

Jimena Serrano

Jimena Serrano é Oficial de Gênero, Diversidade e Inclusão da equipe de Serviços de Consultoria do BID Invest em Washington DC. Desde 2015, assessora clientes do BID Invest na promoção de práticas que garantam igualdade de acesso a oportunidades para homens e mulheres na esfera empresarial, incluindo cargos de liderança, cadeias de valor e estratégias para atender às necessidades de grupos sub-representados como uma oportunidade de mercado. Projetou programas de gênero vinculados a resultados no contexto de blended finance e foi uma das líderes no desenho da ferramenta de negócios baseada nos Princípios de Empoderamento das Mulheres (conhecida como ferramenta WEP). Antes do BID Invest, trabalhou na área de consultoria de políticas públicas da The Economist Intelligence Unit, fez parte da equipe principal que preparou o relatório sobre Participação Plena de Mulheres e Meninas para a Fundação Gates e a Fundação Clinton. É advogada pela Universidad de Los Andes, na Colômbia, e possui mestrado em economia internacional pela Johns Hopkins University School of Advanced International Studies (SAIS).

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