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WeXChange 2016: lições que aprendi com las emprendedoras latinas

01/12/2016 por Autor invitado Deixe um comentário


Carol Bonturi*

Participei em Buenos Aires do WeXChange, um evento anual que conecta as empreendedoras latino-americanas a mentores e investidores, além de fortalecer a rede de contatos e destacar projetos de impacto. Comigo vieram também outras duas empreendedoras brasileiras: a Carolina Dassie, fundadora e CEO da Hisnek, um clube de assinatura de snacks saudáveis, e a Priscila Gama, fundadora e CEO da Malalai, uma startup que oferece produtos de tecnologia para segurança da mulher. Com apoio da MIA Mulheres Investidoras Anjo, da Anjos do Brasil, do BID Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Rede Mulher Empreendedora, conseguimos garantir a presença de brasileiras no evento e fortalecer nossa rede de contatos com a América Latina.

O evento foi muito importante para mim porque, embora tenha tido a oportunidade de comparecer a grandes eventos de empreendedorismo, foi a primeira vez em que pude sair do contexto acadêmico e presenciar como as startups mais avançadas (que já testaram seus produtos e já têm usuários) estão trabalhando para crescer.

Pude participar também de uma mesa exclusiva de mentoria sobre investimentos, composta pela Alexandra de Haan, investidora do Copacabana House Ventures, Maria Rita Spina Bueno, da Anjos do Brasil e MIA, Cláudia Rosa Lopes, da Rede Mulher Empreendedora, Júlia Profeta, da Vox Capital, Gabriela de Salles Van der Linder, da CRP Companhia de Participações, e Melina López, da Google. Depois de tanto aprendizado, tantas pessoas interessantes e casos de sucesso, compartilho aqui minhas quatro maiores lições — apenas para ser sucinta, porque a lista poderia facilmente se estender para 400 🙂

1: Nem toda startup precisa de investimento

Conseguir um investidor sempre é visto como um grande acontecimento para as startups. O primeiro aporte de dinheiro chega com alegria e essa grana simbolicamente serve como validação do desempenho positivo do time. Entretanto, é preciso avaliar se o seu negócio realmente precisa de mais um sócio e se você tem uma estratégia muito clara sobre o que vai fazer com o dinheiro. O seu saldo é positivo? Você consegue levantar esse dinheiro de outra forma? Quanto você está disposta a abrir mão do controle do seu negócio?

Além disso, é importante não se esquecer de que o investidor não entra só com o capital; ele precisa ser uma aquisição estratégica, seja por uma poderosa rede de contatos, expertise na área de atuação da startup e gestão… É um casamento, um acordo bilateral: o investidor precisa ser conquistado, mas é importante que a empreendedora identifique claramente as qualidades do investidor e o que vai ser acrescentado à empresa.

2: Enquanto você não tiver clientes, você ainda não chegou no “early stage”

Na minha visão, projetos que estavam em estágio inicial, ou seja, ainda no processo de desenvolvimento de produto e com algum tipo de validação eram chamados de early stage. Fora do âmbito acadêmico e em comparação com o que presenciei das startups que conheci, entendi que o early stage é quando o produto já está sendo testado com um público relevante.

Então, quando se está em um evento cujo um dos focos é buscar investimento, os nomes corretos importam. E os investidores querem saber mais sobre os números e tração que foram atingidos, do que sobre a sua ideia ou motivação pessoal. A parte da execução e vendas são muito importantes, mesmo para quem está começando há pouco tempo.

Essa mudança de significado de palavra me trouxe uma clareza maior sobre meu lugar nesse processo e me fez mudar o meu discurso, que antes era muito baseado em ideias e ideais, para resultados e números, ainda que sejam pequenos.

Para os projetos que estão nas fases iniciais de desenvolvimento de produto, há alternativas de “investimentos”, como projetos do governo, competições acadêmicas, programas de aceleração etc. Na maioria desses casos, não existe uma contrapartida pelo dinheiro que é doado e a startup pode usá-lo para financiar os primeiros custos de prototipação.

3: As pessoas estão abertas a ouvir sua ideia, desde que…

O ambiente do WeXChange estava extremamente amistoso. Entre as empreendedoras, me senti à vontade para trocar experiências, ouvir bastante e conhecer uma oportunidade para ajudar. Durante os cafés, me surpreendi com a disponibilidade das pessoas e iniciativa delas para iniciar conversas.

Aprendi que basta chegar e dizer: “Olá, meu nome é ___ , venho de ___ e meu projeto é sobre ___ . E você, o que faz?” para conhecer pessoas muito interessantes. E nas vezes em que fiquei inibida para conversar com alguém em específico, dividia com as brasileiras que vieram comigo e elas me ajudavam a introduzir o assunto. O ecossistema empreendedor definitivamente não é para pessoas soberbas e mesquinhas.

Aprendi também o que não fazer. Jamais diga: “Olá, você tem 10 minutos para ouvir sobre meu projeto?”. Ainda que você realmente precise de dez minutos, dez minutos é muito tempo. Cinco minutos também. Qualquer tempo é muito tempo para os investidores que não conhecem você ou não sabem nada sobre seu trabalho. Aprendi que o melhor jeito não é perguntar se a pessoa tem tempo, mas sim conversar naturalmente sobre o evento e rapidamente dirigir a conversa para o tema que deseja abordar. Caso a pessoa não queira te ouvir ou não tenha tempo, deixe que ela fale isso para você ao invés de já chegar perguntando…

4: Saiba o que você precisa, com quem você precisa se conectar e o que você pode oferecer

Ir para eventos preparada, com foco, é muito importante. Uma das coisas que me ajudou foi entrar no LinkedIn de todos os palestrantes e ver quais deles poderiam se interessar por mim e por meu projeto. Como as organizações que apoiaram nossa presença já tinham organizado muito bem a sessão de mentoria sobre investimentos, conseguimos ganhar tempo pulando a parte de introdução e destacamos as nossas dúvidas e necessidades durante o tempo que estivemos juntas.

É importante saber de antemão se a investidora trabalha com a área de atuação do projeto, se ela faz investimento no seu país, qual é o estágio de desenvolvimento em que ela atua etc. Faça a lição de casa: prepare-se para o pitch, seja honesta sobre o seu projeto e equipe, seja confiante e persistente e saiba aceitar rejeição com resiliência — às vezes não conseguimos o que queremos na primeira tentativa, por razões que podem fugir ao nosso controle, e é por isso que levantar a rede de contatos que construímos pode fazer a diferença.

E lembre-se do que você pode oferecer em troca. Uma abordagem que prevê troca é sempre mais valiosa do que a que prevê somente pedidos 🙂

 

*Carol Bonturi é empreendedora e participou do WeXChange 2016.


Arquivado em:Ideação Marcado com:capacitação, criatividade, Demand Solutions, empreendedorismo, inovação, juventude, mercado de trabalho, mulheres, startups, tecnologia, WeXChange

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