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O futuro das bicicletas compartilhadas nas cidades da América Latina

19/01/2024 por Nikolai Orgland - Mónica Salazar - Elee Muslin - Gonzalo Arauz Deixe um comentário


Soluções em micromobilidade, como as bicicletas compartilhadas, têm ganhado importância em cidades do mundo todo. Na América Latina, o uso desse meio de transporte cresce cada vez mais. Essas alternativas aos carros prometem reduzir as emissões, os congestionamentos e a demanda de espaço de estacionamento nos centros urbanos.

O sucesso das empresas de micromobilidade depende dos investimentos de capital e das decisões operacionais, como a adoção de sistemas com (Tembici, Citibike, Divvy, Vélib) ou sem estações (Lime, Mobike e Muvo). Neste blog post, abordamos as vantagens dos dois modelos de operação e os motivos que fundamentaram o recente investimento do BID Invest, junto com o Fundo Climático de Financiamento Misto Finlândia-América Latina e Caribe na Tembici, que é a principal provedora de serviço de bicicletas compartilhadas com estações de ancoragem da América Latina.

Modelo com estações: um enfoque ‘ancorado’

Os sistemas de micromobilidade com estações se baseiam em um princípio simples: os usuários retiram e devolvem as bicicletas ou scooters em estações fixas determinadas. As principais vantagens desse modelo são as seguintes:

Manutenção centralizada: as empresas podem realizar a manutenção e o reparo dos veículos em lugares específicos e, assim, garantir seu desempenho ideal e segurança;

Menos furtos e prejuízos: o risco de furtos e vandalismo diminui significativamente pelo fato de as bicicletas estarem ancoradas nas estações. Essa estabilidade contribui para prolongar a vida útil das bicicletas.

Circulação segura: os sistemas com estações permitem estacionar as bicicletas de maneira organizada, o que favorece a segurança tanto dos usuários como dos pedestres e reduz ao mínimo o número de bicicletas abandonadas nas ruas e calçadas.  

Sem estações: liberdade de movimento

Os sistemas de micromobilidade sem estações são mais flexíveis para os usuários, dado que permitem retirar e devolver os veículos em qualquer local, dentro de uma área específica de serviço. Esse modelo tem como principais vantagens:

Conveniência para o usuário: com esse tipo de sistema, os usuários não precisam localizar estações específicas, podendo iniciar ou finalizar suas viagens dentro da área de serviço e, com isso, ter mais facilidade de uso.

Implementação rápida: esses sistemas são mais simples e rápidos de instalar, por não requererem locais específicos apropriados para colocar as bicicletas, obtenção de autorizações ou instalação de estações de ancoragem.

Menor custo inicial: eliminar as estações supõe um modelo potencialmente mais econômico, que não requer uma estrutura com tanto capital.

Experiências recentes de modelos com e sem estações de ancoragem

Os primeiros sistemas de uso compartilhado de bicicletas funcionavam com estações. No entanto, com o avanço da tecnologia de GPS e da conectividade sem fio nas zonas urbanas, surgiu o modelo sem estações de ancoragem. O novo sistema mostrou-se promissor para muitos investidores, já que, em teoria, permitiria uma fácil implementação massiva e supervisão digital constante para evitar furtos e vandalismo.

Apesar de atrativo inicialmente, há cada vez mais evidências demonstrando as dificuldades desse modelo. A China, líder mundial em micromobilidade, é um exemplo. O país implementou de forma massiva bicicletas de baixa qualidade e sem estações, em meio a uma concorrência intensa. Os usuários deixavam as bicicletas em qualquer lugar, obstruíam faixas de pedestres e milhares de bicicletas ficavam abandonadas nas ruas. Muitas empresas tinham margens estreitas de lucro.

Na Europa e na América do Norte, as empresas de micromobilidade sem estações enfrentam as mesmas dificuldades. Em agosto de 2023, Paris votou pelo fim das scooters elétricas sem estações. A maioria das empresas prestadoras desse tipo de serviço enfrentam problemas de lucratividade motivados, principalmente, pelos altos custos logísticos e por danos.

Em resposta a esses desafios, alguns operadores de scooters elétricas sem estações, como a Lyft, anunciaram que tinham planos de integrar seus sistemas parcialmente a um modelo de ancoragem. Essa mudança estratégica mostra que é necessário contar com um enfoque mais organizado para abordar as complexidades operacionais e as externalidades negativas do modelo se estações.

Uma das empresas pioneiras no modelo de bicicletas compartilhadas na América Latina, a Tembici adotou desde o início o modelo de operação com estações, minimizando perdas econômicas com bicicletas danificadas e furtadas. A empresa tem uma das maiores taxas de utilização de bicicletas no setor e implementou recentemente uma estação de ancoragem avançada que carrega as novas bicicletas elétricas inteligentes da Tembici no local, eliminando a necessidade de contar com uma equipe de logística e manutenção em tempo integral para carregar as baterias.

Essa solução também permite reduzir as emissões de gases de efeito estufa, já que, nos sistemas sem estações, frequentemente é necessário percorrer distâncias mais longas para localizar as bicicletas e consertá-las.

Estudos recentes destacam a necessidade de reduzir a pegada de carbono associada ao reparo e carregamento de bicicletas elétricas e e-scooters. A empresa está eletrificando seus veículos de manutenção e é a primeira empresa de micromobilidade do mundo a emitir créditos de carbono. E planeja automatizar o processo através de um sistema de emissão digital de créditos que terá assistência técnica do BID Invest.

Com essa mistura de inovação e soluções acessíveis de mobilidade urbana e de sustentabilidade, não é difícil supor que o exemplo da Tembici deve se espalhar e as bicicletas compartilhadas poderão se converter em breve em um elemento essencial para desenhar o futuro das cidades latino-americanas.

Texto disponível também em espanhol e inglês.


Arquivado em:Cidades, Meio ambiente Marcado com:bicicletas, cidades, economia compartilhada, mobilidade, transporte

Nikolai Orgland

Nikolai Orgland é Oficial de Investimentos Blended Finance na Divisão de Produtos e Serviços Financeiros do BID Invest. É especialista no desenho de soluções financeiras inovadoras para apoiar projetos catalíticos do setor privado com potencial de obter resultados impactantes na mitigação e adaptação à mudança climática. Antes de unir-se ao BID Invest, trabalhou como consultor de financiamento de energia na prática de energia global do Banco Mundial e na unidade de inovação de energia limpa da Agência Internacional de Energia. Entre 2021-2022, foi bolsista da Mercator Fellowship for International Affairs. Formado em Engenharia, tem mestrado em Gestão e Sustentabilidade Energéticas, além de licenciatura em Engenharia Ambiental, ambos pela École Polytechnique Fédérale de Lausanne, na Suíça.

Mónica Salazar

Mónica Salazar é Oficial de Investimentos de Capital e Financiamento Mezzanino do BID Invest desde 2017. Seu trabalho tem como foco a criação, estruturação, conclusão e apoio na supervisão de transações de capital e dívida mezzanino (incluindo venture capital) em todos os setores do BID Invest. Antes de ingressar no Grupo BID, foi Analisa de Investimentos no CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina, na Divisão de Investimentos de Capital, onde realizou a análise financeira e avaliação de uma carteira de aproximadamente US$ 600 milhões que incluía tanto investimentos diretos como fundos de capital privado. Também tem experiencia na avaliação de projetos dos setores financeiro e energético na Venezuela. Tem mestrado em Desenvolvimento e Crescimento Econômico pela Universidade Carlos III de Madri, na Espanha, e é formada em Economia Empresarial pela Universidade Metropolitana de Caracas, Venezuela.

Elee Muslin

Elee Muslin é Oficial Líder de Investimentos no BID Invest, especializado em blended finance. Foi gerente de fundos do Fundo Canadense do Clima para o Setor Privado nas Américas. Antes de entrar para o Grupo BID, ocupou o cargo de diretor na Iniciativa Clinton para o Clima da William J. Clinton Foundation. Formado em Relações Internacionais pela Brown University, tem dois mestrados: um MBA pela Escola de Negócios da Dartmouth College e em Relações Internacionais pela universidade Johns Hopkins.

Gonzalo Arauz

Gonzalo Arauz é Oficial Líder de Investimentos do BID Invest, baseado em Buenos Aires, Argentina, desde 2017. Especialista em investimento em telecomunicações, mídia e tecnologia (TMT), tem ampla experiência na criação, estruturação e gestão de transações complexas de dívidas e capitais na América Latina e no Caribe. Antes de entrar para o BID Invest, foi oficial de investimentos do IFC (Banco Mundial), atendendo os setores de TMT e infraestrutura. É formado em Engenharia pelo Instituto Tecnológico de Buenos Aires tem MBA pela Wharton School.

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