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5 razões pelas quais startups são parte da solução para superar a crise e 9 ideias para estimular o setor

29/10/2020 por Vanderleia Radaelli - Felipe Matos Deixe um comentário


Enquanto o mundo corre contra o tempo parar criar vacinas e tratamentos para vencer a COVID-19, governos, empresas e trabalhadores também se apressam em busca de maneiras de acelerar a saída para uma das crises socioeconômicas mais profundas da história recente. 

A boa notícia é que há maneiras de fazer isso, e uma delas é o estímulo às startups. Inovadoras por definição, essas organizações reúnem uma série de características que resultam em impactos positivos em melhores tempos, na comparação com empresas tradicionais. 

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Para que esse potencial se concretize, porém, é preciso criar as condições adequadas para que o tecido inovador também sobreviva à crise e, como próximo passo, se desenvolva.  

No documento Startups do Brasil em meio à pandemia, que publicamos em setembro, enumeramos quais são essas circunstâncias necessárias para que as startups contribuam para o pós-pandemia, analisamos os impactos da crise sobre os ecossistemas de inovação do país e explicamos por que elas podem e devem ser vistas como instrumento catalizador de respostas úteis para o momento em que vivemos. 

Veja os destaques abaixo e consulte a íntegra da publicação para conhecer os detalhes: 

Por que as startups são parte da solução para esta crise? 

  1. Flexibilidade e velocidade: com estruturas mais enxutas que as grandes empresas, as startups são adaptáveis a novas condições, cenários ou desafios. Tanto é que, no Brasil, apesar do choque econômico trazido pela pandemia, 1 em cada 4 startups que avaliamos afirmaram ter sido beneficiadas pela situação atual – no geral, empresas que lidam com setores cuja demanda cresceu, sobretudo as ligadas a atividades executadas a distância, por meio virtual. Com os estímulos adequados, mais startups poderão seguir provendo rapidamente soluções inovadoras úteis para o contexto atual, em que a pandemia ainda não foi superada, e também para o cenário pós-pandêmico. 
  1. Tempo é emprego: Por terem crescimento rápido, as startups muitas vezes encontram espaços no mercado em que há vazio de oferta, mas potencial de demanda, e precisam incorporar mais mão-de-obra para suprir essa necessidade. Em outras palavras, têm o potencial de gerar empregos – algo que o país precisará fazer com urgência no pós-pandemia. 
  1. DNA digital: As startups já nasceram com processos digitalizados e ajudam o país a consolidar os ganhos trazidos pela transição tecnológica acelerada e forçada que a pandemia impôs, gerando incrementos de eficiência em toda cadeia produtiva. 
  1. História no retrovisor: O potencial de resposta das startups durante as crises já tem precedente histórico. Em 2011, os empregos no setor de “Design de sistemas de computador e serviços relacionados” nos EUA haviam crescido 2,6% em relação aos níveis vistos antes da crise de 2008; já na economia em geral, os empregos haviam caído -1,2%.
  1. Teto alto: As startups estavam em sua melhor fase no Brasil em 2019, antes desta crise, com US$ 2,4 bilhões em investimentos. Dados recentes demonstram que esses valores seguem crescendo, mesmo durante a crise. As startups guardam, portanto, um potencial de expansão latente que pode ser ainda mais otimizado. 

O que é preciso fazer para que tudo isso ocorra? 

Mesmo com benefícios indiscutíveis para a competitividade e produtividade do país, as startups sofreram, em sua grande maioria (75%), impactos importantes durante a crise. Durante a pandemia, as dificuldades no acesso a auxílios e créditos emergenciais e a falta de ações específicas para essas empresas revelaram problemas estruturais que devem ser corrigidos para criar as condições de desenvolvimento do potencial do setor. 

Nossas recomendações são, entre outras, ações de alto impacto tanto emergencial, como estrutural, incluindo: 

  1. Fomento direto: auxílios financeiros para as startups sobreviverem à crise são cruciais para que o país não perca empresas de rápido crescimento que poderão, no futuro próximo, criar empregos e dar origem a soluções essenciais no pós-pandemia. A publicação cita como exemplo de ação nesse sentido a atuação de Portugal, que subsidiou salários de até 10 funcionários por startup e ofereceu vouchers para empreendedores locais. 
  1. Crédito: as linhas de financiamento, importantes para aportar recursos para atravessar a crise, muitas vezes não chegam até as startups. Isso porque os critérios de concessão de crédito são pensados para as empresas tradicionais e incluem requisitos como ativos físicos, histórico de faturamento ou outros itens que não correspondem à realidade das startups. Fazer ajustes nesse contexto é também elementar. 
  1. Incentivos fiscais: ampliar prazo para pagamento de impostos ou até isentar as startups de algumas obrigações fiscais por certo período e incentivar a manutenção de emprego são também recomendações para ajudar o setor. 
  1. Apoio ao investimento: por meio de estratégias como ampliação dos fundos de venture capital, matching funds que complementam investimentos privados com aportes públicos e estímulo a operações de venture debts, é possível estimular o fluxo de capital para as startups, principalmente aquelas em estágios mais iniciais, quando há maior risco e menos interesse de investidores privados.  
  1. Apoio ao emprego: políticas públicas adequadas podem não só evitar demissões, mas incentivar a contratação nas startups – que, no geral, tem maior potencial de crescimento dada a sua natureza. 
  1. Concursos e premiações: esses estímulos podem resultar em soluções que facilitem o enfrentamento da crise e direcionar os esforços para desafios específicos. 
  1. Uso do poder de compra público: geralmente, as soluções trazidas pelas startups são inovadoras, mais eficientes e fazem melhor uso das tecnologias de ponta – ou seja, reúnem as características que devem ser buscadas pelo poder público na hora de fazer aquisições. As compras governamentais, no entanto, seguem ritos que não sempre se adequam à realidade das startups. Por isso, é preciso fazer ajustes nas regulamentações e processos de compras e aproximar poder público, órgão de controle e ecossistema inovador. 
  1. Qualificação de talentos: uma das barreiras para a expansão do ecossistema inovador no Brasil é a falta de mão-de-obra qualificada. Por isso, sugerimos a expansão do financiamento estudantil, especialmente nas áreas tecnológicas, para qualificar trabalhadores em maior escala. Nesta publicação, o BID também sugere que o país tem pela frente a oportunidade de vincular programas de transferência de renda a políticas públicas de formação dos trabalhadores que perderam emprego diante da pandemia como forma de acelerar a saída da crise. 
  1. Modernização do Marco Legal: nosso quadro regulatório atual é deficiente na relação com as startups em aspectos societários, trabalhistas e tributários. O resultado é insegurança jurídica, burocracia excessiva e desestímulo à inovação, na contramão com o ambiente regulatório da maioria dos países desenvolvidos.  

Arquivado em:Ciência e tecnologia, Gestão pública Marcado com:inovação, startups

Vanderleia Radaelli

Vanderleia Radaelli é Especialista Líder em Ciência, Tecnologia e Inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) onde trabalha com temas como: sistemas nacionais, regionais e setoriais de inovação, políticas de C&T&I e propriedade intelectual, ambientes de inovação, startups, competitividade industrial, clusters industriais, cadeia de valor global e cidades inovadoras. Vanderleia é Economista e possui Mestrado e Doutorado em Política Científica e Tecnológica.

Felipe Matos

Possui larga experiência na área do empreendedorismo tecnológico e já apoiou mais de 10 mil startups no país. Ao longo de sua carreira, tem desempenhado múltiplos papéis no ecossistema empreendedor. É fundador da aceleradora Startup Farm e do grupo Instituto Inovação, do qual fazem parte a consultoria Inventta e a gestora Inseed Investimentos. Foi diretor do programa Startup Brasil, no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações. Fundou aos 16 anos o primeiro aplicativo móvel da América Latina. Escreve para o jornal O Estado de S.Paulo e a revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios. Atua como conselheiro de diversas empresas e iniciativas no Brasil e exterior. Foi Head de Business Development e Expansão da In Loco, startup brasileira de tecnologia em geolocalização. Atualmente é fundador da 10k Digital. É mestre em Empreendedorismo pela USP.

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