Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em gestão pública no Brasil

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

Como criar um mapa de partes interessadas em seu projeto – parte #2

06/04/2021 por Ana Beatriz de Souza Esteves - Agatha Conde - Higor Seiberlich Gomes Deixe um comentário


Em nosso último blog, apontamos os dois primeiros passos para você identificar partes interessadas em seu projeto e como classificar estes grupos de acordo com o tipo de relação que possuem com as intervenções que se pretende realizar. Neste post, vamos falar sobre os últimos dois passos deste processo, que consistem em elaborar uma matriz de necessidades, e estratégias para gerenciar as partes interessadas.

Passo 3 – Elaborar matriz de necessidades

Uma vez que se tenha clareza sobre quem são as partes interessadas do projeto e sua classificação quanto a poder, influência e interesses, é necessário avançar na identificação do que queremos obter de cada uma dessas partes. Essa definição deve considerar uma relação de dupla via: precisamos desses atores para cumprir determinadas tarefas críticas no horizonte da realização do projeto, mas essas partes interessadas eventualmente precisam de algo de quem tem a responsabilidade por executar o projeto.

Dessa maneira, ter clareza quanto a essas relações de necessidades permite identificar ferramentas que podem facilitar o diálogo com determinadas partes interessadas e potencializar benefícios disponibilizados pelo projeto, além de proporcionar elementos para gerenciar riscos e, potencialmente, conflitos que possam ser deflagrados ao longo da sua execução.

Convém que sua matriz de necessidades leve em consideração as fases do projeto, desde o planejamento até a operação do empreendimento, após sua conclusão, quando for o caso. Todas essas etapas têm seus riscos específicos e, compreender como funciona a interação entre a agência executora e as partes interessadas pode atenuar discordâncias sobre o futuro do projeto pode ser um elemento-chave para garantir que o projeto alcance seus objetivos dentro do prazo, orçamento e qualidade esperados.

Passo 4 – Estabelecer estratégia de gerenciamento de partes interessadas

Finalmente você tem os elementos para pensar em como gerenciar cada parte interessada ao longo do ciclo de vida do projeto!

O gerenciamento das partes interessadas, ou engajamento significativo de partes interessadas, é o conjunto de processos relacionados a identificar, mapear expectativas e necessidades, e desenvolver uma adequada estratégia para o seu engajamento. Dedicar atenção às partes interessadas do projeto ajuda a engajar pessoas nas atividades mais relevantes e necessárias para a sua execução e gerenciar conflitos, que, quando não solucionados, são capazes de criar um clima improdutivo e até subverter a finalidade original da intervenção proposta.

Essa combinação/elaboração de estratégias deve ser guiada por algumas perguntas:

  1. Quem deve ser envolvido/comunicado ao longo desse processo?
  2. Com que periodicidade devo fazer isso?
  3. Que mecanismos vou utilizar para promover a interação e o ciclo de comunicação/envolvimento no projeto?
  4. Que recursos (pessoal, financeiro, tempo…) serão necessários para realizar essa estratégia?

O BID conta com uma metodologia própria de gerenciamento de projetos, a metodologia PM4R. A metodologia compreende um conjunto de ferramentas essenciais para uma adequada gestão de projetos de desenvolvimento. Entre essas ferramentas, e considerando este contexto de preparação de estratégias para gerenciamento de stakeholders, temos a matriz de comunicações e a matriz de responsabilidades.

O principal objetivo da matriz de comunicações é assegurar a geração de informação com qualidade e quantidade adequadas, garantindo que ela chegue no tempo certo e oportuno às partes interessadas do projeto. Para construir uma boa matriz de comunicações, o executor de um projeto deve considerar alguns temas importantes, como:

  • Objetivo: define o que será comunicado e o porquê da comunicação.
  • Usuário: define o destinatário da mensagem e o método de comunicação.
  • Responsabilidade: define quem é o responsável por elaborar e enviar a comunicação.
  • Tempo: define a data inicial para a comunicação e a frequência com que ela será realizada.

Exemplo de Matriz de Comunicações preenchida (projeto fictício)

Uma dica adicional: deve-se identificar corretamente as necessidades da comunicação e o veículo de comunicação aplicável a cada objetivo/tipo de informação a ser compartilhada.

Já a matriz de responsabilidades tem como principal objetivo ilustrar as conexões entre o trabalho que deve ser realizado com os membros da equipe do projeto e sua relação com outros interessados. Além disso, define quem são os responsáveis por cada atividade planejada.

A matriz de comunicação também é conhecida como matriz RACI. Esse nome surgiu em decorrência das quatro variáveis mais importantes na gestão das responsabilidades de um projeto, R de responsável, A de aprovador, C de consultado e I de Informado. Importante: deve haver um único responsável para cada um dos Produtos/Entregáveis. No entanto, as outras funções (A, C e I) podem ser designadas de maneira repetida no âmbito do mesmo produto ou podem, até mesmo, não ter uma alocação necessária.

Exemplo de Matriz RACI preenchida (projeto fictício)

A vantagem da utilização destas ferramentas é sua a flexibilidade: são facilmente adaptáveis de acordo com o tamanho e complexibilidade dos projetos. Deve-se levar em consideração as expectativas, interesses, potencial impacto e engajamento da parte interessada no projeto para criar um plano de comunicação eficaz. Este plano deve proporcionar ao stakeholder uma comunicação oportuna, com base nas suas necessidades e utilizando os meios de comunicação e frequência que melhor lhes atenda.

É importante ressaltar que, conforme mencionado anteriormente, o nível de interesse da parte interessada no projeto pode variar dependendo da fase. Dessa forma, o plano de comunicação deve ser um documento vivo, que deve ser revisado periodicamente, a fim de continuar atendendo as expectativas dos stakeholders, assim como deve ser capaz de gerar insumos para a promoção das devidas mudanças necessárias às correções de rumo do projeto.

Não podemos esquecer que uma estratégia eficaz para promover engajamento de partes interessadas depende de dez elementos para ser significativa:

Fonte: Elaboração própria

Agora é colocar esse planejamento em prática e ir ajustando suas estratégias conforme a dinâmica de execução exija adaptações e correções de rumo! O que achou? O mapa de stakeholders te ajudou a definir a estratégia de engajamento significativo de partes interessadas do seu projeto? Compartilha com a gente a sua experiência aí na seção de comentários!

Leia mais!

Como criar um mapa de partes interessadas em seu projeto – parte #1

Arquivado em:Gestão de projetos Marcado com:ferramentas, gestão de projetos, mapa de partes interessadas, stakeholders

Ana Beatriz de Souza Esteves

Com 10 anos de experiência em desenvolvimento de projetos, Ana Beatriz é graduada e mestre em Sociologia, e tem MBA em Gestão de Projetos. É especialista em salvaguardas sociais para projetos financiados por agências multilaterais de crédito e na elaboração, implementação e avaliação de projetos e programas. Seu mestrado tem ênfase em avaliação de políticas habitacionais, políticas urbanas e direitos sociais. Além disso, tem experiência na elaboração e condução de avaliações de impacto social, supervisão de projetos sociais, desenho e implementação de sistemas significativos de participação de stakeholders, realização de pesquisas quantitativas e qualitativas, análise de indicadores, preparação, execução e avaliação de operações de crédito. Atuou em operações na área de desenvolvimento urbano integrado e desenvolvimento rural, políticas sociais e políticas públicas focadas ou interligadas na área social. Tem experiência no setor privado, setor público (municipal, estadual e federal), agências multilaterais de crédito (BID e BIRD) e agências de cooperação (UNESCO, PNUD e GIZ), bem como instituições do terceiro setor.

Agatha Conde

Agatha é engenheira ambiental, formada pela Universidade de Brasília, tem MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV e possui a certificação Project Management Professional-PMP do PMI. Tem 5 anos de experiência em projetos financiados por organismos multilaterais de crédito. Atuou tanto na execução de produtos, quanto no gerenciamento e supervisão dos projetos. Atualmente é membro de equipe, como Analista de Operações, dos projetos do Setor de Água e Saneamento – WSA do BID.

Higor Seiberlich Gomes

Higor Seiberlich é Engenheiro de Produção, graduado pela Universidade Federal Fluminense. Tem Pós-Graduação em Empreendedorismo e Inovação também pela UFF e MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas. Tem 13 anos de experiência em Gestão de Projetos, com certificação internacional PMP®, PRINCE2® e PMO-CP®, atuando em projetos de logística, construção civil, offshore e de desenvolvimento.

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Como criar um mapa de partes interessadas em seu projeto – parte #1
  • Gestão de projetos em sete passos
  • Cinco dicas para construir consultas públicas significativas

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

Blogs escritos por funcionários do BID:

Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


Blogs escritos por autores externos:

Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



Política de privacidade

Copyright © 2022 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

Banco Interamericano de Desarrollo

Aviso Legal

Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

facebook
twitter
youtube
We use cookies on our website to give you the most relevant experience by remembering your preferences and repeat visits. By clicking “Accept”, you consent to the use of ALL the cookies.
Cookie settingsACCEPT
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Always Enabled

Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.

Non-necessary

Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.

SAVE & ACCEPT