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Educação inclusiva e equitativa contribui para fechar lacuna dos sonhos

23/02/2023 por Gema Sacristán Deixe um comentário


Meninas e meninos começam a classificar os trabalhos de acordo com o gênero aos seis anos de idade. Aos 12 anos, cerca de 50% das meninas aspiram apenas a papéis estereotipicamente femininos. Isso é conhecido como dream gap, ou lacuna dos sonhos.

Para garantir uma educação inclusiva e equitativa, todos os tipos de preconceitos devem ser eliminados da sala de aula. Não estamos falando aqui de escolas mistas, mas de currículos que permitam a meninos e meninas potencializar seus sonhos, para que possam se imaginar estudando ou trabalhando em qualquer área, promovendo, assim, a equidade desde a base.

O que você quer ser quando crescer? Sempre nos perguntaram isso quando éramos crianças. A capacidade das crianças de se verem desenvolvendo uma carreira ou outra surge de estímulos externos, dos exemplos que podem ver em casa, na sala de aula, na mídia e no entretenimento.

Quando eu ia para a escola, entre as figuras proeminentes havia muito poucas mulheres para admirar. Não havia disciplinas com perspectiva de gênero, muito menos aulas sobre as mulheres na história ou na economia, como acontece agora, às vezes. Imaginar-se na ausência de modelos é difícil. Na verdade, é a lacuna mais perigosa de todas, porque restringe nossa capacidade de sonhar.

Muitos estudos mostram que meninas e meninos começam a classificar os empregos de acordo com o gênero a partir dos seis anos de idade. Além disso, quando atingem 12 anos de idade, cerca de 50% das meninas começam a aspirar somente papéis estereotipicamente femininos.

Fechar essa lacuna dos sonhos é fundamental para promover o crescimento sustentável, inclusivo e equitativo na América Latina e no Caribe. Por isso, é necessário que, através da educação, ajudemos meninos e meninas a serem capazes de sonhar sem limites a seu potencial. Na medida em que as escolas incluam modelos a serem seguidos, independentemente de gênero, origem, etnia ou religião, será possível começar a alcançar a equidade desde o início.

Na indústria do entretenimento, alguns esforços já foram feitos. A inclusão de mais super-heroínas, de diferentes origens e etnias, permite que as meninas se vejam em papéis que vão além de donzelas em perigo. A tarefa, porém, não para por aí; todas e todos devemos contribuir para fechar a lacuna dos sonhos.

Hoje, o investimento em infraestruturas sociais, como escolas e outros estabelecimentos, é vital não só para o desenvolvimento, mas também para a reativação e recuperação das economias. Mais de um terço das meninas e meninos na América Latina e no Caribe frequentam escolas mal equipadas, o que também limita seu desenvolvimento.

Por isso, algumas empresas já começaram a trabalhar para fechar a lacuna dos sonhos. A Mattel foi pioneira com o “Projeto Barbie Dream Gap”, buscando divulgar mulheres líderes que motivariam as meninas a se tornarem de astronautas a desenvolvedoras da web. Para isso, a empresa criou uma coleção de bonecas inspiradas em heroínas de todo o mundo, incluindo a peruana Mariana Costa, fundadora da ONG Laboratória, que capacita mulheres na área de tecnologia; a brasileira Jaqueline Goes de Jesus, que liderou o sequenciamento genético do coronavírus no Brasil; e a mexicana Adriana Azuara, fundadora da empresa All4Spas e líder em bem-estar na região.

Ter modelos a seguir é essencial, não apenas para que sejam vistos, mas também como exemplos que provam que é possível trilhar um determinado caminho. O problema é quando não há referências com histórias ou características semelhantes às nossas. Isso automaticamente faz com que os sonhos pareçam mais distantes, por isso, também é importante que a educação gere proximidade com modelos positivos para as meninas.

Estudos dizem que 90% das meninas sentem que passam a ter maiores aspirações pessoais e profissionais depois de seguir mulheres inspiradoras nas mídias sociais. Este foi o motor da Inspiring Girls, uma organização global que começou no Reino Unido e hoje está presente em mais de 30 países, incluindo alguns na América Latina, com o objetivo de ajudar as meninas a se conectarem com mulheres que podem ser modelos a seguir, contribuindo para desenvolver ao máximo o seu potencial.

Ajudar a sonhar não permite apenas que as meninas se inspirem em modelos positivos, mas também evita que caiam em ciclos de pobreza, violência e até gravidez na adolescência. Por isso, a Fundación Tropicalia desenvolveu a iniciativa “Sou uma menina, sou importante”, por meio da qual realiza diversas ações voltadas para meninas, suas famílias e comunidades na República Dominicana. Entre os programas está um acampamento no qual centenas de meninas vivem uma experiência única de desenvolvimento pessoal e diversão, onde se sentem fortalecidas e seguras para expressar exatamente o que pensam e com o que sonham.

Em 2023, a premissa do Dia Mundial da Educação é “investir nas pessoas, priorizar a educação”. Uma afirmação tão simples quanto necessária, principalmente pela defasagem que existia antes da pandemia e que se agravou depois dela. Esta declaração é também uma oportunidade para transformar a educação a partir de uma perspectiva de gênero. Esta é a base que nos permitirá alcançar o objetivo de desenvolvimento sustentável 4, visando garantir uma educação inclusiva, equitativa, de qualidade e que promova a aprendizagem. Só assim poderemos criar sociedades mais inclusivas. E melhor ainda se isso também nos permitir contribuir para que as meninas e os meninos da América Latina e do Caribe possam sonhar sem limites.

Texto publicado também em espanhol e inglês, no blog do BID Invest

Leia mais:

Espaço para trabalhar e recursos: os desafios das mulheres cientistas no Brasil

Arquivado em:Educação, Gênero Marcado com:educacao, equidade, gênero, igualdade, inclusão

Gema Sacristán

Diretora-geral de negócios do BID Invest. Entrou no Banco Interamericano de Desenvolvimento em 2008 como oficial de investimento na área de financiamento estruturado e corporativo, onde posteriormente liderou a Divisão de Mercados Financeiros. Antes deste cargo, ocupou vários postos de liderança em bancos comerciais e de investimentos em Madri, Londres e Nova York. Foi diretora da Unidade de Financiamento à Exportação e a Agências para as Américas no BBVA de Nova York e vice-presidente e gerente de produtos na área de Global Trade Finance do Banco Santander em Nova York.

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