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Transporte e Turismo transformando a economia no pós-pandemia – Parte 2

27/04/2021 por Karisa Ribeiro - Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


No blog anterior, falamos sobre como turismo e transporte podem unir forças para não somente para acelerar a recuperação de ambos os setores no pós-pandemia como também para abrir caminho para soluções inovadoras, resilientes e sustentáveis. Explicamos também por que o transporte é vital para o turismo e como impulsionar um setor pode trazer ganhos significativos para o outro.

Neste blog, vamos abordar outras três estratégias que podem ajudar a fazer com a que a aliança entre turismo e transporte seja vencedora. Estamos falando de um cenário em que o turismo corresponde a cerca de 3.7% do PIB e o setor de transportes emprega formalmente mais de 2 milhões e meio de pessoas (CNT, 2019). Ou seja, qualquer medida que vise apoiar uma retomada do setor, recuperando postos de trabalho e promovendo maior competitividade para os destinos turísticos brasileiros, terá que buscar no setor de transporte um importante aliado.

Como assegurar que a aliança entre turismo e transporte tenha sucesso?

Para minimizar o impacto da crise do COVID-19 no setor do turismo e, ao mesmo tempo, auxiliar na recuperação econômica dos países, governos e empresas precisam traçar estratégias para tornar o setor mais atrativo, seguro e sustentável.

3. Investir na infraestrutura de transporte existente.

Se por um lado é importante inovar, por outro é essencial revisitar as infraestruturas e redes de transporte existentes. Conforme estimativas apresentadas pelo DNIT, 42% das rodovias no Brasil podem ser classificadas como ruins. Considerando que no caso do turismo doméstico o modal rodoviário é responsável por 95% do transporte de passageiros no Brasil (CNT, 2019), há urgência no tratamento e requalificação de tais infraestruturas.

Tanto no setor aéreo como no rodoviário, o investimento em melhorias de suas infraestruturas representaria não só a possibilidade de melhor acessibilidade e conectividade a destinos turísticos importantes, de maneira rápida e segura, como também incentivaria a criação de novos empregos. Atualmente, das 195 mil empresas atuantes no setor de transportes, 81,3% são do setor rodoviário, as quais empregam cerca de 1,7 milhões de pessoas com carteira assinada. No setor aéreo, são mais de 2 milhões de carteiras assinadas no país. Um estudo do Banco Mundial sugere que um aumento equivalente a 1% do PIB na infraestrutura viária brasileira levaria a um crescimento da economia de 1,5% a 3% após uma década, e de 4% a 8% após 30 anos. A geração de novos postos de trabalho por meio do investimento na infraestrutura de transporte, beneficiaria a consolidação de destinos, e a geração indireta de empregos no setor.

4. Investir no fortalecimento da gestão e governança do setor de transportes.

Entre os desafios mais relevantes que o setor de transportes enfrenta no Brasil no momento estão os contratos de concessão e sua viabilidade a longo prazo. É preciso conferir estabilidade às operações concedidas, pois só assim será possível incentivar as concessionárias a manterem suas atividades e voltarem seus esforços para a recuperação e sustentabilidade dos serviços concedidos. Muitas vezes, em cenários de crise como o atual, é mais interessante fazer atividades de manutenção do que construção de novos ativos (IADB, 2020). Por isso, é recomendado que sejam feitas novas negociações, revisão de prazos de pagamentos de tarifas de concessão e prazos contratuais de novas obras de infraestrutura.

5. Apostar em uma nova arena de planejamento e coordenação.

O turismo, como atividade econômica, depende do transporte para levar o turista ao destino e para que ele se locomova durante sua viagem; e, o transporte pode, em si mesmo, ser parte da experiência turística. Com as reaberturas durante o curso da pandemia e em seus distintos níveis de evolução de contágios, é possível que ocorram alguns desencontros e até mesmo incentivos contraditórios para um crescimento saudável e sustentável do setor. Para evitar um possível cenário de descoordenação e desequilíbrio entre as várias iniciativas dos dois setores – transportes e turismo – é essencial que ambos trabalhem juntos e busquem as oportunidades para identificar as áreas de maior colaboração e com maior impacto no crescimento sólido, inteligente, e resiliente do setor.

Enquanto a crise da COVID-19 perdurar e mesmo após a pandemia passar, os meios de hospedagem, estabelecimentos de alimentação, atrativos turísticos e toda a estrutura de transporte terão de se adaptar. É fundamental entender que a principal demanda dos viajantes será por locais que sigam protocolos de biossegurança adequados e ofereçam serviços fundamentados nos princípios da sustentabilidade ambiental e social.

Juntos, Turismo e Transporte podem alavancar e Transformar a economia!

Leia mais!

Transporte e Turismo transformando a economia no pós-pandemia – Parte 1

Arquivado em:Infraestrutura, Turismo sustentável

Karisa Ribeiro

É engenheira de transporte com especialização em planejamento e mobilidade urbana, gerenciamento de grandes projetos de infraestrutura, estudos de análise de viabilidade econômica, planejamento e modelagem de sistemas de transporte. Possui mestrado e doutorado em Engenharia Civil, Nagoya, Japão, e graduação em Engenharia Civil, Belo Horizonte, Brasil. Com 20 anos de experiência adquirida trabalhando no Brasil, Japão, Austrália e Nova Zelândia, Karisa atuou e coordenou equipes multidisciplinares, buscando desenvolver diversos negócios e oportunidades nos setores público e privado, com foco nas áreas de: gestão de projetos, estudos de análise de viabilidade econômica, mobilidade e acessibilidade urbana, otimização de recursos e capital em grandes projetos de infraestrutura. Como especialista sênior em transporte do BID, Karisa se dedica à concepção, gestão e monitoramento de grandes projetos de infraestrutura no Brasil e ao portfólio do Banco na região. Siga Karisa no twitter: @KarisaRibeiro

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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