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O que a preparação da Baía de Todos-os-Santos para se tornar polo de turismo e esportes náuticos tem a nos ensinar

03/12/2020 por Andréia Brandão - Denise Levy Deixe um comentário


Se a Baía de Todos-os-Santos é tão bela e extensa e tem tanto potencial para atividades náuticas, por que essas práticas ainda, literalmente, não deslancharam nessas águas tão mornas e tranquilas?

Para responder a essa questão, a Secretaria de Turismo da Bahia (SETUR) desenvolveu, no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Turismo Náutico na Bahia (Prodetur Nacional BAHIA), uma ação abrangente de qualificação profissional para o segmento náutico, que envolveu etapas de diagnóstico, capacitação de mão-de-obra e qualificação de infraestrutura.

Além de preparar a Baía-de-Todos os Santos para exercer seu potencial de palco para esportes náuticos, e assim poder aumentar seu potencial de ser a porta de entrada para o turismo náutico nacional e internacional, o Programa trouxe uma série de aprendizados que podem ser úteis também para outras regiões.

Preparando o terreno – ou o mar

O Projeto de Qualificação Profissional para o segmento náutico da Baía de Todos-os-Santos teve por objetivo identificar, desenvolver e apoiar a implantação de ações profissionalizantes, nas atividades relacionadas ao turismo náutico. Como primeiro passo, foi feito um diagnóstico da oferta e demanda por qualificação náutica, baseado em pesquisa com mais de 800 pessoas, entre empresários, gestores, trabalhadores e usuários da área náutica na região.

Foi uma surpresa verificar a inexistência de outros programas de qualificação, direcionados ao fomento do turismo náutico na região alvo do projeto. A pesquisa revelou também que as principais dificuldades para treinamento da mão-de-obra nos empreendimentos náuticos da região são: a baixa escolaridade, a falta de verba/investimento, resistência e falta de método/processo, dificuldade de retenção do funcionário e poucas oportunidades de apoio ao empreendedorismo no setor.

Este quadro tornou o trabalho muito mais complexo para a Secretaria. Para enfrentar esses desafios, a SETUR optou então pela metodologia de concepção dos cursos orientada pela pedagogia do trabalho, que valoriza o aprendizado construído com a articulação entre teoria e prática, colocando o aluno como protagonista e valorizando o ambiente como facilitador e motivador para aprendizado e permanência.

Teoria e prática se juntaram no programa

De vento em popa

Da teoria para a prática, foram realizados cinco diferentes cursos e capacitadas 205 pessoas. Os treinamentos realizados foram para: Instrutor de Atividades Náuticas, Esportivas e Recreativas; Manutenção de Embarcações; Auxiliar de Operações em Marinas, Clubes Náuticos e Guarderias; Manutenção em Motores Marítimos a Gasolina e a Diesel e Elétrica Naval. Todos os cursos tiveram como parte da sua estrutura, um módulo para tratar e capacitar os alunos em hospitalidade e atendimento para o turismo náutico.

Atividades náuticas recreativas e esportivas fizeram parte dos cursos

Como lições aprendidas deste esforço, a SETUR destaca:

  1. Desenvolvimento Turístico vai além de infraestrutura e promoção turística –  é papel fundamental das secretarias de turismo nortear políticas, propor iniciativas e executar ações integradas para dinamizar a cadeia produtiva do turismo, bem como capacitar ou qualificar profissionais.
  2. Muitas vezes é necessário e vale a pena para uma Secretaria de Turismo entrar em áreas novas de conhecimento, que vão além do cotidiano. No caso da capacitação para a náutica, a SETUR elevou sua curva de aprendizado em temas de educação de adultos. As aulas tiveram conteúdo teórico, mas o grande diferencial foram as aulas práticas. Outra inovação foi a inclusão da temática hospitalidade e atendimento para o turismo náutico no primeiro módulo. De imediato, os alunos tiveram uma reação desfavorável, pois queriam “mergulhar” no mundo da náutica. Mas ao final, se deram conta do poder transformador desse conhecimento inicial, tornando-os menos hostis e mais compreensivos, ou seja, melhorando as relações interpessoais, e por consequência, contribuindo positivamente para a vida profissional.
  3. Os compromissos assumidos com atividades de capacitação profissional devem ser compartilhados com o setor privado – foi feita uma parceria com os quatro maiores empreendimentos náuticos privados da região que disponibilizaram seus espaços para as aulas. O contato dos alunos com o mundo do trabalho, em seu ambiente de aprendizado, por si só foi proveitoso.
  4. O impulso a segmentos turísticos ainda em estágios iniciais de desenvolvimento requer tenacidade, boa vontade, paciência, e, principalmente, apoio continuado. É só assim que se consegue sustentabilidade e resiliência do setor, inclusive para resistir a crises como a da pandemia da COVID-19.
Mais de 200 pessoas participaram dos cursos

Concomitantemente à execução deste projeto de qualificação profissional, foram contratados projetos executivos para a reforma e construção de 13 equipamentos náuticos na borda da Baía, como marinas, terminais e atracadouros, com capacidade para receber cerca de 440 embarcações. A expectativa é pela geração de mais de 140 empregos diretos, além de empregos indiretos no setor turístico desta bela região, e os alunos certificados terão um ambiente promissor rumo ao emprego. Ao final desse trabalho percebemos que a SETUR está mais preparada para navegar e impulsionar o setor náutico na Baía de Todos-os-Santos, que espera visitantes e atletas com sua diversidade e suas belas águas.


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Andréia Brandão

Andréia Brandão é turismóloga, bahiana, pós-graduada em gestão e marketing de destinos turísticos pela George Washington University (USA). Na Secretaria de Turismo desde 1997, seu foco de atenção e trabalho é em elaboração de planos estratégicos e implementação de projetos e ações relativas ao desenvolvimento de destinos, roteiros e produtos turísticos.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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