Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em Gestão Pública

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

Conectividade 5G, um impacto positivo nas mudanças climáticas

24/11/2022 por Guillermo Mulville - Gema Sacristán Deixe um comentário


As conexões de Internet 5G de alta velocidade facilitarão o trabalho remoto e o acesso à informação – reduzindo emissões de carros e aviões e facilitando a condução autônoma de veículos, o que diminuirá acidentes e tornará os deslocamentos mais curtos – bem como a adoção generalizada de tecnologias inteligentes nos edifícios, com menos uso de energia.

A mudança climática é um dos desafios mais prementes da humanidade. Há um amplo consenso de que a atividade humana é sua principal causa. Todos os setores da economia contribuem para as emissões de gases de efeito estufa, sendo a energia, os materiais, o transporte, a agricultura e o desmatamento os responsáveis pela maior parte do impacto negativo.

Contudo, nem todas as notícias são ruins, pois há setores da economia que podem causar impactos positivos, a exemplo do setor de telecomunicações, por meio de conexões de internet de alta velocidade (5G).

Para que as metas do Acordo de Paris de limitar o aumento da temperatura até 2050 em menos de 2 graus Celsius – e, se possível, menos de 1,5 graus – sejam efetivamente cumpridas, um enorme esforço ainda está por vir. Isso implicará em reduções de emissões em uma escala nunca antes vista. Também há consenso de que essa transformação exigirá uma profunda contribuição das tecnologias disruptivas. O Fórum Econômico Mundial afirmou que as tecnologias digitais, se ampliadas, poderiam reduzir as emissões nos setores econômicos com maior emissão em 20% até 2050.

Claramente, a indústria de telefonia móvel pode desempenhar um papel importante. Os telefones celulares agora estão em todos os lugares e, segundo a The Economist, “eles podem ser a ferramenta de desenvolvimento mais eficaz que existe”.

Liderado pela GSMA, uma organização global que unifica o ecossistema de telefonia móvel, o setor foi um dos primeiros a se comprometer com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Em 2019, o Conselho da GSMA colocou em foco o ODS 13 (Mudança Climática) e, em nome da indústria, estabeleceu a meta de alcançar emissões líquidas zero de carbono até 2050.

Agora, a indústria está totalmente empenhada na implantação do 5G, uma tecnologia excepcional que está na linha de frente da digitalização. Isso abre uma enorme oportunidade para impactar positivamente as mudanças climáticas.

O que é o 5G e como ele pode ajudar?

5G é o mais recente padrão para redes celulares de banda larga. Comparado ao 4G, ele promete ser 100 vezes mais rápido, com latência de apenas 1 milissegundo e eficiência de espectro aprimorada. Esse salto significativo na qualidade dos serviços de banda larga móvel também liberará todo o potencial da Internet das Coisas (IoT). A IoT permite que todos os tipos de sensores e dispositivos se conectem à internet. Exemplos de soluções habilitadas por meio do 5G e da IoT que têm efeitos benéficos sobre as mudanças climáticas são abundantes e atravessam todas as atividades econômicas e humanas.

O 5G permitirá, por exemplo, que mais pessoas trabalhem e acessem informações e entretenimento remotamente, o que reduzirá as emissões de carros e aviões. O setor de transporte também será impactado positivamente por carros e caminhões com direção automatizada. De acordo com a Qualcomm Technologies, “conectar os veículos aos seus arredores – tais como a outros veículos, infraestruturas e pedestres – pode economizar entre 15 e 20% nas emissões de carbono”. A prevenção de acidentes também pode reduzir o trânsito em 25%. Atualizações de tráfego ao vivo e sequenciamento em tempo real de semáforos reduzirão os tempos de deslocamento e o número de carros nas ruas.

Os edifícios diminuirão significativamente seu consumo de energia, por meio de dispositivos que podem ligar ou desligar automaticamente, ao ajustar as temperaturas e controlar as luzes de maneira eficiente. E as empresas de serviço público poderão detectar vazamentos de gás, água e esgoto.

Os dispositivos conectados com tecnologia 5G ou IoT já fornecem dados em tempo real a produtores agrícolas, o que contribui para a agricultura de precisão e para um uso de insumos mais adequado para o clima. As colheitas podem ser feitas no momento ideal e o desperdício de alimentos pode ser reduzido.

E, claro, o impacto positivo nas mudanças climáticas é grande quando a conectividade se soma a outras tecnologias, como inteligência artificial e computação em nuvem. Na Costa Rica, organizações sem fins lucrativos estão combatendo o desmatamento ilegal por meio de uma combinação de 5G e Inteligência Artificial.

Com o 5G também devemos esperar uma proliferação de redes privadas. No Brasil, a fabricante de alimentos Nestlé está construindo a primeira rede privada 5G autônoma em suas instalações. Esta iniciativa da Indústria 4.0 é um movimento em direção ao modelo de fábrica autônoma. Mais otimização e inovação levam à produtividade e à eficiência, inclusive no uso de recursos benéficos ao meio ambiente.

O 5G também tem seus críticos…

Algumas ONGs se perguntam se os custos e externalidades do 5G, principalmente em termos de consumo de energia, superam seus benefícios. Mais hardware e dispositivos também exigem mineração de metais raros e, ao mesmo tempo, aumentam o lixo eletrônico. Na medida em que o número de pessoas e dispositivos conectados aumenta significativamente o uso de dados, o mesmo acontece com o consumo de energia, muito embora as emissões relacionadas ao 5G por unidade de dados sejam drasticamente reduzidas em pelo menos 90%.

Os atores do setor estão implementando múltiplas estratégias de sustentabilidade, desde a reciclagem de materiais tóxicos e lixo eletrônico até o uso de soluções de energia verde. Na América Latina, a TIM pretende suprir 90% de suas necessidades de energia com fontes renováveis até 2025, enquanto a Telefonica pretende usar 100% de energia renovável em suas operações regionais até 2030. O compartilhamento de infraestrutura também contribui para reduzir as emissões. O compartilhamento passivo de infraestrutura é comum, e cada vez mais elementos ativos nas redes estão sendo compartilhados, como é o caso do Internet para Todos no Peru, uma proposta que se insere no portfólio de ações do BID Invest.

Infelizmente, a implantação do 5G na América Latina e no Caribe está atrasada em relação a outras regiões. Há expectativas de que as conexões 5G na região cheguem a 86 milhões até 2025, número consideravelmente menor em comparação com os 267 milhões esperados na América do Norte, os 893 milhões na China e os 276 milhões na Europa, segundo a GSMA. Em termos de IoT, a região prevê 1,2 bilhão de dispositivos conectados até 2025, em comparação com 24 bilhões globalmente.

Conectividade e Mudanças Climáticas: a necessidade de um esforço conjunto

Conforme publicado pela MIT Technology Review, “a conectividade celular de banda larga é um facilitador excepcionalmente poderoso para potencializar mudanças na descarbonização, incluindo eficiência e otimização, análises e insights, bem como novos caminhos para disrupções”. O 5G pode facilitar a transição para um futuro mais sustentável, mais verde e com menos carbono. As comunicações móveis não apenas contribuem para todos os 17 ODS, mas também desempenham um papel fundamental nas estratégias de mitigação e adaptação climáticas.

Combater as mudanças climáticas é uma missão multifacetada. Isso exigirá um esforço conjunto de todas as partes interessadas dos setores público e privado. Nisso, o 5G terá um claro papel de unificação.

Texto também disponível em inglês e espanhol, no blog Negocios Sostenibles.

Leia mais

Real 5G: alternativas para ampliar a conectividade digital no Brasil
Como usar a tecnologia de envelhecimento facial para estimular comportamentos positivos

Arquivado em:Ciência e tecnologia, Meio ambiente Marcado com:5G, meio ambiente, tecnologia

Guillermo Mulville

Líder da equipe de Telecomunicações, Mídia e Tecnologia (TMT) do BID Invest, onde trabalha desde 2016. É responsável pelo desenvolvimento de estratégias, planos de negócio, gestão de clientes e estruturação de transações do setor na América Latina e Caribe. Antes de trabalhar no Grupo BID, atuou por mais de nove anos na Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês) como Chefe do setor de TMT para América Latina e Caribe. Também trabalhou 12 anos no ABN AMRO Bank e dois anos na Enron International como Gerente de Finanças Globais. Além disso, foi membro de conselhos de administração de empresas panafricnaas e panamericanas de banda larga e distribuição e infraestrutura de torres de celular, com portfólio em diversos países da América Latina e Caribe. Tem mestrado em Finanças pela Universidade do Centro de Estudos Macroeconômicos da Argentina (CEMA) e graduação em Administração de Empresas pela Universidade de San Andrés (Argentina).

Gema Sacristán

Diretora-geral de negócios do BID Invest. Entrou no Banco Interamericano de Desenvolvimento em 2008 como oficial de investimento na área de financiamento estruturado e corporativo, onde posteriormente liderou a Divisão de Mercados Financeiros. Antes deste cargo, ocupou vários postos de liderança em bancos comerciais e de investimentos em Madri, Londres e Nova York. Foi diretora da Unidade de Financiamento à Exportação e a Agências para as Américas no BBVA de Nova York e vice-presidente e gerente de produtos na área de Global Trade Finance do Banco Santander em Nova York.

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Eficiência energética é fundamental para mitigação da mudança climática na América Latina e Caribe
  • Desafio promove soluções climáticas inovadoras no setor de turismo 
  • Pode a COVID-19 nos ajudar a visualizar um futuro mais sustentável?

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

    Blogs escritos por funcionários do BID:

    Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


    Blogs escritos por autores externos:

    Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

    As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

    Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



    Política de privacidade

    Copyright © 2025 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

    Banco Interamericano de Desarrollo

    Aviso Legal

    Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

    facebook
    twitter
    youtube