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Como recuperar e aprimorar o aprendizado da leitura e escrita: ideias para orientar a alfabetização

16/09/2021 por Catalina Duarte Salcedo - Maria Camila Rivera Zabaraín - José Luis Sánchez Deixe um comentário


Muito se tem falado sobre as consequências adversas do fechamento das escolas devido à chegada da COVID-19. Esses fechamentos prolongados, somados ao baixo nível educacional das famílias, à falta de conectividade, às limitações tecnológicas dos alunos e professores, têm dificultado especialmente o processo de alfabetização inicial. As projeções de baixa  aprendizagem reafirmam que estávamos indo mal e as coisas ainda podem piorar.

Um experimento natural realizado na Holanda, país onde o fechamento das escolas durou 8 semanas, mostrou que os alunos do ensino fundamental tiveram pouco ou nenhum aprendizado durante esse período, com maior impacto sobre os mais vulneráveis. No Brasil, mais da metade das famílias dos alunos de 1⁰, 2⁰ e 3⁰ anos do ensino fundamental, que fizeram parte de uma pesquisa realizada nacionalmente, afirmaram que as crianças continuaram no mesmo estágio de aprendizagem (29%) ou desaprenderam o que já sabiam (21%).

Como fechar lacunas de aprendizagem em tempos de COVID?

Do ponto de vista da perda de aprendizagem, a abordagem a ser aplicada envolve duas etapas:

  1. diagnosticar a perda ocorrida, tanto do que foi aprendido como do que deveria ter sido aprendido, a fim de identificar o estágio de aprendizagem de cada aluno e
  2. aplicar ferramentas de remediação de aprendizagem.

Para o diagnóstico do estágio de alfabetização inicial, ter uma estratégia de diagnóstico da perda da aprendizagem é o passo inicial para a formulação das políticas públicas. Na Virgínia, Estados Unidos, um teste padronizado foi administrado aos alunos da pré-escola e primeiro ano do ensino fundamental em 2020. Como resultado, identificou-se que 27,2% das crianças da pré-escola e 28,5% dos alunos do primeiro ano corriam risco de ter dificuldades na leitura, percentuais superiores em relação a 2019, 17,9% e 18,3%, respectivamente. Com base nesse resultado, o estado da Virgínia estabeleceu seu plano de recuperação e nivelamento de aprendizagem para garantir a alfabetização inicial.

Quais os caminhos para recuperar a educação?

Definir a rota para recuperar o aprendizado é essencial, e para isso é muito importante considerar que o método utilizado pode influenciar o resultado. A ciência já mostrou que, para aprender a ler e escrever, é essencial adquirir habilidades precursoras, como linguagem oral e leitura diária na sala de aula (Hart & Risley, 1995), consciência da escrita (Teale & Sulzby, 1989), consciência fonológica e princípio alfabético (Tabors et al, 2001), vocabulário novo e específico (Halliday, 1980), compreensão de leitura e escrita como processo criativo e produção textual. No entanto, no contexto da pandemia, esse processo teve de recorrer a ferramentas de educação híbrida e virtual, instrumentos que ainda não tinham sido aplicados de forma massiva na educação pública na pré-escola e ensino fundamental.

Nesse contexto, no último 10 de setembro foi realizado o segundo Diálogo Regional de Políticas da Rede de Educação do BID em 2021, com a participação de formuladores de políticas da América Latina e o Caribe. Nesse evento foram propostas algumas estratégias para acelerar o acesso aos serviços de remediação da aprendizagem, incluindo:

  • experiências de tutoria para alunos do ensino médio na Itália,
  • uso de mensagens de texto e chamadas telefônicas em Botswana
  • evidências de uma intervenção na remediação da alfabetização na Colômbia.

Conhecer essas experiências e as ações que foram aplicadas durante a pandemia para a alfabetização híbrida é essencial para saber o que funcionou ou não em outros contextos e com isso tomar as melhores ações para garantir uma recuperação educacional bem-sucedida.

Envie seus comentários para [email protected]

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Catalina Duarte Salcedo

Consultora da Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento para o Brasil e Colômbia. Antes de ingressar na Divisão de Educação, trabalhou no Instituto Colombiano de Avaliação da Qualidade - ICFES-, no Ministério da Educação Nacional da Colômbia, na Asobancaria e por mais de 10 anos foi conselheira da iniciativa privada na Colômbia e no Brasil. Catalina é colombiana, engenheira, especialista em avaliação e gestão de projetos sociais.

Maria Camila Rivera Zabaraín

Consultora da Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento do Panamá e anteriormente para a Colômbia. Antes de trabalhar no Banco, foi assistente de pesquisa no Centro de Estudos de Desenvolvimento Econômico (CEDE). É economista e mestre em Economia pela Universidad de los Andes, onde foi professora suplente na Faculdade de Economia.

José Luis Sánchez

José Luis Sánchez é historiador e mestre em Jornalismo. Tem experiência como professor, fez parte do Ministério da Educação, foi conselheiro em questões de educação para o Escritório do Alto Comissariado para a Paz e OIM, e gerente de projetos do British Council, todos os cargos ocupados na Colômbia. Atualmente é consultor na Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento no Panamá.

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