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Inovação no financiamento do desenvolvimento sustentável: conheça os vencedores do prêmio BID-SBFin

23/03/2023 por José Luiz Rossi Jr - Rafael Cavazzoni Lima - Daniel Ricas da Cruz - Ricardo Brito - Marcelo Fernandes Deixe um comentário


Uma estrutura baseada em tokens para financiar projetos com impacto social ou ambiental. Um modelo de classificação de risco de crédito considerando elementos de sustentabilidade e responsabilidade social, que pode ser utilizado por qualquer instituição financeira do mundo. Estes são os temas dos artigos que levaram as duas primeiras colocações no Prêmio BID-SBFin, uma parceria entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Sociedade Brasileira de Finanças.

O concurso incentivou o desenvolvimento não apenas de pesquisa acadêmica sobre financiamento e desenvolvimento sustentável, mas também de propostas inovadoras, com soluções implementáveis. A iniciativa está alinhada com o objetivo do BID de investir na geração de conhecimento de vanguarda, para apoiar a formulação de políticas públicas eficazes que ofereçam oportunidades importantes para o desenvolvimento econômico e socioambiental do país.

O artigo vencedor argumenta que a falta de incentivos adequados e o excesso de risco dificultam sobremaneira a popularização de títulos de impacto social, especialmente em mercados emergentes. Os autores Marcelo Guzella, Geraldo Fernandes e Yumi Oki propõem uma estrutura baseada em tokens, ou contratos digitais, para financiar projetos sustentáveis, com características semelhantes àquelas dos títulos de impacto social, porém, conectados a critérios de produção e sustentabilidade.

O artigo propõe que, ao final da maturação do projeto, um verificador independente confirme se sua execução realmente satisfaz os critérios de receita e sustentabilidade. Caso as metas pré-definidas não sejam atingidas, compartilha-se o risco entre os investidores e gestores do projeto. Desta forma, além de mitigar riscos excessivos, o instrumento proposto promove mais transparência ao registrar digitalmente os tokens em tecnologia blockchain. Apesar de os autores tratarem especificamente de uma aplicação para um projeto de extração de própolis em Minas Gerais, a solução tem um caráter mais universal, podendo ser facilmente transplantada e replicada para outras situações pertinentes ao financiamento de projetos sustentáveis.

O segundo lugar coube ao artigo de Rodrigo Zeidan e Seye Onablu, que descreve as etapas necessárias para desenvolver uma plataforma de classificação risco de crédito que leve em consideração elementos de sustentabilidade e responsabilidade social. A inovação do artigo é estender a plataforma fechada de Zeidan et al. (2015), criada para um cliente específico, para um ambiente mais geral, que seja útil para qualquer instituição financeira, em qualquer lugar do mundo. O processo é desafiador, uma vez que o sistema precisa controlar por diferenças de riscos entre países e indústrias, assim como considerar interações entre desempenho financeiro e determinantes socioambientais. A comissão de avaliação considerou que o artigo não apenas reconhece a importância de classificar as iniciativas ESG das firmas, mas também propõe uma solução pragmática e eficaz para que isso ocorra.

Difusão de conhecimento

O primeiro colocado receberá uma premiação de R$ 10 mil e o segundo, de R$ 5 mil. Também será realizado um webinar com os autores dos artigos vencedores e de outros quatro trabalhos que receberam menção honrosa no concurso (veja a lista dos artigos no final deste texto).

Outro destaque para os trabalhos é a disposição do BID em buscar formas de apoiar a implementação das propostas, avaliando sua viabilidade na prática. Ou seja, as ideias podem, de fato, se tornar realidade.

Esta foi a primeira edição do Prêmio BID-SBFin, que teve o objetivo de estimular a discussão sobre assuntos relacionados a financiamento sustentável e desenvolvimento econômico, por meio do incentivo à pesquisa e à elaboração de artigos científicos. A iniciativa também busca promover a difusão de conhecimento financeiro e pesquisa para gestores públicos e instituições da sociedade civil. Outro objetivo é reunir esforços da academia para ampliar o conhecimento sobre questões pertinentes ao financiamento ambiental, social e organizacionalmente responsável, e à busca pela recuperação verde e sustentável da economia nacional, através da inovação no mercado de capitais.  

Resultado do prêmio

1º Colocado
“The authentic Bee-Coin: A tokenized financial instrument for revenue-generating projects with social or environmental impact”
Marcelo Guzella, Geraldo Fernandes e Yumi Oki
  
2º Colocado
“The generalized sustainability credit rating system”
Rodrigo Zeidan e Seye Onabolu

Menções honrosas:

“The impact of ESG momentum in stock prices”
Carolina Sverner, Andrea Minardi e Fernando Tassinari Moraes
  
“A questão da segurança jurídica no processo de financeirização por meio da securitização por tokenização de certificados das cédulas de produto rural verde e do crédito do carbono”
Elizete Antunes Teixeira Nogueira
  
“Is replacing standard investments with ESG substitutes a good choice?”
Ricardo Tavares e João Caldeira

“O papel do BNDES na ampliação do financiamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Lições do edital de blended finance”
Leonardo Pamplona, Marcelo Marcolino, Julio Salarini e Marcos Aurélio do Nascimento de Lima

Para ler a íntegra dos trabalhos vencedores, consulte a edição da Revista Brasileira de Finanças sobre “Financiamento Sustentável e Desenvolvimento.”


Arquivado em:Meio ambiente, Mercados financeiros Marcado com:desenvolvimento sustentável, finanças, finanças verdes, inovação, investimento privado, meio ambiente, mercado de capitais, sustentabilidade

José Luiz Rossi Jr

É Economista-país do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil e coordenador do mestrado profissional em Economia do IDP-Brasília. Possui graduação em engenharia elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (1995), mestrado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1998) e doutorado em Economia - Yale University (2005). Atuou como pesquisador no IPEA, economista no Banco Itaú e professor associado em tempo integral - Insper Instituto de Ensino e Pesquisa.

Rafael Cavazzoni Lima

Rafael Cavazzoni Lima é Especialista Líder em Mercados Financeiros da Divisão de Conectividade, Mercados e Finanças do Setor de Instituições para o Desenvolvimento do BID. É mestre em Direito Internacional pela Fletcher School of Law and Diplomacy e em Finanças pela Goethe Universitat Frankfurt. Trabalhou em escritórios de advocacia, bancos comerciais e consultorias internacionais. No BID, dedicou os últimos 10 anos a aprofundar o relacionamento do Banco com os seus países membros. Atuou como assessor operacional na Vice-presidência Executiva, na Vice-presidência de Países e agora está dedicado ao desenvolvimento de soluções financeiras inovadoras para melhorar vidas na América Latina e no Caribe. Conta com significativa experiencia na estruturação, processamento e execução de projetos e no oferecimento de assistência técnica a empresas e governos.

Daniel Ricas da Cruz

Formado em Administração de Empresas pela UFMG, Daniel possui mais de 20 anos de experiência de mercado atuando em organizações locais, nacionais e multinacionais. Possui um MBA e uma certificação em finanças sustentáveis. Atuando desde 2005 com projetos e iniciativas na área de finanças verdes, climáticas, sociais e sustentáveis, acumula sólida experiência em gerenciamento de programas, coordenação e implementação de projetos, salvaguardas ambientais e sociais, avaliação ESG, ODS e mudanças climáticas; taxonomias verdes e sustentáveis, integração ESG, riscos climáticos e mercados financeiros; monitoramento e relatórios de impacto. Atualmente atua pelo BID em Washington, DC, apoiando o desenvolvimento da agenda de finanças sustentáveis na região da América Latina e Caribe.

Ricardo Brito

Presidente da Desenvolve SP e da SBFin (Sociedade Brasileira de Finanças). Possui mestrado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (1996), doutorado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (2001) e livre docência em Economia Financeira pela FEA-USP (2020). Com ano sanduíche na University of Chicago (1998-1999) e período pós-doutoral na Columbia University (2006-2007). Foi professor no Ibmec-Rio entre 2000-2003 e no Ibmec São Paulo/Insper entre 2004-2019. Atualmente, é Professor Associado do Departamento de Economia da FEA-USP. Tem experiência nas áreas de Economia e Finanças, com ênfase em Investimentos, Finanças Corporativas e Economia Monetária, atuando principalmente nos seguintes temas: apreçamento de ativos e gestão de carteiras, estrutura de capital e política de dividendos, política monetária.

Marcelo Fernandes

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993), mestrado pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (1995) e doutorado em Finanças pela Université Libre de Bruxelles (1999). É professor titular de finanças da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), após um longo período como professor titular da Escola de Economia e Finanças de Queen Mary, University of London (2004 a 2017). Sua pesquisa sobre econometria financeira de alta frequência, microestruturas empíricas de mercado e teoria não paramétrica apareceu no Journal of the American Statistical Association, Journal of Econometrics, Journal of Business and Economic Statistics, Journal of Financial Econometrics, Journal of Empirical Finance, and Journal of Banking and Finance, entre outros. É editor-associado do Journal of Empirical Finance e editor-chefe da Brazilian Review of Finance.

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