Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em Gestão Pública

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

Turismo acessível na prática

06/12/2021 por Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


Muitas são as políticas públicas e normas que visam a garantir acesso físico aos espaços por todas as pessoas. Um dos objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, os famosos ODS, fala especificamente sobre isso: reduzir as desigualdades, o que envolve desde a promoção de oportunidades justas de trabalho para todos até a criação de estruturas físicas que facilitem e garantam essa igualdade e equidade. Essa preocupação por acessibilidade não poderia deixar de estar presente também no setor de turismo. As viagens têm se popularizado muito nas últimas décadas – todos queremos viajar e cada vez mais gente consegue fazê-lo. Apesar disso, nem todos os destinos e estabelecimentos turísticos estão preparados para atender à ampla variedade de públicos e suas necessidades. A acessibilidade é uma pauta relevante quando se pensa em inclusão no setor de turismo e é justamente esse o tema do terceiro episódio da segunda temporada de Caminhos para o Turismo.

Os convidados Ricardo Shimosakai, especialista em acessibilidade, inclusão e turismo, e Sergio Franco, fundador da Rede dos Sonhos de hotéis, referência em acessibilidade, trouxeram diferentes perspectivas sobre turismo acessível em uma conversa de tom bastante otimista, mostrando que acessibilidade não é só uma questão de cumprir a legislação ou de ser inclusivo, mas pode também abrir novos nichos de mercado e gerar ainda mais negócios.

Destacamos aqui algumas das experiências e perspectivas que Ricardo e Sérgio compartilharam no episódio. A conversa completa está disponível em nosso canal no Soundcloud.

Entendendo a variedade de públicos

Muitas vezes a pessoa com deficiência ainda é vista desde uma perspectiva capacitista, acha-se que se trata de uma pessoa menos capaz. É importante mudar o paradigma ao se olhar para o publico com deficiência, entendendo tanto suas diferentes necessidades como também sua variedade – não é toda necessidade que demanda o mesmo tipo de adequação física nos espaços turísticos, por exemplo. Observar a ampla variedade de pessoas que formam a sociedade e suas diferentes necessidades – incluindo pessoas com deficiências motoras, com mobilidade reduzida, com deficiências visuais, entre tantas outras – é essencial ao se planejar também a configuração dos espaços turísticos.

A acessibilidade é pauta em ascensão

Ainda que haja caminhos a serem trilhados para que os espaços sejam mais acessíveis – em geral, não só no turismo, o tema vem ganhando destaque nos últimos anos e pode-se dizer que se evoluiu muito nas últimas décadas. Trazer o assunto à tona e discuti-lo, sem cortinas, é um passo importante para naturalizá-lo e fazer com que a sociedade trate de forma mais equânime as pessoas com deficiência. Isso não deixa de ser um ponto relevante também para o turismo: ver a pessoa com deficiência representada nos destinos – seja por meio de peças de promoção turística, seja por ações de adequação física em espaços turísticos que permitam atender ao público com deficiência – apoia esse processo de “naturalizar” as deficiências, sem subestimá-las ou superestimá-las, mas compreendendo-as.

Mais do que inclusão: acessibilidade também pode representar lucro

Muitos empreendedores se assustam ao contabilizar os custos necessários para a adaptação física de espaços ou sua construção pensando no atendimento de uma ampla gama de públicos, incluindo as pessoas com deficiência. Contudo, é necessário cautela e colocar os custos “na ponta do lápis”: muitas vezes a adaptação não é mais cara e pode gerar taxas de retorno mais altas. Além de atender ao que indica a legislação nacional sobre o tema, essa adaptação pode gerar mídia espontânea, diferenciais competitivos e até mesmo agradar a públicos antes não pensados como os que mais usufruiriam das adaptações – como pode ser o caso de gestantes, crianças e idosos, apenas para citar alguns exemplos.

Criatividade, sem esquecer das normas e do público

Há manuais e normas claras sobre como os espaços – incluindo os turísticos – devem estar adaptados para atender às pessoas com deficiência. Ainda assim, elas dão espaço para a criatividade do empreendedor, que pode ousar e criar novos produtos pensando especificamente nesses públicos, usualmente deixados de lado nas estratégias de negócios. No campo do turismo de lazer, Socorro (SP) e a Rede dos Sonhos de hotéis se destacaram com atrativos acessíveis, tirolesas adaptadas para pessoas com mobilidade reduzida, passeios de cavalo adaptados para cadeirantes, atividades de aventura na água para pessoas com mobilidade reduzida, entre muitas outras adaptações. Testar opções e olhar para os detalhes, sempre considerando a perspectiva do visitante, pode atrair mais negócios e melhorar a experiência dos que viajam – sejam eles pessoas com deficiência ou não.

Não deixem de conferir os links abaixo para saber mais sobre o trabalho da Rede dos Sonhos e do Ricardo Shimosakai:

Site oficial da Rede dos Sonhos

Canal do Youtube de Ricardo Shimosakai

Leia mais

AFROTURISMO: porque ele é tão relevante
Turismo: um dos caminhos possíveis de solução para o desemprego

Arquivado em:Turismo sustentável Marcado com:acessibilidade, inclusão social, turismo

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Algumas lições do turismo de base comunitária e de impacto social
  • Transporte e Turismo transformando a economia no pós-pandemia – Parte 2
  • Turismo e Mudança Climática: quais os caminhos possíveis?

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

    Blogs escritos por funcionários do BID:

    Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


    Blogs escritos por autores externos:

    Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

    As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

    Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



    Política de privacidade

    Copyright © 2025 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

    Banco Interamericano de Desarrollo

    Aviso Legal

    Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

    facebook
    twitter
    youtube