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Como a cultura de inovação oferece novas perspectivas para o sistema de saúde pública?

03/10/2024 por Luana Moraes - Eduardo Azevedo - Luciana Lischewski Mattar Deixe um comentário


A pandemia evidenciou o papel fundamental que a inovação aliada à tecnologia pode exercer para solucionar situações que colocam em risco a saúde da população. Além de constituir uma emergência sanitária global, a Covid-19 também provocou uma série de impactos socioeconômicos severos, afetando profundamente as economias e sociedades ao redor do mundo. Compreender esses impactos é essencial para desenvolver estratégias eficazes de intervenção na saúde pública e elaborar políticas que promovam o controle e o tratamento da doença.

No caso do Brasil, pode-se afirmar que este cenário impulsionou o desenvolvimento de pesquisas científicas e a adoção de novas tecnologias, buscando superar os desafios impostos. Os efeitos da crise continuam sendo objeto de estudo por parte dos órgãos governamentais, profissionais da saúde, da ciência e de áreas correlatas. Nesse sentido, um dos temas que vêm despertando cada vez mais a atenção das entidades públicas e da comunidade médico-científica é a chamada “Covid Longa”, também conhecida como “Síndrome Pós-Covid”. Trata-se de uma condição clínica que afeta uma parcela de indivíduos com histórico de contaminação por SARS-Cov-2 que desenvolveram sintomas prolongados da infecção.

Descrita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “imprevisível e debilitante”, a Síndrome Pós-Covid já tem mais de 200 sintomas diagnosticados, que afetam quase 60% das pessoas com histórico de contaminação por coronavírus. Um estudo conduzido pela Fiocruz, que acompanhou 1.230 indivíduos ao longo de 14 meses, revelou que cerca de 58% dos pacientes experimentaram sintomas prolongados da infecção viral, sendo os mais comuns fadiga, falta de ar, perda de memória, déficit de atenção e insuficiência renal.

Inovação aberta para a saúde

Como forma de promover uma resposta coordenada das autoridades de saúde e dos órgãos governamentais, ainda em 2020, o Estado de São Paulo lançou chamadas públicas de desafios tecnológicos relacionados à Covid-19 com o objetivo de estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para auxiliar no enfrentamento da pandemia.

Ainda nesse contexto de fomento à inovação aberta, foi lançado em 2023 o In.Pulse – Covid Longa: inovação aberta para o setor da saúde na luta contra a Covid-19, um projeto do BID Lab – laboratório de inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – em parceria com o Hospital das Clínicas e executado pelo seu Núcleo de Inovação Tecnológica, o InovaHC. Em sua etapa inicial, o In.Pulse  também contou com o apoio do IdeiaGov, um hub de inovação aberta do governo estadual voltado à implementação de soluções inovadoras na administração pública, a fim de mapear e priorizar os principais desafios, promovendo melhores serviços para a população.

Um dos principais objetivos do projeto In.Pulse Covid Longa foi validar soluções tecnológicas destinadas a impactar pelo menos 10 mil pessoas durante a fase de testes. Para isso, quatro desafios de inovação aberta foram lançados, atraindo 57 propostas, das quais 6 internacionais. As soluções se concentraram no tratamento e análise de dados para apoiar a comunidade médico-científica na geração de conhecimento e tomada de decisões durante a aplicação de protocolos clínicos, e na promoção do tratamento adequado e engajamento de pacientes com sequelas cognitivas.

Inovação na contratação

Dentre as propostas apresentadas, quatro startups (PickCells, Agile Health.tech, Straloo e Metacognitiv) foram selecionadas para responder aos desafios mapeados e promover soluções que visam a remissão do quadro clínico da Covid Longa. Os projetos estão sendo implementados em fase experimental pelo InovaHC, em um processo que já envolveu mais de 100 pacientes diretamente, o que evidencia seu impacto imediato e potencial de transformação na área da saúde.

Além disso, as quatro propostas selecionadas também representam uma inovação do ponto de vista de contratação. Com o apoio do BID Lab, o Hospital das Clínicas utilizou pela primeira vez o Contrato Público de Solução Inovadora, instrumento criado no âmbito do Marco Legal das Startups para simplificar o processo de validação e implementação de inovações.

“Todas as soluções discutidas serão extremamente úteis e poderão ser replicadas para outras doenças crônicas que nós atendemos no complexo do Hospital das Clínicas”

Silvia Figueiredo, docente do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Como um todo, o In.Pulse reforça a importância do incentivo à cultura de inovação na área da saúde, fundamental para diagnosticar, monitorar e viabilizar o tratamento mais adequado às necessidades de cada paciente com eficiência. Um ambiente regulatório que apoia a experimentação e a validação de novas ideias na saúde pública, não apenas se destaca por sua agilidade em adaptar-se ao cenário imposto, mas também por estimular a colaboração entre diferentes áreas do conhecimento para superar desafios complexos de maneira integrada e holística.

Leia também:

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Arquivado em:Ciência e tecnologia, Saúde Marcado com:COVID-19, inovação, inovação aberta, saúde, tecnologia

Luana Moraes

Luana Moraes é consultora sênior do BID Lab, o laboratório de inovação do Grupo BID, onde lidera a carteira da unidade de Desenvolvimento de Ecossistema e Aceleração no Brasil. Mestre em Políticas Públicas e Gestão pela King's College London, onde estudou como bolsista Chevening. Antes disso, passou pela Fundação Brava, PNUD, foi coordenadora de desenvolvimento econômico pelo programa de liderança da Vetor Brasil, além de gerenciar o programa de desenvolvimento de liderança na Al Akhawayn University no Marrocos. Também é mestre em Estudos de Desenvolvimento pela SOAS e bacharel em Relações Internacionais pela Unijorge. Com mais de 10 anos de experiência profissional, vem trabalhando com temas de desenvolvimento de liderança, inovação, empreendedorismo social e gestão de projetos no Brasil, Reino Unido e Marrocos.

Eduardo Azevedo

Eduardo Azevedo é especialista em inovação e setor público. Com experiência em definição de problemas, metodologia para inovacão aberta e avaliação de impacto, é formado em Engenharia Química e trabalha como especialista em inovacão no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Trabalhou com projetos de inovação e novos negócios na Sabesp, no Governo de São Paulo e no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Eduardo é da pioneira turma de 2015 do Vetor Brasil.

Luciana Lischewski Mattar

Designer graduada e mestre pela Universidade de São Paulo, atualmente é Head de Inovação do InovaHC, Núcleo de Inovação Tecnológica do Hospital das Clínicas da FMUSP. Em sua atuação no InovaHC, coordenou a transformação digital do maior complexo hospitalar da América Latina, a implantação do programa de inovação e empreendedorismo em saúde, In.cube, e a cooperação técnica junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para enfrentamento à COVID-19.

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