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Seguro ESI ajuda projetos de energia fotovoltaica e outras iniciativas de eficiência energética

‘Seguro que não morreu de velho’ e é pura novidade: conheça o ESI, modelo que garante retorno de projetos de eficiência energética

10/03/2021 por Luciano Schweizer - Maria E. Netto de A. C. Schneider - Morgan Doyle - Luis Rodrigo Chaparro Deixe um comentário


Já é de conhecimento dos empreendedores à frente de pequenas e médias empresas (PMES) que otimizar o consumo de energia elétrica e investir em equipamentos de alta eficiência e em fontes limpas, como painéis solares, estão entre as melhores estratégias para, ao mesmo tempo, reduzir custos e contribuir para o meio ambiente. 

Ainda assim, muitos projetos de eficiência energética e de instalação de placas fotovoltaicas não saem do papel – seja pela falta de clareza sobre o retorno do investimento, seja pela dificuldade em financiar esses projetos. 

Mas uma iniciativa lançada pelo BID, o Programa ESI (Seguro de Economia de Energia, na sigla em inglês), aborda justamente esses pontos ao oferecer ressarcimento em dinheiro para o caso de o desconto na conta de eletricidade previsto ou a quantidade de energia gerada não se concretizarem por falhas no projeto ou nos equipamentos. 

Desta forma, pequenas e médias empresas se sentirão mais incentivadas a adotar medidas que, além de proteger o ambiente, geram economia e aumentam a competitividade.  

É como diz o ditado: o seguro morreu de velho – em referência às vantagens de se precaver e ter, assim, uma vida longa. No caso do ESI, as vantagens vão além da longevidade para os negócios e incluem melhores condições para promover enormes benefícios para empresas, natureza e sociedade. 

Entenda: 

1. Como funciona o seguro ESI?

Imagine que você tem uma pequena ou uma média empresa – um hotel, por exemplo, e deseja instalar um sistema de ar-condicionado mais eficiente para diminuir os gastos com a conta de eletricidade ao fim do mês. 

Nesse caso, você procura um fornecedor para esse tipo de serviço, e recebe uma proposta que vai incluir custos com os equipamentos, a instalação, futuras manutenções e uma estimativa de quanta energia será poupada – o que possibilitará pagar menos também na conta de eletricidade tradicional. 

O fornecedor, então, pode lhe oferecer que o projeto seja coberto pelo seguro ESI, seguro de desempenho para projetos de eficiência energética ou de energia fotovoltaica distribuída. Caso haja alguma falha no projeto ou nos equipamentos e, por isso, a economia prevista não se concretize, o seguro pagará de volta a diferença entre o valor projetado e o valor efetivamente gerado em termos de energia elétrica. 

2. Quem pode contratar o seguro?

A contratação é feita pela empresa fornecedora de tecnologia de energia elétrica, e não pelo cliente na ponta – o hotel no exemplo acima. O beneficiário do seguro, no entanto, será a empresa que contratou os serviços de otimização ou de geração de energia elétrica. 

O foco são Pequenas e Médias Empresas (PMEs) de qualquer setor. 

3. Como se contrata esse seguro?

Na prática, para contratar o seguro ESI, os passos são: 

  1. A empresa de tecnologia de energia procura um corretor que trabalhe com a seguradora associada ao programa ESI e providencia seu cadastro. 
  2. Na sequência, a empresa deve procurar a ABNT e apresentar o projeto para o qual pretende contratar o seguro de economia de energia.  
  3. A ABNT avaliará as condições da iniciativa que o prestador de serviço deseja assegurar, tanto na fase de projeto, quanto na instalação dos equipamentos.  
  4. Com a validação do projeto pela ABNT, a empresa fornecedora de tecnologia de energia pede à seguradora a emissão da apólice de seguro.  
  5. O contrato trará uma estimativa de energia economizada ou gerada no prazo de validade do seguro. Caso esses valores não sejam atingidos, o investidor será indenizado.  

Em caso de interesse pelo projeto, escreva para Luis Chaparro ([email protected]) e obtenha mais informações. Além disso, diversas sessões de treinamento estão previstas para o primeiro semestre de 2021 no Brasil. Acompanhe pelo site do Green Finance Latin America.  

4. Que tipos de projetos podem ser assegurados pelo ESI?

O Modelo ESI é aplicável tanto para projetos de substituição de equipamentos por outros mais eficientes quanto para novas instalações. Atualmente, o Programa ESI é capaz de validar projetos de: 

  • Motores elétricos de alta eficiência 
  • Sistemas de geração fotovoltaica 
  • Pré-aquecimento solar 
  • Distribuição de ar comprimido 
  • Sistemas de cogeração 
  • Sistemas de refrigeração e resfriamento  
  • Geradores de vapor e caldeiras eficientes 

5. Quais as vantagens de contratar este seguro de eficiência energética?

Para o cliente, o seguro oferece segurança e tranquilidade na hora de fazer investimentos em eficiência energética, já que o desempenho técnico do projeto está garantido. Além disso, com a solidez oferecida pelo seguro, aumentam-se as chances de obtenção de financiamento bancário para esse investimento.  

Para os provedores de tecnologia energética, oferecer o seguro ESI é também uma forma de ampliar a carteira de clientes e se destacar no mercado: sua proposta é tão robusta que vem até com um seguro. Além disso, os projetos assegurados pelo ESI passam por supervisão da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), conferindo maior rigor e precisão. 

Para os bancos, a chegada do seguro é a oportunidade de ampliar, com segurança, a carteira de financiamento verde. 

Assista ao webinar “Desafios de financiar sustentabilidade energética”

6. O seguro ESI já funciona em algum lugar?

Sim. Além do Brasil, o seguro já é oferecido, com apoio do BID, em outros países da América Latina e Caribe como Chile, Colômbia, México, El Salvador e Peru.  

7. Qual o papel do BID neste programa?

O Banco Interamericano de Desenvolvimento lidera a implementação deste programa na América Latina e Caribe, com apoio do Governo da Dinamarca.  

Por meio do programa ESI, o BID espera viabilizar o aumento do uso de energias renováveis e incentivar a adesão de mais eficiência energética. O resultado serão empresas mais resilientes e eficientes, tanto do ponto de vista financeiro, quanto do ponto de vista ambiental. 

Assista ao vídeo. Clique no ícone de engrenagem e escolha a opção “legendas em português” para essa opção

Veja também:

Por mais eficiência e sustentabilidade, SP estuda instalar painéis solares em prédios públicos estaduais
Oportunidade na crise: cinco razões pelas quais esta é a hora de o Brasil modernizar suas hidrelétricas

Arquivado em:Ciência e tecnologia, Empresas e negócios, Energia, Meio ambiente Marcado com:eficiência energética, energia solar, PMES

Luciano Schweizer

Economista, Mestre em Ciências em Administração de Empresas pelo COPPEAD e Doutor em Ciências em Engenharia de Produção pela COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Brasil. Ao longo dos trinta e três anos de trabalho colecionou experiência profissional nas áreas de finanças; parcerias público-privadas; estratégia, planejamento e desenvolvimento organizacional; competitividade e desenvolvimento regional; gestão da inovação e do conhecimento; e empreendedorismo. Como empregado ou consultor, trabalhou para diferentes empresas privadas, nacionais e internacionais, para o setor público, organizações não governamentais e agências internacionais, havendo atuado no Brasil, Alemanha, Argentina, Chile, Estados Unidos, El Salvador, Panamá, Paraguai e República Dominicana. Desde fevereiro de 2006 é parte do staff de especialistas setoriais do Banco Interamericano de Desenvolvimento, e entre julho de 2012 e fevereiro de 2013 foi o funcionário designado pela Vice-Presidência do Setor Privado do BID para abrir e iniciar as operações do espaço de trabalho do BID em São Paulo, onde ocupou cumulativamente a função de Coordenador do Setor Privado no Brasil. Desde novembro de 2013, como resultado de um processo de seleção competitivo, ocupa a função de Especialista Líder de Mercados Financeiros da Divisão de Conectividade, Mercados e Finanças (CMF/IFD) do BID no Brasil. LinkedIn: lucianoschweizer

Maria E. Netto de A. C. Schneider

Maria Netto trabalha no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como especialista principal. Tanto no BID, como no New Development Bank, onde foi chefe da divisão de instituições financeiras, vem atuando no desenvolvimento de programas e estratégias inovadoras de financiamento com instituições financeiras locais e mercados de capitais para promover investimentos do setor privado em projetos de baixo carbono e resilientes. Anteriormente, trabalhou no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), onde foi responsável por supervisionar projetos globais para ajudar os países a avaliar investimentos e fluxos financeiros e opções políticas para integrar negócios verdes em diferentes setores e atividades econômicas. Também atuou por mais de 10 anos na Secretaria da Convenção sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), onde, entre outros, foi responsável por liderar o trabalho da instituição em cooperação financeira bilateral e multilateral, e pelas avaliações e acompanhamento de investimentos e fluxos financeiros para enfrentar as mudanças climáticas e o desenvolvimento de mecanismos de mercados de carbono no âmbito do Protocolo de Kyoto. Tem um mestrado em economia pelo Instituto de Estudos Internacionais de Genebra.

Morgan Doyle

Morgan Doyle é representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento no Brasil, supervisionando a programação do Banco e o diálogo no país. Ao longo de mais de 2o anos de carreira no BID, foi representante no Uruguai (2017-2020), Equador (2013-2017) e assessor principal para a Vice-Presidência de Setores e Conhecimento. Liderou várias operações do setor financeiro, trabalhando com agências-chave do setor público envolvidas em financiamento de habitação e apoio a pequenas e médias empresas, gestão de dívida, regulação e supervisão do setor financeiro e transações com garantias, entre outros. Possui licenciatura e mestrado em Desenvolvimento Internacional pela Universidade Brown e recebeu várias distinções acadêmicas, incluindo uma bolsa Fullbright e uma bolsa de pesquisa da Fundação Interamericana (IAF).

Luis Rodrigo Chaparro

Rodrigo has over 20 years’ experience in international development, sustainable energy and climate change. He works as consultant in the IFD/CMF Division of the IDB, where he manages the development and deployment of Energy Savings Insurance Program in Latin America. He has wide experience with energy sector programs of the U.S. Federal Government, Multilateral Banks, United Nations, Japanese and Danish Agencies. He worked for a private consulting firm in Washington DC, where he led the sustainable energy practice and the capture of two multimillion five-year IDIQ energy contracts with USTDA and USAID. He has had long term assignments in Colombia, Germany, and the U.S. and conducts frequent field work in developing countries. MS in chemical engineering. Fluent in English and Spanish.

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