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Raça e gênero no mercado de trabalho do turismo: onde estamos e para onde seguir

07/02/2022 por Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


Os impactos observados no mercado de trabalho do turismo nos últimos dois anos ainda têm um longo caminho até sua recuperação plena: a perda de empregos em decorrência da pandemia foi brutal, embora sinais de recuperação comecem a ser observados. Neste cenário de reconstrução uma questão extremamente sensível e urgente se relaciona diretamente com os objetivos desenvolvimento sustentável que miram a igualdade de gênero e o trabalho: os trabalhadores do setor foram impactados de forma desigual pela crise econômica – mais mulheres do que homens saíram do mercado, mais pessoas não-brancas do que brancas tiveram redução em seus ganhos familiares. Os dados são alarmantes, mas é necessário olhar para essas interseccionalidades entre gênero e raça para que seja possível pensar caminhos para superar essas desigualdades, que não são geradas pela pandemia, mas se acentuaram com ela.

Destacamos aqui as principais medidas e estratégias para revertes esse quadro apontadas por Mariana Aldrigui, Professora e Pesquisadora de Turismo na Universidade de São Paulo, Doutora em Geografia Humana e Presidente do Conselho de Turismo da Fecomercio São Paulo, e Bianca Briguglio, Socióloga, Pesquisadora, Doutora em Ciências Sociais, Trabalho, Política e Sociedade. As duas acadêmicas foram as convidadas desse episódio semanal de Caminhos para o Turismo e, além de muitos dados, trouxeram também pistas de caminhos para um futuro menos desigual no mercado de trabalho do turismo. Colocamos aqui alguns insights contundentes, mas, lembre-se: não deixe de ouvir o episódio completo, em nosso canal do Soundcloud ou em seu player favorito.

Medidas em prol da igualdade salarial são um ponto crucial

As convidadas concordam que é preciso criar políticas claras e mecanismos de fiscalização que garantam que pessoas que exerçam um mesmo cargo e função recebam a mesma remuneração, sendo esse mecanismo básico rumo a uma maior igualdade no mercado de trabalho. Embora essencial, a medida não é simples de ser implementada num país com as dimensões e problemáticas do Brasil, mas ainda assim deve ser perseguida. Para que mecanismos desse tipo funcionem é importante ainda que os trabalhadores do setor os conheçam e atuem como espécie de “fiscais”, partícipes no necessário processo de mudança.

Políticas afirmativas podem apoiar o processo de mudança

São cada vez mais comuns exemplos de empresas que atuam no Brasil em outros setores econômicos e que têm implementado políticas afirmativas, tendo grande repercussão recentemente os processos seletivos exclusivos para pessoas negras. Ações desse tipo, que devem também envolver planos de desenvolvimento de carreira para esses profissionais, assim como revisões internas dos processos de seleção e de ascensão profissional, são fundamentais para criar referências e ampliar a representatividade e devem ser usados como modelo também pelo setor de turismo. No longo prazo, ações afirmativas desse tipo podem gerar impactos em políticas públicas de longo prazo – como por exemplo, cotas de vagas em concursos públicos, algo que já ocorre para pessoas com deficiência.

Espaços para discussão e dados são essenciais

Os processos de transformação necessários só serão possíveis quando houver uma maior tomada de consciência sobre o problema e as desigualdades no mercado de trabalho do setor. Por isso é muito importante que se produzam e divulguem dados sobre esse recorte específico no mercado de turismo, além da criação de espaços para a discussão de questões relacionadas a diversidade, equidade e inclusão no mercado do trabalho. Seja na esfera pública, dentro das empresas, nas universidades ou na própria sociedade civil organizada, é preciso dar visibilidade e transparências às questões interseccionais do mercado de trabalho e discutir caminhos para que o turismo ofereça postos de trabalho mais igualitários.

Se interessou pelo tema? Então consulte também essas referências:

The Future of Work in Latin America and the Caribbean, publicação do BID sobre o future do mercado de trabalho

Gênero e cidades: Guia prático e interseccional para cidades mais inclusivas, publicação do BID

Site da ONU Mulheres, com referências importantes sobre a temática

Weaving the recovery- indigenous women in tourism, projeto da OMT (Organização Mundial do Turismo) sobre mulheres indígenas

Labor Movens, grupo de estudos e pesquisas sobre condições de trabalho no turismoGlobal Gender Gap Report 2021, relatório do Fórum Econômico Mundial


Arquivado em:Turismo sustentável Marcado com:diversidade, equidade de gênero, inclusão social, mercado de trabalho, raça, raça e gênero, turismo, turismo sustentável

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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