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Como docentes estão sendo selecionados e distribuídos nas escolas? Pesquisa vai identificar cenário no Brasil.

18/09/2023 por Gregory Elacqua - Danielle Nascimento - Pedro Scatimburgo Deixe um comentário


O professor é o fator mais importante para o aprendizado de um aluno. É ele ou ela quem motiva, instiga e desperta o interesse pelo aprendizado dentro e fora da sala de aula. E esse trabalho tem efeito ao longo da vida dos alunos, já que estudos mostram que crianças que aprenderam com bons professores têm mais chances de ingressar na faculdade e ter salários maiores quando adultas. Entretanto, não é apenas a qualidade do professor que afeta positivamente os resultados de um aluno, mas também a satisfação profissional do docente, que tem um impacto significativo no seu desempenho em sala de aula.

Desta forma, políticas públicas focadas no professor podem melhorar consideravelmente os índices educacionais, especialmente em regiões mais vulneráveis. Neste sentido, uma reflexão crucial é entender como bons professores são selecionados e alocados nas escolas (considerando os critérios dos sistemas educacionais para buscar bons professores: formação superior, área de conhecimento, titulação, experiência, etc.)

Para contribuir com essa reflexão, o BID está realizado um diagnóstico em larga escala sobre os processos de seleção e alocação de professores no Brasil. A Pesquisa Diagnóstico da Seleção e Alocação Docente no Brasil está sendo feita em conjunto com o Profissão Docente e o Instituto Rui Barbosa e com o apoio do Consed e da Undime na mobilização e comunicação com as redes.

A coleta de dados envolve todas as redes estaduais e municipais do país e tem como objetivo criar um retrato nacional, entendendo quais os instrumentos utilizados para selecionar os professores, as ferramentas e tecnologias que as redes possuem para distribuir os docentes nas escolas, limitações enfrentadas e boas práticas em termos de transparência, eficiência e busca pela equidade na alocação docente.

Falta de evidências no Brasil

No Brasil, apesar de haver normativas nacionais de contratação do setor público – nas quais os professores estão incluídos – a descentralização da educação e a autonomia dos entes federativos sobre os critérios de seleção e de alocação têm efeitos positivos, como a possibilidade de políticas mais regionalizadas, e também negativos, especialmente na alocação, como o uso de processos manuais, dificuldades de priorização, falta de transparência e potencial discricionariedade.

Na falta de evidências, o que vemos atualmente são apenas indicadores de resultado que indicam um desequilíbrio na distribuição docente: escolas localidades em regiões onde o nível socioeconômico é mais baixo, em geral, concentram mais professores temporários, enquanto em escolas que ficam em áreas urbanas, a concentração de professores adequados à função docente (ou seja, que atuam na sua área de formação) é maior do que em escolas rurais.

Percentual de docentes de ensino fundamental anos finais da rede estadual adequados à função docente: áreas urbana e rural, Brasil, 2021 (Fonte: INEP, 2021).
Nota: Considerando o nível mais elevado de adequação docente da escala do INEP (Grupo 1).

Percentual de docentes temporários na rede estadual: escolas de alto e baixo nível socioeconômico, Brasil, 2021 (Fonte: INEP, 2021). Nota: Considerando alto nível socioeconômico as escolas no grupo de 25% INSE mais elevado e baixo nível socioeconômico as escolas no grupo de 25% INSE mais baixo de cada rede estadual.

Alguns municípios fizeram uma investigação mais aprofundada e encontraram evidências de que professores têm preferências por escolas de regiões mais centrais e com mais alto nível socioeconômico. O caso da cidade de São Paulo foi analisado pelo BID.

A pesquisa de abrangência nacional foi desenvolvida com base em outras experiências e boas práticas identificadas na América Latina e no Caribe, bem como no estudo do BID que coletou informações sobre 12 sistemas da região, incluindo o município do Rio de Janeiro e o estado de Pernambuco.

A pesquisa nacional foi especialmente adaptada para a realidade das redes escolares brasileiras, como também ocorreu nos trabalhos realizados no Equador, Peru e Chile. A coleta de dados no Brasil foi estruturada em um questionário on-line, que é respondido pelos responsáveis pela gestão de pessoas nas secretarias de educação dos municípios e estados.

Participação das redes estadual e municipal na Pesquisa Diagnóstico: monitoramento parcial
Nota: O mapa do Brasil à esquerda apresenta as redes estaduais que responderam ao questionário, coloridos em azul. O gráfico de barras à direita apresenta o progresso das redes municipais de cada estado, como proporção dos municípios que responderam ao questionário em relação ao total de municípios daquele estado.

Após a etapa de coleta de dados, o próximo passo será a elaboração de uma nota técnica, com a análise das informações. Para saber mais sobre a pesquisa, ou se o seu município ou estado deseja participar, entre em contato pelo email [email protected]


Arquivado em:Educação, Gestão pública Marcado com:ambiente educacional, educacao, professores

Gregory Elacqua

Gregory Elacqua é responsável por uma extensa pesquisa sobre educação na América Latina e atua na reforma de políticas educacionais. Atualmente é o Economista Principal da Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento em Washington D.C. Sua pesquisa concentra-se em políticas educacionais com três principais focos: economia e financiamento da educação, aliados à gestão financeira escolar; equidade educacional, passando por valorização docente e atribuições centralizadas de professores e estudantes; além de economia política do sistema educacional como um todo. Publicou diversos livros e artigos acadêmicos, comparando os mais variados aspectos da educação em muitos países. No passado recente, foi diretor do Instituto de Políticas Públicas da Escola de Negócios e Economia da Universidade Diego Portales (UDP) e professor da Escola de Governo da Universidade Adolfo Ibáñez, ambos no Chile. Também tem atuado no mundo da política educacional, tendo sido assessor de três ministros da Educação e de um membro da Comissão de Educação do Senado também no Chile. Esteve envolvido na concepção e implementação de reformas educacionais no Chile e em outros países da América Latina. Gregory é Ph.D. em Políticas Públicas pela Universidade de Princeton.

Danielle Nascimento

Danielle Nascimento é economista e mestra em economia pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), membro da Rede de Economistas Pretas e Pretos (REPP) e, atualmente, consultora da Divisão de Educação do BID. É cofundadora da Todos – Analistas de Negócios e Projetos, responsável pela produção de evidências e gerenciamento de projetos. Atuou como consultora de organismos internacionais como PNUD, UNFPA, GIZ, OEI e atuou por mais de 10 anos liderando equipes de dados e produção de informação. Foi vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (CORECON-ES) e desde 2009 atua no desenvolvimento de informação.

Pedro Scatimburgo

Pedro Scatimburgo é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo e mestrando em Ciências Econômicas na FGV-EESP. Atua nas áreas de microeconomia aplicada, especialmente em economia da educação, economia urbana e inovação. Atualmente, é consultor da Divisão de Educação do BID e responsável pela coordenação da Pesquisa de Diagnóstico da Seleção e Alocação Docente no Brasil.

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